terça-feira, 31 de agosto de 2010

NINGUÉM PODE TIRAR O CHAPÉU DESSE JEITO!

O Kajuru quando denunciou a pesquisa Ibope e ensacou as outras todas também, fez até um comentário sobre a forma de entrevistar para se chegar ao resultado pretendido. Exemplificou com a popularidade de Lula, dizendo que vão ao nordeste e entrevistam 500 pessoas, vão a São Paulo e entrevistam 5, porisso dá 90% de aprovação.

E analisando os números da pesquisa Ibope, vê-se claramente que Kajuru tem razão, só que é pior do que ele diz. Abaixo, reunimos os dados das cidades pesquisadas em alguns estados e um resumo do Brasil todo. Ali se tem o número de cidades administradas pelo PSDB e coligados, como também o número de cidades administradas pelo PT e coligados. Em seguida, temos o número de cidades administradas pelo PSDB e coligados que foram entrevistadas e também o número de cidades administradas pelo PT e coligados que foram entrevistadas.

Aí, se vê claramente a distorção na hora de escolher as cidades a serem entrevistadas. O desequilíbrio em favor do PT no número de cidades administradas por este partido, é enorme.
Inclusive em alguns estados, só fizeram entrevista em cidades administradas pelo PT, como é o caso de: Rio Grande do Sul e Ceará. Nesses dois estados nenhuma cidade administrada pelo PSDB e coligados foi escolhida para entrevista.

Aqui em Minas Gerais, das 157 prefeituras do PSDB, só 3 foram entrevistadas. Enquanto o PT que tem 109 prefeituras, teve 15 entrevistadas. Um absurdo! Querem colocar palavras na boca do mineiro, isso não é admissível!

Nos outros estados, chama a atenção, a disparidade entre o número de cidades do PSDB, muito menos, e as cidades do PT, esmagadora maioria entre as cidades entrevistadas. Para se ter uma idéia de grandeza, no cenário nacional, enquanto entrevistaram 39(22,80%) cidades administradas pelo PSDB e coligados, na outra ponta, entrevistaram 132(77,20%) cidades administradas pelo PT e coligados. A diferença a favor do PT é de 54,4% em número de entrevistas.

Não é de admirar, que adotando essa maneira de pesquisar, se chegue sempre a um número favorável a Dilma e desfavorável à Serra. Considerando, que toda a mídia se baseia nas pesquisas para repercutir opiniões, fazer comentários e gerar notícia, dando como fato certo e acabado, pode estar gerando na opinião pública geral, uma enorme expectativa, que na verdade pode ser falsa.

Veja os números e faça sua própria análise:

- PERNAMBUCO:

Total de prefeituras do PSDB -18
Total de prefeituras do PT - 8

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: 02
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 07

Total de cidades entrevistadas: 09
Total de entrevistas feitas: 112
Total de eleitores: 6.259.850

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- BAHIA:

Total de prefeituras do PSDB -26
Total de prefeituras do PT - 66

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: 03
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 08

Total de cidades entrevistadas: 11
Total de entrevistas feitas: 168
Total de eleitores: 9.550.898

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- RIO GRANDE DO SUL:

Total de prefeituras do PSDB -19
Total de prefeituras do PT - 60

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: ZERO, NENHUMA
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 13

Total de cidades entrevistadas: 13
Total de entrevistas feitas: 154
Total de eleitores: 8.112.236


- MINAS GERAIS:

Total de prefeituras do PSDB -157
Total de prefeituras do PT - 109

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: 03
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 15

Total de cidades entrevistadas: 18
Total de entrevistas feitas: 226
Total de eleitores: 14.522.090

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- CEARÁ:

Total de prefeituras do PSDB -54
Total de prefeituras do PT - 15

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: ZERO, NENHUMA
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 07

Total de cidades entrevistadas: 07
Total de entrevistas feitas: 98
Total de eleitores: 5.881.584

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- RIO DE JANEIRO:

Total de prefeituras do PSDB -8
Total de prefeituras do PT - 9

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: 01
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 13

Total de cidades entrevistadas: 14
Total de entrevistas feitas: 224
Total de eleitores: 11.589.763

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- SÃO PAULO:

Total de prefeituras do PSDB -205
Total de prefeituras do PT - 60

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: 14
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 22

Total de cidades entrevistadas: 36
Total de entrevistas feitas: 574
Total de eleitores: 30.301.398

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- RESUMO BRASIL PESQUISA IBOPE:

Total de prefeituras do PSDB -785
Total de prefeituras do PT - 547

Cidades do PSDB/COLIGADOS entrevistadas: 39 - TRINTA E NOVE
Cidades do PT/ COLIGADOS entrevistadas: 132 - CENTO E TRINTA E DUAS

Total de cidades entrevistadas: 171
Total de entrevistas feitas: 5.506
Total de eleitores: 134.080.517

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"VOU DEIXAR UM ORGANISMO MUITO FORTE PARA O PRÓXIMO PRESIDENTE NÃO SOFRER O QUE SOFRI" - LULA


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) manifestou preocupação em Plenário, nesta segunda-feira (30), com a possibilidade de uma escalada autoritária como a que se veria atualmente na Venezuela e com o aumento da corrupção no país, caso vença a candidatura governista nas eleições de outubro.

A preocupação, relatou o senador, surgiu por conta de discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco no último final de semana. Lula manifestou a intenção de criar, ao deixar o governo, um "organismo muito forte" para evitar o sofrimento que, segundo ele, teve com a oposição no Congresso Nacional.

- Que organismo é esse a ser organizado para evitar que o novo presidente sofra o que ele sofreu? A vocação autoritária do presidente resplandece no final do seu mandato. Armou um estado policial que realiza espionagem criminosa para alvejar adversários. Diante dos últimos acontecimentos perversos há o prenúncio de eventual futuro ainda mais difícil para o Brasil - advertiu Alvaro Dias.

O parlamentar referia-se às notícias de que não houve quebra do sigilo fiscal somente do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, mas de um total de cinco pessoas ligadas ao partido. A suposição, segundo o parlamentar, é de que tenha sido montada uma "central de dossiês" a partir do comitê de campanha da candidata do PT e ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.

- Desde 2002, foram vários dossiês utilizados, dando margem ao surgimento dos conhecidos aloprados que ficaram impunes, crimes praticados durante a campanha, em nome de um projeto vitorioso que prenunciam um futuro de crimes. Aqueles que praticam crime para chegar ao poder crimes praticarão para nele se manter. A sociedade brasileira precisa estar desperta - ponderou.

Alvaro Dias se disse preocupado em observar que setores da sociedade que deveriam protestar contra atos que significam uma afronta aos direitos individuais garantidos constitucionalmente estão sendo vistos com indiferença.

Críticas ao governo Lula

Em seu discurso, o senador reportou-se a comparações feitas pelo jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, que apontou incoerências do governo Lula ao investir em projetos assistencialistas como o Bolsa Família. Azevedo observou que quando estava na oposição Lula criticou o programa Bolsa Escola e outros implantados pelo governo Fernando Henrique Cardoso, taxando-os de assistencialistas. Posteriormente esses programas foram absorvidos e reunidos no Bolsa Família.

Já o professor de Harvard Ricardo Hausmann, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, disse que Lula, apesar do capital político, não foi capaz de fazer "reformas significativas como as de FHC". Alvaro Dias comentou que, segundo o professor, o próximo presidente não terá a mesma sorte de Lula, de ter tido um "ótimo antecessor" como Fernando Henrique.

Alvaro Dias mencionou ainda que o professor - diretor do Centro para o Desenvolvimento Internacional da Universidade Harvard e renomado especialista em desenvolvimento econômico - afirmou em artigo de 2008 que a política de expansão fiscal alavancada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) é insustentável, com "efeito desastroso" para a economia.

Outro problema identificado pelo economista, no relato de Alvaro Dias, foi o Brasil viver em "um mundo de fantasia". "Só porque o Brasil teve por um trimestre uma taxa de crescimento acima de 7%, o Brasil agora é a nova China e o Lula é um gênio das finanças", disse o economista.

Da Redação / Agência Senado

KAJURU FAZENDO HISTÓRIA

Kajuru desafiou os institutos de pesquisa e fez história no programa Raul Gil. Conhecido por não ter papas na língua e dizer o que pensa, Kajuru foi Kajuru e Raul Gil foi um bunda mole.

No quadro "Eu não tiro o chapéu", perguntado sobre os institutos de pesquisa, Kajuru não só não tirou o chapéu, como disse que as pesquisas são questionáveis. Desafiou que alguém da platéia dissesse que algum dia foi entrevistado ou tinha aparelho de pesquisa instalado em casa. Ninguém da platéia respondeu afirmativamente.

Kajuru pôs em cheque principalmente o Ibope, dizendo que as pessoas de televisão morrem de medo desse instituto. Falou de Carlos Augusto Montenegro, diretor do Ibope e nessa hora, Raul Gil subiu em cima do muro, dizendo que a opinião era do Kajuru.

Kajuru também não tirou o chapéu para Lula, o rei da pesquisa de popularidade. Disse que como pode o Ibope dar 90% de aprovação a Lula? Segundo kajuru, nem Jesus Cristo tem essa aprovação, e mais, como só 4% consideram o governo Lula péssimo e ruim?

Aí, veio a prova dos nove! Raul Gil, talvez na tentativa de puxar o saco de Lula, resolveu perguntar ao auditório quem aprovava o governo Lula. "Quem aprova, bata palmas", instigou. 10% do auditório aplaudiu! Pasmado, Raul Gil, incitou: "Quem não aprova, bata palmas". 90% do auditório aplaudiu!

