domingo, 25 de abril de 2010

EFEITO CIRO


A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff fará correção de rota na campanha. Depois da crise provocada pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que saiu da disputa escancarando a mágoa com o governo, a orientação é para que Dilma evite lugares onde a base aliada estiver dividida. A insatisfação com o comando da campanha petista chegou a ser exposta com todas as letras em reunião da Executiva Nacional do PT, na terça-feira. Àquela altura, porém, a cúpula do partido não esperava o destempero verbal de Ciro.

Dilma iria a Goiânia nesta semana, mas a viagem caiu antes de ser confirmada por causa da divisão dos partidos que apoiam sua candidatura. De um lado está o PMDB de Iris Rezende, candidato ao governo. De outro, o PR de Vanderlan Cardoso, que postula a mesma vaga.

O PT tem medo da Dilma aprontar outra confusão como a que aprontou em Minas Gerais e originou o exótico termo Dilmasia, uma aliança dela com Anastasia do PSDB em detrimento dos seus aliados.

Em São Paulo, Mercadante lançou sua campanha ao governo do estado e o fato que chamou mais atenção foi a ausencia de Lula. Lá também reina a confusão de slogans, põe slogan tira slogan. Começou com "São Paulo a favor do Brasil", mas acharam que parecia que o estado estava contra o país e cancelaram. Tentaram "Em são Paulo muito mais é possível", acharam que lembrava o Serra, cancelaram também. Ainda não tem slogan.

Ciro Gomes nocauteou toda a "inteligencia" do PT.

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