Raul Gil, pasmado, bem poderia ter dito o seu famoso, "Xiiiiiii", mas se conteve diante de um Kajuru soberano. "Eu não falei, eu não falei!", disse Kajuru, desnudando as pesquisas de opinião. Impossível Lula ter 90% de aprovação e ali ao vivo, no auditório do Raul Gil, os 90% derreterem para 10%!

Kajuru ensacou Ibope, Datafolha, Vox Populi, etc.

A denúncia do Kajuru é grave e sinais de que ele está certo, aparecem no país todo. No caso da disputa presidencial, as pesquisas só estão servindo para se saber até onde vai a coragem desses institutos na escalada de números para Dilma.

Montenegro, citado por Kajuru, deu entrevista à Isto É, dizendo, um mes antes da eleição, que Dilma Rousseff já é presidente. Os números da sua pesquisa, não correspondem ao que se vê nas ruas.

Se criou uma expectativa, na imprensa, amparada nessas pesquisas, de vitória inapelável de Dilma. Porém, como disse Kajuru, fica o desafio para qualquer pessoa, em qualquer ponto desse país, sair à rua e ver se encontra entre o povo esse clima de vitória da candidata de Lula. Quem for às ruas, vai encontrar um clima de indecisão no voto presidencial, pessoas àvidas de informações e alheias à propaganda massiva do "já ganhou" petista!

Se essa eleição não tiver o desfecho pretendido por Lula, Kajuru terá assegurado seu lugar na história política brasileira.

Parabéns Kajuru, cidadão corajoso, honesto e do bem!

Assista o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=0pnzTZPomr8

140 PESSOAS VIOLENTADAS NO SEU DIREITO DE SIGILO E DILMA DIZ QUE É "FACTÓIDE"!


USURPAÇÃO DE CIDADANIA - Dora Kramer

De todos os casos cabulosos ocorridos no governo Luiz Inácio da Silva, o da quebra indiscriminada de sigilo fiscal na delegacia da Receita Federal em Mauá é o mais angustiante.

De Waldomiro Diniz à arquitetura de dossiês na Casa Civil na Presidência da República para atrapalhar o trabalho da CPI dos Cartões Corporativos; das urdiduras da direção do PT envolvendo empréstimos fraudulentos e desvios de recursos em empresas públicas (mensalão), à quebra do sigilo bancário de uma testemunha das andanças do ministro da Fazenda em uma casa de lobby de Brasília, todos tiveram objetivos específicos.

Pretendiam algo: Waldomiro, o homem encarregado pelo então chefe da Casa Civil, José Dirceu, de organizar as relações com o Congresso, cobrava propina de um bicheiro.

O dossiê com os gastos da Presidência quando ocupada por Fernando Henrique Cardoso pretendia (e conseguiu) inibir a atuação dos oposicionistas na comissão parlamentar de inquérito criada para elucidar as razões do aumento nos gastos dos cartões corporativos do governo todo e também para pedir acesso às despesas secretas da Presidência.

Os empréstimos simulados visavam a "lavar" dinheiro que financiava as campanhas eleitorais dos partidos aliados e mantê-los, por esse método, como integrantes da base parlamentar governista.

A quebra do sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa na Caixa Econômica Federal deu-se com a finalidade de tentar desmoralizá-lo como a testemunha que desmentia o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, no caso da casa de lobby. Palocci negou no Congresso e em pronunciamento que frequentasse a tal casa e Francenildo, caseiro do local, atestava que o via sempre por lá.

Os personagens eram conhecidos e os episódios por mais nebulosos que fossem eram compreendidos. Dava para entender sobre o que versavam. Era corrupção e/ou política.

Agora, o que assusta é inexistência de uma motivação específica claramente definida, a amplitude das ações, a multiplicidade de alvos e a tentativa do governo de abafar o caso dando a ele uma conotação de futrica eleitoral.

Evidente que Dilma Rousseff sabe do que se trata quando ouve dizer que 140 pessoas tiveram o sigilo fiscal violado numa delegacia da Receita em cidade das cercanias de São Paulo.

Sabe que estamos diante de algo que pode ser qualquer coisa, menos o que alega: mero factoide, "prova do desespero" da oposição.

Como "mãe do povo", coordenadora do governo e responsável por tudo de maravilhoso que há no Brasil, Dilma deveria ser a primeira - depois do presidente Lula - a se preocupar com o fato de 140 cidadãos terem tido sua segurança institucional violada numa dependência do Estado.

No lugar disso, só faz repetir o mantra da candidata ofendida. Pode ser conveniente, mas não é um acinte?

Assim como soa a provocação ao discernimento alheio a proteção da Receita Federal aos investigados e a tentativa de "vender" a versão fantasiosa sobre a venda de sigilo no mercado negro de informações.

A atitude do governo alimenta a suspeita de dolo. Natural seria que as autoridades se levantassem em defesa da preservação dos direitos e garantias individuais.

Nesta altura, embora seja relevante, não é realmente o mais importante a filiação partidária dos agredidos.

Eduardo Jorge, Ana Maria Braga, Ricardo Sérgio, a família dona das Casas Bahia, tanto faz.

Foram eles, mas poderia ser qualquer um de nós. Quem, aliás, garante que não seremos os próximos a constar de um rol de pessoas vilipendiadas nas mãos de um Estado leviano?

A questão vai muito além do ato eleitoral, é um caso grave de insegurança institucional, pois não se sabe de onde vem isso, aonde vai parar, quem são os responsáveis, como agem e o que pretendem com essa manipulação que cassa a cidadania e espalha insegurança.

domingo, 29 de agosto de 2010

BRASIL E VENEZUELA: TUTELAR A SOCIEDADE


CONTINUÍSMO - DORA KRAMER

O Estado de S. Paulo - 27/08/2010
O presidente Luiz Inácio da Silva não se aguenta: morre pela boca, mas nunca deixa passar uma excelente oportunidade de ficar calado.

Na quarta-feira teve duas chances e aproveitou as duas. Na primeira, contou em público uma versão mentirosa de um episódio ocorrido há oito anos, em que posou de vítima de preconceito por parte do diretor editorial do jornal Folha de S. Paulo. Isso apesar de as testemunhas estarem bem vivas para contestar.

Na segunda vez, discursava aos militares sobre a nova lei que reforça a estrutura do Ministério Defesa quando do coração lhe brotaram as palavras de lamento - sempre "em tom de brincadeira" - por não ter enviado uma "emendinha" propondo ao Congresso "mais alguns anos de mandato".

Note-se que não se referiu a disputa, mas a extensão.

O presidente Lula não se segura. De vez em quando externa o que lhe vai às profundas da alma, coisas que jamais esquece: a derrota da CPMF e a impossibilidade de ter aprovada a chance de alcançar um terceiro mandato sem traumas institucionais.

O problema com o imposto do cheque não é o dinheiro. Isso não faz falta ao governo. Lula não se conforma é com a derrota política que o fez perceber a impossibilidade de aprovar a emenda do terceiro mandato no Senado.

Assuntos sobre os quais nunca cogitamos não vêm à tona assim sem mais nem menos. Muito menos um tema como esse.

Ultimamente o presidente vem fazendo referências cruzadas a respeito. Lamenta o fim do segundo mandato, diz o quanto ficará saudoso do poder, insinua influência permanente no governo da "presidenta" que já considera eleita e ordena à tropa que empenhe todo esforço na eleição de uma bancada gigante de senadores.

De preferência derrotando todos aqueles que lhe fizeram oposição mais aguerrida. Não quer só maioria, quer vingança.

E para quê, se chega ao fim o seu tempo?

Aí é que está. Se realmente conseguir eleger Dilma a Lula parecerá que pode conseguir qualquer coisa. Maioria no Senado, voltar à Presidência em 2014, exercê-la de fato até lá com o beneplácito da "presidenta" de direito.

Por que tanta vontade de ter maioria no Senado, qual o projeto que indica essa necessidade?

No caso de Dilma não se aplica o preceito de que a criatura dá adeus ao criador tão logo assuma o poder. Ocorre quando o criador não tem o controle real das coisas, a começar pelo partido e pela figura que atua no imaginário popular.

Se ousar contra ele, a criatura sabe que a tempestade não lhe será leve.

Muito além. Não é (só) a liberdade dos humoristas que está sendo violada com as proibições impostas pela Lei Eleitoral. São as garantias de toda a sociedade, além da Constituição como fiadora da liberdade de expressão.

De onde é louvável a iniciativa da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão de entrar com ação direta de inconstitucionalidade contra o veto ao exercício da crítica política nos 90 dias que antecedem as eleições.

Lamentável é terem se passado 13 anos de (quase) total insensibilidade com a violência da lei, a despeito dos isolados reclamos.

Meta comum. Os caminhos são diferentes, mas o objetivo dos governos da Venezuela, da Argentina e do Brasil é o mesmo: tutelar a sociedade e assegurar trânsito livre de críticas aos respectivos projetos de poder, por intermédio do controle da informação.

O governo Lula ensaia, recua e insiste em manietar a imprensa por meio de instâncias colegiadas e sugestões corporativas. Os Kirchner alteram as leis para prejudicar os grandes grupos de comunicação.

Chávez é explícito. Hoje prende e arrebenta, mas nem sempre foi assim, embora caminhe nesse sentido desde o início. Os fascinados por "governos do povo" - os bem-intencionados, não os vendidos - é que não percebem o andar da carruagem do autoritarismo.

Só se dão conta e protestam quando suas vozes já não podem mais ser ouvidas.

INSTITUTOS DE PESQUISA, VÃO TOMAR BANHO NA SODA!

Bom a situação é a seguinte: em Minas, Anastasia saiu da rabeira das pesquisas e vai dar um "Sapeca Iáiá" em Hélio Costa, o candidato de Lula. Pela segunda vez o Hélio "de Costas" vai perder uma eleição em Minas e dessa vez será sua "pá de cal" na política. Onde está Lula que não consegue socorrê-lo?

Com o que as pesquisas dizem da popularidade Lula, bastaria que o semi-deus baixasse o polegar para que a turba enfurecida aclamasse 'de Costas" e decretasse a derrota de Anastasia. Mas aqui, nas montanhas de Minas, não é bem assim!

Eu e Vania, fizemos uma pequena viajem a uma cidade vizinha, uma das grandes de Minas, Uberlandia. Conversamos com zeladores de banheiro, vendedores de atacadistas, funcionários de shopping, supermercado, guardadores de carro e durante a viajem conversamos com frentistas de postos, enfim, procuramos aqueles que supostamente aprovam o governo Lula.

Não encontramos ninguém falando bem do governo, falaram mal do atendimento do SUS, da dificuldade de aposentar, do temor que aumentem a idade mínima de aposentadoria e creditam tudo isso a Lula! Perguntamos sobre o Brasil da propaganda de Dilma na tv, todos disseram que é uma mentira montada, seria bom viver lá, mas onde está aquilo?

A maioria não tem escolha definida para presidente e importante nenhum disse que votaria em Dilma. Fiquei animado com o que vi e ouvi, sempre achei que Lula está manipulando as pesquisas na busca de matar a eleição em um turno, e fiquei mais certo disso.

E quando se explica o teor do PNDH3, ficam horrorizados, pedem mais informação. No shopping chegou a se formar uma aglomeração em torno de nós, quando explicávamos numa loja, clientes, vendedores da loja e lojas vizinhas. Dizem que não sabiam dessas coisas!

Vânia que tem um excelente discurso de convencimento sobre as polêmicas do PNDH3, recebeu pedidos de envio de material sobre o PNDH3, pessoas passaram seus emails a ela e prometeram repassar aos amigos.O nosso povo está sendo levado como gado para o matadouro! Serra precisa focar nessas coisas!


Sinceramente, fizemos essa experiencia, com um certo temor, de sermos recebidos a "pauladas" por trabalhadores militantes, vigilantes, a serviço do professor de Deus, que hora, habita o Planalto. Mas não aconteceu nada disso, as pessoas gostam de falar sobre o assunto e vão se soltando devagar, inicialmente tímidas, adquirida a confiança, no final já estão desancando o grande timoneiro, em desabafo.

As pessoas preocupadas com a democracia, devem tentar esse tipo de experiencia e poderá dar uma grande contribuição à cidadania.

A eleição está em banho maria, com uma grande massa de eleitores ainda sem saber em quem votar, e esses, é que definirão quem será o próximo presidente. A campanha de Serra tem que deixar de falar bem de Lula, deixar de endossá-lo, isso causa mais confusão para esses eleitores que, calados, desaprovam Lula. Querem outra opção, mas vêm o principal candidato da oposição falar bem do presidente que desaprovam, porisso não definiram o voto.

Aqui em Minas, as coisas não estão como o Ibope diz. E se o Ibope já vendeu a alma, não quis vender o corpo, porque se a estratégia de Lula furar, o instituto vai tentar sobreviver, mesmo arranhado. Faz o que então? Admite a virada na eleição para governador, agarrando-se na verdade por aí, mas, agrada o semi-deus do Planalto não admitindo a virada para presidente.

E nos outros estados chave? Alckmin em São Paulo, vence em primeiro turno! Beto Richa lidera no Paraná! E nada disso se reflete em dados positivos à Serra? Simplesmente increditável!

Aqui em Minas, quando se vê uma situação inacreditável como essa e insistem na sua continuidade, temos nossa maneira particular de expressar descrédito.
Pedindo desculpas, não vou xingar, mas, Ibope, Datafolha e institutos nanicos, por favor, vão todos tomar banho na soda!

sábado, 28 de agosto de 2010

OS ARAPONGAS DA RECEITA


Hamilton Mathias, é o nome do araponga.

Mathias é delegado do Sindireceita (Sindicato dos servidores da Receita) no grande ABC, região de origem do PT. É conhecido na região pela intensa atividade sindical.

Segundo o processo interno aberto pela Receita para investigar o episódio, apenas uma mesa vazia separa Hamilton Mathias do computador de Adeildda Ferreira dos Santos, usado para violar os dados fiscais de Eduardo Jorge e de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Gregório Marin Preciado e Ricardo Sérgio, todos ligados ao alto comando do PSDB.

Desde 2003, o Sindireceita agraciou políticos do PT com a medalha "“Mérito Público Evandro Lins e Silva". Entre os agraciados estão os deputados Antonio Palocci e João Paulo Cunha.

Ele negou conhecer Eduardo Jorge e disse que nunca recebeu qualquer ordem para acessar os seus dados.

Admitiu que sabia que Adeildda tinha a senha da servidora Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva. "A própria Antonia contou-lhe", segundo o depoimento.

O código dela foi usado, a partir do computador de Adeildda, para consultar e imprimir as declarações de renda dos tucanos no dia 8 de outubro do ano passado.

Em nota divulgada na sexta-feira à noite, Antonia voltou a negar envolvimento com episódio e desmentiu as acusações feitas pela Corregedoria da Receita de que há indícios de um esquema de venda de dados fiscais na agência de Mauá.

Em depoimento à corregedoria, ela afirmou que emprestou a senha a Adeildda e à funcionária Ana Maria Cano, mas as duas também dizem que não têm responsabilidade no episódio.

Além de Hamilton Mathias, a Corregedoria já ouviu as outras duas pessoas que, teoricamente, trabalham na mesma sala onde os sigilos foram violados: Júlio Cezar Bertoldo e Gisleine Morgado. Ambos também negam participação na quebra dos sigilos fiscais dos tucanos.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

QUEBRA DE SIGILO, AMPLA, GERAL E IRRESTRITA


A apresentadora Ana Maria Braga e os donos da rede atacadista Casas Bahia tiveram os sigilos fiscais quebrados na mesma agência da Receita Federal que acessou os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, os dados de Ana Maria Braga foram acessados semanas antes da quebra de sigilo do tucano.

Cinco pessoas da família que é dona das Casas Bahia também tiveram o sigilo quebrado na mesma delegacia, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Os acessos aos dados da família Klein foram feitos entre agosto e dezembro de 2009.

A assessoria da apresentadora Ana Maria Braga não foi encontrada para comentar o assunto. Já a assessoria das Casas Bahia afirmou que a família Klein tomou conhecimento da quebra de sigilo pela imprensa e não vai se pronunciar.

A Receita Federal, também por meio de sua assessoria de imprensa, disse que ainda está tomando conhecimento das informações e ainda não definiu se vai se pronunciar.

A informação de que os dados da apresentadora e da família Klein foram quebrados constam no mesmo relatório da Corregedoria da Receita que apura a quebra de sigilo de Eduardo Jorge. Nesta semana, o caso do vazamento dos dados voltou à tona e outras pessoas ligadas ao PSDB também teriam sido alvo da quebra de sigilo.

Em entrevista coletiva para falar sobre as investigações, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou que o órgão está constrangido e traumatizado e foi pego de surpresa.

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou a responsabilizar a campanha da adversária, Dilma Rousseff (PT), pela violação de dados fiscais sigilosos de integrantes de seu partido e disse que era ele o alvo da "armadilha".

"Não são denúncias. São fatos. É um crime contra a Constituição. A candidata Marina (Silva, do PV) tem razão: se esse pessoal faz isso na campanha, imagina no governo", disse ele a jornalistas depois de conceder uma palestra para militares da reserva no Clube da Aeronáutica do Rio de Janeiro.

"Agora, foi uma armadilha que tentaram armar contra mim. Mas eles têm sempre um problema contra mim: eu sou ficha limpa. Toda eleição o PT costuma fazer a mesma coisa. Teve aloprados na última eleição e dossiê agora", disse.

O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, disse nesta sexta-feira que a Receita tenta encobrir o PT com a informação de que não há indícios de motivação eleitoral no vazamento de informações de dados sigilosos. Segundo ele, o secretário do órgão, Otacílio Cartaxo, está pondo em risco a instituição ao "blindar" o partido que o nomeou.

- Desde o dia do primeiro depoimento dele eu já tinha dito que era "embromation", que eles estavam empurrando com a barriga. Até ontem, quando me entregaram o material, disseram que era sigiloso e insistiam que não poderiam falar a respeito. No processo que me entregaram não havia nenhuma informação sobre isso ( o esquema de venda de informações fiscais). Como, de um dia para o outro, ele descobre e comprova esses indícios ao ponto de dar declarações que botam na berlinda a instituição que ele trabalha? - questionou.

A ESPIONAGEM VAI FICAR PORISSO MESMO?


Editorial de " O Globo"

O que era um vazamento identificado na delegacia de Mauá, na Grande São Paulo, da Receita Federal, se transforma num transbordamento de grandes proporções.

Embora já seja inconcebível e grave crime um único desvio de informações privadas sob a guarda do Estado, o escândalo da invasão de arquivos da Receita para a captura de declarações de imposto de renda do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, ganha ainda maiores proporções com a descoberta de que outros tucanos também foram atingidos pelo aparelho instalado naquela delegacia.

A invasão dos arquivos de dados fiscais do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações de FH; de Ricardo Sérgio, diretor do Banco do Brasil na mesma época em que Mendonça de Barros conduzia a privatização das telecomunicações; e de Gregório Marin Preciado, marido de uma prima do candidato José Serra, denuncia a intenção da empreitada: encontrar algo para fragilizar o PSDB.

Os contornos da patranha ficam ainda mais claros ao se constatar que o roubo dos dados ocorreu no final do ano passado, às portas de uma campanha eleitoral, àquela altura já antecipada pelo presidente Lula, e tudo no mesmo dia, num espaço de quase 20 minutos. E sempre por meio do computador da servidora Adeilda Ferreira dos Santos, com a senha de Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, chefe daquela sucursal do Leão.

Em maio, a “Veja” noticiou que assessores contratados para o comitê da candidata Dilma Rousseff tentavam montar uma usina de dossiês contra Serra, além de outros tucanos, Eduardo Jorge entre eles. No mês seguinte, a “Folha de S.Paulo” revelou que dados fiscais de Eduardo Jorge circularam nesse bunker dilmista.

Fecha-se a degradante e perigosa história — perigosa para a sociedade.

Em sua defesa, o PT lembra ter pedido, já no início do escândalo, que a Polícia Federal entrasse no caso. Tem razão, é mesmo acertada medida. Também está certo Eduardo Jorge em não confiar na lisura do trabalho de corregedoria da Receita.

Aliás, o alcance da quebra de sigilo só foi conhecido porque o tucano conseguiu, por via judicial, que a Receita lhe entregasse os resultados da investigação. Foi possível, então, saber a dimensão do crime: mais de cem arquivos de contribuintes não residentes na jurisdição da delegacia de Mauá foram invadidos. Entre eles, alguns da família Klein, das Casas Bahia; e da apresentadora do programa da TV Globo “Mais você”, Ana Maria Braga.

O assunto é muito sério, pois alerta para a fragilidade em que se encontram o estado de direito e a segurança institucional. Quando grupos utilizam postos na máquina burocrática para atacar adversários e ajudar aliados, a necessária impessoalidade do Estado é revogada.

O Brasil se aproxima, em alguma medida, do modelo de Estado a serviço de interesses de esquemas, em voga no Leste da Europa até a queda do Muro de Berlim, na década de 80. Até hoje, a Rússia, por exemplo, padece do problema.

É imprescindível, portanto, que defesas do Estado sejam acionadas para preservar o regime republicano, abalado devido à infiltração de aparelhos político-sindicais em áreas que têm de prestar serviços com estrita isenção ideológica.

A Justiça começa a fazer a sua parte. Falta a PF demonstrar o mesmo. Este caso é um divisor de águas; não pode haver impunidade.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

GOVERNA LULA ESPIONA OS CIDADÃOS. BOLCHEVISMO Á SOLTA!

do jornal "Estado de São Paulo"












O computador que violou os sigilos fiscais de quatro tucanos também foi usado para abrir e imprimir a declaração de renda da apresentadora Ana Maria Braga, da Rede Globo.

Os dados de Ana Maria foram acessados às 11h15 do dia 16 de novembro do ano passado no computador da servidora Adeildda Ferreira Leão dos Santos, na delegacia da Receita Federal em Mauá (SP).

Semanas antes, no dia 8 de outubro, o mesmo equipamento acessou os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de três pessoas ligadas ao alto comando do partido, conforme revelou ontem O Estado de S. Paulo.

A consulta aos dados fiscais de Ana Maria Braga está na página 433 do processo aberto pela Corregedoria da Receita Federal para investigar o episódio envolvendo Eduardo Jorge.

Procurada na manhã desta quinta-feira pelo O Estado de S. Paulo, a apresentadora negou qualquer relação tributária na região de Mauá. Segundo sua assessoria, a declaração de renda dela é feita na cidade de São Paulo, onde reside.

Por meio de sua assessoria, afirmou que está "surpresa" com isso e que pretende consultar os advogados para decidir o que vai fazer. Ela informou que nunca foi notificada de qualquer problema com a Receita Federal.

No processo da Corregedoria, há a relação de pedidos feitos pelos próprios contribuintes à agência de Mauá para obter cópias das declarações de renda. O nome de Ana Maria Braga não aparece nesses pedidos.

A Receita montou uma tabela com todos os acessos feitos, entre agosto e dezembro de 2009, a partir do computador de Adeildda e de mais duas servidoras consideradas suspeitas de violarem os dados dos tucanos. No quadro, há a data, o horário, o computador de origem e o CPF do contribuinte alvo do acesso da Receita.

O CPF de Ana Maria Braga, de número 763.035.608-06, aparece numa consulta em 16 de novembro por meio do computador identificado como "10.58.56.17", o mesmo usado para acessar as informações dos tucanos.

Segundo a informação da Receita, os servidores acessaram a declaração de renda de 2009 da apresentadora do programa Mais Você. A reportagem cruzou o CPF com o site da Receita, onde aparece "Ana Maria Braga Maffei", o nome completo da jornalista da Rede Globo.

A investigação da Receita e os depoimentos de pelo menos oito funcionários da agência revelam, no mínimo, um descontrole de senhas e acessos a dados considerados sigilosos de contribuintes brasileiros.

As funcionárias investigadas no episódio das pessoas ligadas ao PSDB negam envolvimento com as consultas. Dona da senha que abriu essas informações, a servidora Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva alega que repassou o código a colegas de trabalho e diz que não tem responsabilidade no caso.

As informações ligadas ao vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, foram parar num dossiê que circulou pelas mãos de integrantes da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

A oposição acusa setores do governo de violarem sigilos fiscais para fabricar dossiê no período eleitoral. Os servidores do Fisco abriram, a partir do mesmo computador, os dados sigilosos de Eduardo Jorge e de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregório Marin Preciado, todos vinculados ao alto comando tucano.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

LULA NUNCA ESQUECE

Durante comício em Campo Grande (MS), na noite desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o publisher da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho, por um episódio ocorrido em 2002, quando foi cobrado, em almoço no jornal paulista, por não falar inglês.

Em elevados decibéis, ao lado dos candidatos Dilma Rousseff e Zeca do PT, Lula criticou os que o viam como "cidadão de segunda classe ou verdadeiro vira-lata".

"Me lembro como se fosse hoje, quando eu estava almoçando com a Folha de São Paulo. O diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: "O senhor fala inglês? Como é que o senhor vai governar o Brasil se o senhor não fala inglês?"... E eu falei pra ele: alguém já perguntou se Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português!", alvejou. A plateia o interrompeu, com gritos e aplausos. "Era eu, o subalterno, o colonizado, que tinha que falar inglês, e não Bill Clinton o português!".

"Houve uma hora em que eu fiquei chateado e me levantei da mesa e falei: eu não vim aqui pra dar entrevista, eu vim aqui pra almoçar... Levantei, parei o almoço... E fui embora", prosseguiu. "Quando terminou o meu mandato, Zeca... terminei sem precisar ter almoçado com nenhum jornal! Nunca faltei com o respeito com a imprensa... E vocês sabem o que já fizeram comigo...", encerrou o presidente.

Para quem sabe ler, um pingo é uma letra, essa história revela um profundo ressentimento com a imprensa e até com quem sabe falar ingles. Lamentável!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

AS URNAS ELETRONICAS INDIANAS FORAM FRAUDADAS. QUAL A SEGURANÇA DAS NOSSAS?


Não é teoria da conspiração, mas estou preocupado, com as circunstancias que se desenham para essa eleição de outubro. Existe uma orquestração geral para se aceitar como unânime a eleição de Dilma Rousseff, através dos números das pesquisas e sua repercussão imediata, e, às vezes a repercussão começa antes da divulgação na imprensa. Sempre no dia anterior, através de "vazamentos" em blogs e colunas.

Existe um cenário, pronto e acabado para se aceitar como inapelável a vitória da candidata oficial.

Acabou de explodir na imprensa mundial, a descoberta da fraude nas urnas eletrônicas da India, muito parecidas com as brasileiras e tidas como mais seguras que as nossas.

Veja o parecer de Amílcar Brunazo Filho, membro do CMIND( Comite Multidisciplinar Independente). Brunazo, 60 anos, é engenheiro, assistente técnico em perícias em urnas eletrônicas, acompanha o desenvolvimento dos sistemas do TSE desde 2000 e conhece o nosso sistema e suas urnas como poucos.

Segue o parecer:

"O Brasil e a Índia são os únicos países que ainda usam máquinas de votar de 1ª geração em larga escala. Máquinas dessa geração estão sendo abandonadas e até proibidas em outros países, como nos EUA, Rússia, Holanda e Alemanha. Até o Paraguai abandonou as 20 mil urnas brasileiras que tinha recebido de graça.

Máquinas de votar de 1ª geração tem por característica a gravação eletrônica direta do voto e são denominadas DRE (de Direct Recording Electronic voting machines). Estas máquinas (DRE) são consideradas equipamentos de votação de 1ª geração porque não atendem ao "Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais", isto é, não possibilitam uma conferência da apuração que seja feita de uma forma independente do próprio software das urnas-e.

Os equipamentos de votação mais avançados, de 2ª e de 3ª geração, atendem ao "Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais" e possibilitam uma conferência da apuração totalmente independente do próprio software das urnas-e.

A diferença técnica entre as urnas-e brasileiras e indianas é que estas tem software fixo (firmware) gravados em chip soldados na placa-mãe enquanto as brasileiras possuem software variável (modificado a cada eleição) carregados por meio de um soquete externo (flash-card externo "de carga"). Por este detalhe, o modelo indiano dá mais trabalho para ser violado.

Uma demonstração de violação urnas de modelo idêntico ao brasileiro (de carga externa do software) havia sido apresentada em 2006 (veja este link) por uma equipe de Princeton que incluia o Prof. J. Alex Halderman. Agora, em 2010, foi apresentada uma demonstração de violação das urnas indianas (clique aqui para saber mais) pelo mesmo Halderman e pelo ativista indiano Hari Prasad, que conseguiu um exemplar de urna indiana de fonte anônima.

Em vez de reconhecer a inevitável fragilidade das máquinas de votar de 1ª geração e proceder a migração para uma geração mais avançada e segura, a Comissão Eleitoral da Índia (equivalente do nosso TSE) laborou para prender o Hari Prasad para que ele revele a fonte que lhe forneceu uma urna para teste. Enfim, optaram por "retirar o sofá da sala" quando descobriram que o "Ricardão estava confraternizando com a mulher no dito sofá".

E há mais alguns pontos em comum nos procedimentos das autoridades eleitorais da Índia e do Brasil: 1. ambos afirmam repetidamente que seus equipamentos são 100% seguros contra fraude; 2. em julho de 2009, a Comissão Eleitoral da Índia anunciou que permitiria um teste de segurança público em suas urnas; 3. imediatamente depois (ago/2009) o nosso TSE fez o mesmo anúncio; 4. como as condições de ambos testes eram muito restritivas, ninguém se apresentou para os testes públicos, nem lá, nem cá. No Brasil, os partidos que haviam previamente solicitado o teste desistiram diante das restrições impostas.

Aí surgiram umas diferenças: 1. em ago/09, a Comissão Eleitoral da Índia anunciou o "sucesso" de seu equipamento já que ninguém se apresentou para tentar violá-lo; 2. em out/09, observando a repercussão negativa do "teste sem testadores" na Índia, o nosso TSE enviou convites-convocações para uma porção de repartições públicas para que enviassem pretensos "hackers" para participar de seus testes. Os funcionários públicos enviados e outros convidados não tinham nenhuma capacitação para tal serviço e não tiveram sucesso; 3. em mar/10, o Hari Prasad conseguiu um exemplar da urna indiana e levou-a para ser testada pelo pessoal de Princeton. Como os “testadores”, agora, eram capazes para o serviço, o teste teve sucesso.

Eu tenho certeza que as urnas brasileiras também não resistiriam a um ataque realizado por gente capaz."-Amílcar Brunazo Filho

O QUE É ISSO?


É frequente se ouvir histórias de políticos recorrendo a macumba, magia negra, etc, para se eleger, na política brasileira. E realmente há uma relação muito próximo de alguns políticos com o chamado oculto.

Antigamente, os políticos conseguiam esconder essas relações, mas hoje, a internet não deixa escapar nada. Ficamos sabendo de um altar satanico, construido em Belo Horizonte, durante a gestão do ex-prefeito Fernando Pimentel, do PT, hoje coordenador da campanha de Dilma Rousseff.

O altar fica na trincheira da Avenida Antonio Carlos, na Pampulha, conforme se pode conferir na foto. Trata-se de uma figura estranha, composto de várias partes de animais, com o corpo principal parecido com uma cobra.

Esse demonio se chamaria Javna e segundo a mitologia satanica, é uma entidade que para manter sua eternidade, precisa que uma semana por ano, roube energia dos humanos. Daí sua localização na trincheira da avenida Antonio Carlos, local de transito de milhares de pessoas que estariam tendo sugadas pequenas quantidades de energia, sem se dar conta.

Se voce pesquisa na internet sobre o assunto, aparecem alguns sites dizendo que é mentira, história para boi dormir, etc, tentando desviar do assunto. Mas o fato, é que o altar ou sei lá o que, existe realmente, não é mentira.

Veja um depoimento:
"Estavamos indo pra aula no sábado, da nossa querida professora Marília, quando o Eduardo, vulgo Dudu, começou, de forma quase incompreensível, a falar sobre um demônio embaixo da trincheira da av. Antônio Carlos, bom como sempre não acreditei no que o maluco estava falando, foi quando ele me mostrou um panfleto, todo amassado, que mostrava um bodão no meio da trincheira, lógico, o panfleto era de cunho evangélico e, que mostrava a trincheira como a morada do "coisa ruim". O nome do suposto demônio que estava esculpido nas profundezas da trincheira era "Javna", o de vida eterna.
Foi quando, voltando da aula, passamos por dentro da trincheira, e pro meu espanto, estava o bicho lá embaixo, feio pra cara..., putz, parece uma cobra com cabeça de bode, tipo um, sei lá..o negócio é feio pra caramba... "

O artista responsável disse que se trata de uma homenagem aos animais do zoológico (por isso havia diferentes partes de animais na estátua), e que essa história de Javna era invenção. O assunto parece ter sido esquecido, apesar de muitas pessoas se recusarem a passar por dentro da trincheira.

A trincheira fica na interseção das avenidas Antônio Carlos e Santa Rosa, na Pampulha, por onde passam diariamente 83 mil veículos nos dois sentidos da Antônio Carlos. A obra, que faz parte do projeto de construção da estação BHBUS Pampulha, idealizado por Oscar Niemeyer, custou R$ 9 milhões com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

Panfletos acusando Fernando Pimentel da construção do altar, foram objetos de apreensão durante o processo eleitoral que o levou à reeleição, a pedido do mesmo.

DILMA ARREGA DO DEBATE


Dilma Rousseff, candidata petista, correu do debate da Rede Canção Nova/Aparecida. Naturalmente que ia ter que responder sobre o PNDH3, como os outros 3 candidatos o fizeram. Inclusive, Plínio foi enfático, dizendo que quem tinha que estar ali respondendo sobre PNDH3 era Dilma. Completou dizendo que a ausencia de Dilma era um desaforo a todos os católicos do Brasil.

O arrego da candidata petista se tornou alvo dos presentes, como não poderia deixar de ser.

"Dos quatro candidatos tem uma que não poderia deixar de estar aqui. No entanto, essa senhora que é uma incógnita, que foi inventada pelo Lula, essa senhora manda uma cartinha e foge do debate", falou Plínio Sampaio antes de ser interrompido pelas palmas dos presentes no auditório.

O candidato Plínio de Arruda Sampaio usou parte de seu tempo no terceiro bloco do debate promovido pela Rede Canção Nova/Aparecida, para voltar a criticar Dilma Rousseff. "Sabe o que ela está fazendo? Ela está tuitando", criticou o socialista. "Essa realmente é que deve ser cobrada amanhã", afirmou o candidato sobre a candidata petista.

"A não vinda da Dilma Rousseff aqui não é por agenda. É por apenas dificuldade de se explicar", sacramentou Serra em suas considerações finais.

Após o debate promovido pela Rede Canção Nova/Aparecida , o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, voltou a criticar a ausência de sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT), no confronto. "O debate promovido pela igreja não fere a laicidade, muito pelo contrário, a igreja está levando a palavra dos candidatos que se apresentam para dirigir o Brasil. A ausência dela (Dilma) foi ruim (...) não é por medo, mas por dificuldade de se mostrar e explicar as coisas que estão acontecendo", afirmou. O debate foi realizado no auditório da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, nesta segunda-feira (23).

Serra ainda disse que com a ausência de Dilma, a população perde a oportunidade da comparação entre as propostas dos candidatos. "Ela é uma candidata forte que tem o apoio da máquina". O tucano afirmou que é necessário conhecer para exercer a liberdade de escolha. "A democracia exige o conhecimento para se exercer a liberdade de escolha por quem se está escolhendo".

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

AONDE QUE SERRA TEM MENOS DE 40%?


Lula amanheceu hoje, nas portas de fábricas, pedindo voto para sua candidata Dilma.

Com as pesquisas anteriores dizendo que Dilma está na frente e mais duas que saem amanhã, dando uma diferença de mais de 20 pontos, por que Lula está madrugando em porta de fábrica, coisa que ele não faz desde a década de 80? Seria saudades dos "cumpanhêro"?

Tem alguma coisa não encaixando nessa história.

Saindo das fábricas, correu para uma reunião com empresários paulistas. Lá se deu ao luxo de repreender o eleitorado paulista por não ter eleito Delfim Neto, para o Congresso. Esse mesmo Delfim Neto, disse em 1989, que se quiséssemos ficar livres de Lula, era só deixá-lo governar uma vez, depois nunca mais se ouviria falar de Lula. As pessoas mudam de opinião.

A Folha de São Paulo fez uma enquete perguntando quem achava que a eleição estava definida com base nos números das pesquisas. Pois bem, 51% dos que responderam acham que a eleição não está definida.

O blog do Noblat também perguntou, com base na pesquisa, quem achava que Serra ainda tinha chances de vencer. 44,11% dos entrevistados acha que Serra ainda vencerá.

A rádio Jovem Pan, fez uma enquete entre todos os presidenciáveis e Serra venceu disparado.

Portanto, digam o que disserem as pesquisas, eu não acredito que Serra tenha menos de 40% do eleitorado, hoje.

O presidente se mostra preocupado correndo atrás de votos como se sua candidata estivesse atrás. Plantam notícias na imprensa e essa, apressadinha, repercute, mas na hora de desmentir não é apressada. Como aconteceu com Arthur Virgílio, anunciaram que ele tinha abandonado Serra, mas hoje o senador desmentiu: "Isso não faz o menor sentido. Não falei com ninguém a respeito. Sou líder do partido e o candidato do partido, e o meu também,
é Serra", garantiu Virgílio.

Nota-se um movimento orquestrado e escorado nessas pesquisas dos 4 institutos e repercutido na imprensa por colunas e blogs, no sentido de levar o eleitorado de Serra ao desanimo, de maneira que se sinta desmotivado até de comparecer para votar. Parece que contam com uma jogada de toalha pelo eleitorado de Serra para se sentirem seguros. Com toda essa armação eles ainda não estão seguros da vitória.

Lula evoca até Deus, Dilma fala em compromisso sagrado. Ora, uma vantagem como a que as pesquisas dizem, não fariam o presidente acordar de madrugada e nem suar os, já ralos, cabelos da cabeça.

Se Serra e seu eleitorado, mantiverem cabeça fria e firmeza até 03 de outubro, poderá se descobrir ao final dessa campanha, a maior tentativa de estelionato eleitoral da história desse país.

PROTESTO BEM HUMORADO


Era para ser um ato de protesto indignado. A seriedade, porém, não durou mais do que sete minutos, tempo suficiente para que os comediantes ouvissem quietos — atendendo a um veemente "xiii, silêncio!" — a leitura do manifesto contra a proibição imposta ao humor no período eleitoral.

Em seguida, um dos líderes do movimento, Fábio Porchat, do grupo Comédia em Pé, pegou o megafone e puxou as primeiras "palavras de ordem":

— Um, dois, três... Quatro, cinco, seis... Sete, oito, nove... Dez, onze, doze...

Comediante jamais perde a piada, mesmo quando se sente acuado. Enquanto caminhavam ontem pela Avenida Atlântica, do Hotel Copacabana Palace ao Leme, no protesto batizado de Humor Sem Censura, e que reuniu cerca de 500 pessoas, Marcelo Madureira, Sabrina Sato, Bruno Mazzeo, Hélio de la Peña, Marcius Melhem e outros "manifestantes" fizeram um show de improvisação para pedir o fim do que classificam de censura da Justiça Eleitoral ao humor político.

— Humorista unido, jamais será comido — bradaram os comediantes, seguidos por uma legião de tietes que disparavam fotografias.

A manifestação, durante a qual foi lançado um abaixo-assinado, exigia a revogação de uma norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proíbe, desde 1997, a veiculação, por rádio ou TV, de entrevistas ou montagens que "degradem ou ridicularizem" candidatos, partidos políticos ou coligações:

— Se é assim, a Justiça tem de proibir também o maior programa de comédia em exibição no Brasil, que é o horário eleitoral gratuito. É tudo muito engraçado. Se eles têm direito de fazer o seu humor, por que não podemos fazer o nosso também? — indagou um inconformado Sérgio Mallandro.

Alguns metros de caminhada à frente, alguém denunciou:

— Iu, iu, iu... Tiririca nos traiu!

A frase, repetida em coro, denunciava que Tiririca, candidato a deputado federal em São Paulo, havia "traído a classe" ao se debandar para o outro lado. A certa altura, a ausência de repressão foi notada:

— Cadê a polícia?

Em uníssono, os manifestantes passaram a cobrar: "Queremos apanhar."

Depois, imitaram o grito das torcidas de futebol, recheado por um sonoro palavrão, para expulsar da passeata cabos eleitorais que insistiam em infiltrar bandeiras de partidos políticos.

Naquele momento, o ato se aproximava da Avenida Princesa Isabel, inspirando Marcelo Madureira, da turma do Casseta, a fazer um convite coletivo:

— Vamos à Cicciolina? — referindo-se ao inferninho perto dali.

O ato terminou em pizza na Fiorentina, tradicional restaurante do Leme, mas Fábio Porchat está convencido de que a iniciativa vai render frutos.

domingo, 22 de agosto de 2010

HUMOR SEM CENSURA, VIDA SEM CENSURA




Bruno Mazzeo, Sabrina Sato, Danilo Gentili e outros humoristas famosos se reuniram neste domingo (22) para protestar contra a lei que proíbe os programas de humor de satirizar os candidatos políticos da próxima eleição brasileira, realizada no próximo mês de outubro. A passeata "Humor Sem Censura", aconteceu na orla do Rio de Janeiro, e contou com a apresença de uma multidão de pessoas.

Unidos pela primeira vez, os programas de televisão "Pânico na TV!", "Casseta e Planeta Urgente" e "CQC" marcaram presença no evento e vestiram a camisa da passeata, que estampava um "palhaço mudo".

É interessante que essa proibição só vem a calhar para os maus políticos, porque a sátira também promove, desde que o político não seja um ficha suja. Prevalece aquela máxima: quem não deve, não teme!

Se beneficia também o governo Lula, que fica protegido das críticas ao seu desempenho e apesar de deixar a "canela exposta' a todo momento para a crítica humorística, isso não pode ser aproveitado, por causa da censura.


O grupo Casseta e Planeta reclama de censura "velada" de Lula através de "recadinhos" tipo: "olha, a Marisa não gostou..."


Maria Adelaide Amaral, autora do remake TITI, da Globo, desabafou, nessa semana, contra a censura, inclusive dizendo que no governo corrupto de Collor se podia falar o que quisesse, diferente do atual governo. Ela diz que nesse governo, as pessoas se movem como em areia movediça, sujeita a processos e censura, citando o caso do jornal O Estado de São Paulo que continua sob censura.


Disse também, que um remake de "Que Rei Sou Eu?", seria impossível de fazer hoje, por essa situação de censura velada e por causa das "carapuças' que iam encaixar na cabeça de muitos políticos, além do fato da rede Globo sempre estar na mira do governo, não toparia fazer esse remake.


Maria Adelaide disse que adoraria fazer um remake de "Que Rei Sou Eu?" porque estamos vivendo um tempo de corrupção e de cinismo, impemsável, e a censura vem na forma de proteção à moral, aos bons costumes, quando na verdade quer encobrir a realidade.

Citou o poema atribuido a Maiakovski:
“Na primeira noite eles se aproximam / roubam uma flor / do nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem : / pisam as flores, / matam nosso cão, / e não dizemos nada./ Até que um dia / o mais frágil deles / entra sozinho em nossa casa, / rouba-nos a luz, e, / conhecendo o nosso medo / arranca-nos a voz da garganta./ E já não dizemos nada.”

Maria Adelaide se diz apreensiva com o que pode vir pela frente. Pode vir coisa muito pior que a censura da ditadura, porque será censura misturada com cinismo, diz a autora. Recomenda que só se confie em Deus, e que está rezando todos os dias, porque é a única coisa que sobrou para nos apegarmos.

Repetiu que tem as piores perspectivas quanto ao futuro da liberdade de expressão, dizendo que é no sentido das mesmas coisas que nos levaram às ruas para lutar contra a ditadura, pode estar vindo coisa pior, patrocinada por pessoas consideradas da vanguarda política de antigamente, mas que agora não parecem preocupadas com a liberdade.

"CAMPANHA DE DILMA NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA PROIBIR USO DE IMAGEM DE LULA POR SERRA"

O uso da imagem do presidente Lula na campanha de José Serra (PSDB), motivo de embate durante a semana entre os aliados de campanha, só deve sair da propaganda eleitoral tucana se o próprio presidente requisitar o pedido. Esse é o entendimento do ministro Henrique Neves do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou o arquivamento de duas representações ajuizadas pela coligação que apoia a candidata Dilma Rousseff (PT).

O ministro Henrique Neves também ressaltou que, ainda que as imagens de homens públicos sejam temas que envolvam ponderação de valores constitucionais, a coligação “Para o Brasil seguir Mudando” não tem “legitimidade para requerer a proibição".

Se a imagem do presidente é institucional, desde que não se ofenda sua honra, poderá ser usada pela Marina, pelo Plínio e pelo Serra. A instituição Presidencia da República não é propriedade do PT, ela pertence à nação.

Se, desproporcionalmente, essa imagem é usada todo dia, a todo instante, em favor da candidatura Dilma, como nunca aconteceu na história desse país, como uma lavagem cerebral, procurando o desequilíbrio da eleição em favor da candidatura petista, seria um absurdo punir Serra por ter usado uma imagem instantânea de Lula no seu programa, sem ofensas à imagem do mesmo.

Essa sanha petista de dominar corações e mentes não tem limites, se procurarmos nos regimes mais obscuros da história da humanidade, não encontraremos similaridade dessa obssessão doentia de eliminar o pensamento e a vontade do cidadão. Criaram a imagem de 'pai" e "mãe" para justificar a dominação sobre um povo que o PT julga ser idiota.

Estamos num momento perigoso da história, porque se parte da população se deixa tratar como incapaz, existe outra tão numerosa que não está disposta a baixar a cabeça.

sábado, 21 de agosto de 2010

O APRESSADO COME CRU


A imprensa apressadinha começou o dia anunciando a vitória de Dilma no primeiro turno. Repercutem com uma facilidade tremenda qualquer vantagem a favor de Lula e sua candidata, o que difícilmente fariam em favor de Serra.

Toda vez que Serra acerta, é divulgado com alguma ressalva. Todos sabiam, principalmente Serra, que seria uma campanha difícil e que a imprensa, a maior parte, a favor do governo Lula, na defesa de interesses próprios, não seria simpática ao tucano, a menos que obtivesse uma vantagem inexorável sobre a candidata oficial.

Nisso tudo há um outro elemento estratégico de campanha, que é minar a confiança do eleitorado de Serra, buscando uma confortável solução de primeiro turno para o governo Lula.

Essa vantagem momentânea de Dilma é altamente volátil, não são votos que se garantam propriedade, como o dos petistas de carteirinha. Isso serve a Serra, ainda a tempo, para colocar também estratégias de migração desses votos para si.

Reprovar a campanha de Serra na TV? De jeito nenhum, ela vem sendo bem feita, mostrando o que ele pretende fazer e melhorar, nas principais questões, uma delas a saúde.

O problema é que, a principal questão hoje para a maioria do eleitorado, não é saúde, educação ou segurança, como deveria ser. O que move o eleitorado nas classes C e D é o consumo! Esse eleitorado, que representa a maioria do povo brasileiro, quer garantias de que seguirá consumindo.

Se Serra, colocar de maneira clara, formas de garantir e até aumentar o poder de consumo das classes C e D, trará para si parcela considerável desse eleitorado e há tempo para isso.

Se nem Lula conseguiu vitória em primeiro turno contra Alckmin, na época, considerado um adversário fraco para Lula, não vejo hipótese de uma candidata como Dilma vencer Serra em primeiro turno.

E mais, essa situação colocada pela imprensa de certeza de vitória no primeiro turno por Dilma, poderá se voltar contra ela, caso não se confirme e dar mais força ainda para Serra no segundo turno.

"O apressado, come cru!"

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SERRA DENUNCIA INVESTIDA DO PT CONTRA A LIBERDADE DE IMPRENSA

O presidente do PSDB e coordenador de campanha de Serra, senador Sérgio Guerra, rebateu em nota as críticas do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, que classificou as acusações de Serra - de que o governo federal usa a máquina pública para cercear a liberdade de imprensa - como “grave e descabida”.

As acusações de Serra foram feitas ontem (19) no 8º Congresso Brasileiro de Jornais, promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) no Rio.

“As liberdades de imprensa e de informações não são dádivas de governo. São conquistas da sociedade brasileira, imperativos constitucionais indissociáveis do Estado Democrático de Direito. O PT tem investido contra elas desde o início do atual governo. As ações do ministro Franklin Martins as têm ameaçado desde o início de sua gestão”, diz Guerra em trecho da nota.

"Se a imprensa no Brasil é livre e cumpre sua missão, deve isso não ao governo e a seu partido, o PT, mas à derrota e à rejeição das ameaças contra a liberdade de expressão expostas no Plano Nacional de Direitos Humanos III e no primeiro da série de programas de governo registrados pela candidata do PT, Dilma Rousseff, no Tribunal Superior Eleitoral".

Na nota divulgada logo após o discurso de Serra no Congresso Brasileiro de Jornais, Martins rebate as críticas do candidato e afirma que jornalistas e veículos de imprensa “jamais” foram incomodados por qualquer tipo de pressão ou represália por parte do governo.

Guerra cita também as "conferências nacionais" organizadas pelo PT, "em que um punhado de militantes pretendendo falar em nome da sociedade, que não lhes deu tal delegação", propõem o 'controle social da mídia' e a criação de instâncias punitivas para os que não se submetam aos seus ditames.

Por fim, o presidente do PSDB volta a se dirigir a Franklin. "Jornalista, o ministro Franklin Martins já manifestou publicamente seu entusiasmo pelas teses que conspiram contra os fundamentos mais elementares de sua profissão". "Sua nota, pois, desmente a si mesmo", completa.

Franklin Martins, alçado ministro por Lula, participou do sequestro do embaixador americano, Charles Burke Elbrick e foi autor do manifesto dos sequestradores aos militares, em que falava de matar carrascos e torturadores do regime militar.

Recentemente, a TV Brasil exibiu um filme em que Franklin Martins e alguns dos sequestradores relembravam suas memórias desse fato, como numa roda de amigos contando histórias de pescaria. Em dado momento do filme, Franklin fala de uma abordagem que estiveram prestes a fazer num carro com agentes do governo, com intenção de metralhar todos eles, porém a ação foi abortada porque os agentes, que nada perceberam, mudaram de direção no sinaleiro e assim escaparam de serem metralhados.

É incrível a tranquilidade com que falam em executar, metralhar, etc, nesse filme. Parece até que isso não é crime.

CAPITANIA HEREDITÁRIA


Miriam Leitão, de O Globo

O presidente Lula se despedindo da Presidência, no programa eleitoral de Dilma Rousseff, com a música "entrego em suas mãos o meu povo" me lembrou o pior Brasil. O Brasil dos donatários, das capitanias hereditárias.

Como se não fosse suficiente, ainda há o discurso que infantiliza o povo brasileiro com essa história de pai e mãe do povo.

Desde "Coronelismo, enxada e voto", de Victor Nunes Leal, o Brasil conhece bem esse seu pior lado. O do patrimonialismo brasileiro, do qual nasceram outros defeitos: o populismo, o paternalismo, o clientelismo.

Com a manipulação das massas, os donatários do Brasil mantêm o poder e o entregam aos seus herdeiros. Além do "deixo em suas mãos", há ainda a ameaça continuísta implícita: "Mas só deixo porque sei que vais continuar o que eu fiz." Como se Lula pudesse decidir não passar a Presidência à pessoa que for eleita este ano.

Ninguém duvida que apelos emocionais funcionam em campanha eleitoral. Mas não garantem eleição.

Difícil esquecer até hoje o contagiante "Lula lá, nasce uma estrela, Lula lá". E ele perdeu aquela eleição. São muitas as razões do voto e a história eleitoral brasileira é curta demais para que sejam traçadas leis gerais. Mas espera-se que ela não se explique pelo retrocesso, por essa visita ao passado.

A economia é decisiva na maioria das eleições, mas nem sempre. A economia americana estava num dos seus melhores momentos ao final do governo Bill Clinton e mesmo assim Al Gore perdeu. É bem verdade que Al Gore quis distância de Clinton por causa do escândalo Monica Levinsky.

Se por acaso o então presidente democrata fizesse uma campanha paternalista, cantando que entregava o povo americano nas mãos de Gore — como se fosse sua propriedade — certamente causaria rejeição ainda maior. Lá, eles não acham que eleitores passam de mão em mão como uma massa sem vontade própria.

Nem mesmo ocorreria a um presidente decidir pelo partido quem deve concorrer à sua sucessão, porque existe o saudável ritual das primárias em que os candidatos a candidatos enfrentam o desafio de convencer seus próprios militantes.

Aqui, nem governo nem oposição escolhem postulantes de forma transparente.

O Brasil está crescendo forte, a inflação está em queda — foi zero em julho — o crédito se expandindo, o consumo aumentando, o desemprego caindo. Alguns números são mais elevados por causa da base de comparação, mas há crescimento de fato.

A crise de 2008/2009 derrubou a economia e, da perspectiva da campanha governista no Brasil, a recuperação está ocorrendo na hora exata para ajudar o governo na campanha. Todos esses fatores são mais poderosos na definição do voto do que apelos populistas. É a sensação de conforto econômico que fortalece a campanha da continuidade.

SEU CANDIDATO ESTÁ NESSA LISTA? NÃO VOTE SE ESTIVER!









ID

NOME

CARGO

PARTIDO

ACUSAÇÃO OU CRIME A QUE RESPONDE

1

ABELARDO LUPION

Deputado

PFL-PR

Sonegação Fiscal

2

ADEMIR PRATES

Deputado

PDT-MG

Falsidade Ideológica

3

AELTON FREITAS

Senador

PL-MG

Crime de Responsabilidade e Estelionato

4

AIRTON ROVEDA

Deputado

PPS-PR

Peculato

5

ALBÉRICO FILHO

Deputado

PMDB-MA

Apropriação Indébita

6

ALCESTE ALMEIDA

Deputado

PTB-RR

Peculato e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

7

ALEX CANZIANI

Deputado

PTB-PR

Peculato

8

ALMEIDA DE JESUS

Deputado

PL-CE

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

9

ALMIR MOURA

Deputado

PFL-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

10

AMAURI GASQUES

Deputado

PL-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

11

ANDRÉ ZACHAROW

Deputado

PMDB-PR

Improbidade Administrativa

12

ANÍBAL GOMES

Deputado

PMDB-CE

Improbidade Administrativa

13

ANTERO PAES DE BARROS

Senador

PSDB-MT

Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha

14

ANTÔNIO CARLOS PANNUNZIO

Deputado

PSDB-SP

Crime de Responsabilidade

15

ANTÔNIO JOAQUIM

Deputado

PSDB-MA

Improbidade Administrativa

16

BENEDITO DE LIRA

Deputado

PP-AL

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

17

BENEDITO DIAS

Deputado

PP-AP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

18

BENJAMIN MARANHÃO

Deputado

PMDB-PB

Crime Eleitoral

19

BISPO WANDERVAL

Deputado

PL-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

20

CABO JÚLIO (JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS)

Deputado

PMDB-MG

Crime Militar, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

21

CARLOS ALBERTO LERÉIA

Deputado

PSDB-GO

Lesão Corporal

22

CELSO RUSSOMANNO

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral, Peculato e Agressão

23

CHICO DA PRINCESA (FRANCISCO OCTÁVIO BECKERT)

Deputado

PL-PR

Crime Eleitoral

24

CIRO NOGUEIRA

Deputado

PP-PI

Crime Contra a Ordem Tributária e Prevaricação

25

CLEONÂNCIO FONSECA

Deputado

PP-SE

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

26

CLÓVIS FECURY

Deputado

PFL-MA

Crime Contra a Ordem Tributária

27

CORIALANO SALES

Deputado

PFL-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

28

DARCÍSIO PERONDI

Deputado

PMDB-RS

Improbidade Administrativa

29

DAVI ALCOLUMBRE

Deputado

PFL-AP

Corrupção Ativa

30

DILCEU SPERAFICO

Deputado

PP-PR

Apropriação Indébita

31

DOUTOR HELENO

Deputado

PSC-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

32

EDSON ANDRINO

Deputado

PMDB-SC

Crime de Responsabilidade

33

EDUARDO AZEREDO

Senador

PSDB-MG

Improbidade Administrativa

34

EDUARDO GOMES

Deputado

PSDB-TO

Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

35

EDUARDO SEABRA

Deputado

PTB-AP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

36

ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO

Deputado

PRONA-SP

Falsidade Ideológica

37

EDIR DE OLIVEIRA

Deputado

PTB-RS

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

38

EDNA MACEDO

Deputado

PTB-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

39

ELAINE COSTA

Deputada

PTB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

40

ELISEU PADILHA

Deputado

PMDB-RS

Corrupção Passiva

41

ENIVALDO RIBEIRO

Deputado

PP-PB

Crime Contra a Ordem Tributária, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

42

ÉRICO RIBEIRO

Deputado

PP-RS

Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita

43

FERNANDO ESTIMA

Deputado

PPS-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

44

FERNANDO GONÇALVES

Deputado

PTB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

45

GARIBALDI ALVES

Senador

PMDB-RN

Crime Eleitoral

46

GIACOBO (FERNANDO LUCIO GIACOBO)

Deputado

PL-PR

Crime Contra a Ordem Tributária e Seqüestro

47

GONZAGA PATRIOTA

Deputado

PSDB-PE

Apropriação Indébita

48

GUILHERME MENEZES

Deputado

PT-BA

Improbidade Administrativa

49

INALDO LEITÃO

Deputado

PL-PB

Crime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda

50

INOCÊNCIO DE OLIVEIRA

Deputado

PMDB-PE

Crime de Escravidão

51

IRAPUAN TEIXEIRA

Deputado

PP-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

52

IRIS SIMÕES

Deputado

PTB-PR

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

53

ITAMAR SERPA

Deputado

PSDB-RJ

Crime Contra o Consumidor, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

54

ISAÍAS SILVESTRE

Deputado

PSB-MG

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

55

JACKSON BARRETO

Deputado

PTB-SE

Peculato e Improbidade Administrativa

56

JADER BARBALHO

Deputado

PMDB-PA

Improbidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro

57

JAIME MARTINS

Deputado

PL-MG

Crime Eleitoral

58

JEFERSON CAMPOS

Deputado

PTB-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

59

JOÃO BATISTA

Deputado

PP-SP

Falsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

60

JOÃO CALDAS

Deputado

PL-AL

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

61

JOÃO CORREIA

Deputado

PMDB-AC

Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

62

JOÃO HERRMANN NETO

Deputado

PDT-SP

Apropriação Indébita

63

JOÃO MAGNO

Deputado

PT-MG

Lavagem de Dinheiro

64

JOÃO MENDES DE JESUS

Deputado

PSB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

65

JOÃO PAULO CUNHA

Deputado

PT-SP

Corrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e Peculato

66

JOÃO RIBEIRO

Senador

PL-TO

Peculato e Crime de Escravidão

67

JORGE PINHEIRO

Deputado

PL-DF

Crime Ambiental

68

JOSÉ DIVINO

Deputado

PRB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

69

JOSÉ JANENE

Deputado

PP-PR

Estelionato, Improbidade Administrativa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral

70

JOSÉ LINHARES

Deputado

PP-CE

Improbidade Administrativa

71

JOSÉ MENTOR

Deputado

PT-SP

Corrupção Passiva

72

JOSÉ MILITÃO

Deputado

PTB-MG

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

73

JOSÉ PRIANTE

Deputado

PMDB-PA

Crime Contra o Sistema Financeiro

74

JOVAIR ARANTES

Deputado

PTB-GO

Improbidade Administrativa

75

JOVINO CÂNDIDO

Deputado

PV-SP

Improbidade Administrativa

76

JÚLIO CÉSAR

Deputado

PFL-PI

Peculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica

77

JÚLIO LOPES

Deputado

PP-RJ

Falsidade Ideológica

78

JÚNIOR BETÃO

Deputado

PL-AC

Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

79

JUVÊNCIO DA FONSECA

Deputado

PSDB-MS

Improbidade Administrativa

80

LAURA CARNEIRO

Deputada

PFL-RJ

Improbidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

81

LEONEL PAVAN

Senador

PSDB-SC

Contratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão

82

LIDEU ARAÚJO

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral

83

LINO ROSSI

Deputado

PP-MT

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

84

LÚCIA VÂNIA

Senadora

PSDB-GO

Peculato

85

LUIZ ANTÔNIO FLEURY

Deputado

PTB-SP

Improbidade Administrativa

86

LUPÉRCIO RAMOS

Deputado

PMDB-AM

Crime de Aborto

87

MÃO SANTA

Senador

PMDB-PI

Improbidade Administrativa

88

MARCELINO FRAGA

Deputado

PMDB-ES

Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

89

MARCELO CRIVELA

Senador

PRB-RJ

Crime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica

90

MARCELO TEIXEIRA

Deputado

PSDB-CE

Sonegação Fiscal

91

MÁRCIO REINALDO MOREIRA

Deputado

PP-MG

Crime Ambiental

92

MARCOS ABRAMO

Deputado

PP-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

93

MÁRIO NEGROMONTE

Deputado

PP-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

94

MAURÍCIO RABELO

Deputado

PL-TO

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

95

NÉLIO DIAS

Deputado

PP-RN

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

96

NELSON BORNIER

Deputado

PMDB-RJ

Improbidade Administrativa

97

NEUTON LIMA

Deputado

PTB-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

98

NEY SUASSUNA

Senador

PMDB-PB

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

99

NILTON CAPIXABA

Deputado

PTB-RO

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

100

OSMÂNIO PEREIRA

Deputado

PTB-MG

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

101

OSVALDO REIS

Deputado

PMDB-TO

Apropriação Indébita

102

PASTOR AMARILDO

Deputado

PSC-TO

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

103

PAULO AFONSO

Deputado

PMDB-SC

Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa

104

PAULO BALTAZAR

Deputado

PSB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

105

PAULO FEIJÓ

Deputado

PSDB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

106

PAULO JOSÉ GOUVEIA

Deputado

PL-RS

Porte Ilegal de Arma

107

PAULO LIMA

Deputado

PMDB-SP

Extorsão e Sonegação Fiscal

108

PAULO MAGALHÃES

Deputado

PFL-BA

Lesão Corporal

109

PEDRO HENRY

Deputado

PP-MT

Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

110

PROFESSOR IRAPUAN

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral

111

PROFESSOR LUIZINHO

Deputado

PT-SP

Lavagem de Dinheiro

112

RAIMUNDO SANTOS

Deputado

PL-PA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

113

REGINALDO GERMANO

Deputado

PP-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

114

REINALDO BETÃO

Deputado

PL-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

115

REINALDO GRIPP

Deputado

PL-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

116

REMI TRINTA

Deputado

PL-MA

Estelionato e Crime Ambiental

117

RIBAMAR ALVES

Deputado

PSB-MA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

118

RICARDO BARROS

Deputado

PP-PR

Sonegação Fiscal

119

RICARTE DE FREITAS

Deputado

PTB-MT

Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

120

RODOLFO TOURINHO

Senador

PFL-BA

Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira

121

ROMERO JUCÁ

Senador

PMDB-RR

Improbidade Administrativa

122

ROMEU QUEIROZ

Deputado

PTB-MG

Corrupção Ativa, Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro

123

RONALDO DIMAS

Deputado

PSDB-TO

Crime Eleitoral

124

SANDRO MABEL

Deputado

PL-GO

Crime Contra a Ordem Tributária

125

SUELY CAMPOS

Deputada

PP-RR

Crime Eleitoral

126

TATICO (JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO)

Deputado

PTB-DF

Crime Contra a Ordem Tributária, Declaração Falsa de Imposto de Renda e Sonegação Fiscal

127

TETÉ BEZERRA

Deputado

PMDB-MT

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

128

THELMA DE OLIVEIRA

Deputada

PSDB-MT

Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha

129

VADÃO GOMES

Deputado

PP-SP

Improbidade Administrativa e Crime Contra a Ordem Tributária

130

VALDIR RAUPP

Senador

PMDB-RO

Peculato, Uso de Documento Falso, Crime Contra o Sistema Financeiro, Crime Eleitoral e Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira

131

VALMIR AMARAL

Senador

PTB-DF

Apropriação Indébita

132

VANDERLEI ASSIS

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

133

VIEIRA REIS

Deputado

PRB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

134

VITTORIO MEDIOLI

Deputado

PV-MG

Sonegação Fiscal

135

WANDERVAL SANTOS

Deputada

PL-SP

Corrupção Passiva

136

WELLINGTON FAGUNDES

Deputada

PL-MT

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

137

ZÉ GERARDO

Deputado

PMDB-CE

Crime de Responsabilidade

138

ZELINDA NOVAES

Deputada

PFL-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

139

Ângela Guadagnin

Deputada

PT-SP

Dançarina do Plenário da Câmara, comemorando absolvição de corrupto

140

Antônio Palocci

Ex-Ministro

PT-SP

Quebra de Sigilo Bancário

141

Carlos Rodrigues

Ex-Deputado

PL-RJ

Bispo Rodrigues

142

Delúbio Soares

Tesoureiro

PT-GO

Ex Tesoureiro do PT

143

José Dirceu

Ex-Deputado

PT-SP

Coordenador do Mensalão

144

José Genoíno

Ex-Deputado

PT-SP

Mensalão, Dólares na Cueca

145

José Nobre Guimarães

DeputadoEst.

PT-CE

Dólares na Cueca (Agora Candidato a Dep. Federal)

146

Josias Gomes

Deputado

PT-BA

Mensalão, CPI dos Correios

147

Luiz Gushiken

Ex-Ministro

PT-SP

CPI dos Correios

148

Paulo Salim Maluf

Ex

PPB-SP

Corrupção, Falcatruas, Improbidade Administrativa, Desvio de Dinheiro Público, Lavagem de dinheiro

149

Paulo Pimenta

Deputado

PT-RS

Compra de Votos, Mensalão, CPI Correios

150

Pedro Corrêa

Ex-Deputado

PP-PE

Cassado em associação ao Escândalo do Mensalão, Compra de Votos

151

Roberto Brant

Deputado

PFL-MG

Crime Eleitoral, Mensalão, CPI Correios

152

Roberto Jefferson

Ex-Deputado

PTB-RJ

Mensalão

153

Severino Cavalcanti

Ex-Deputado

PP-PE

Escândalo do Mensalinho (Renuncio para evitar a cassação)

154

Silvio Pereira

SecretárioPT

PT

Mensalão

155

Valdemar Costa Neto

Exc-Deputado

PL-SP

Mensalão (renunciou para evitar a cassação)






RELAÇÃO DOS DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES QUE RESPONDEM A PROCESSO NA JUSTIÇA: