sexta-feira, 16 de abril de 2010

POR ONDE VOU?


Em julho de 2008, a SECOM – Secretaria de Comunicação da Presidência da República, chefiada por Franklin Martins, com status de ministro, contratou por R$ 15 milhões anuais o Grupo CDN, uma das maiores empresas de comunicação do país, para cuidar da imagem do Lula exterior, embora no contrato reze que a imagem a ser cuidada deveria ser do Brasil.

Associada à Fleishman-Hillard, outra gigante das relações públicas internacionais, com mais de 80 escritórios no mundo, a empresa contratou:

7 (sete) jornalistas sênior, com salários mensais na casa dos R$ 20 mil, fluentes em inglês, espanhol e francês.

Finalidade:

1º – Criar a marca “LULA ESTADISTA”;

2º- Colocar a marca “LULA ESTADISTA” em destaque na mídia mundial.

Segundo opinião de especialista em marketing, não se sabe da existência de outro estadista no mundo a contar com tal estrutura, por esse motivo, os gastos não param por ai.

Uma das incumbências da empresa contratada consiste em convidar jornalistas de renomados jornais mundo a fora a visitarem o Brasil.

Aos jornalistas convidados, o pacote de agrados incluía, até onde se sabe, de passagem aéreas gratuitas à hospedagem 5 estrelas, de bons restaurantes a locomoções dentro do Brasil.

Os resultados foram simplesmente espetaculares. Em 2009, Lula concedeu 114 entrevistas, das quais 43 exclusivas para as maiores redes de comunicação internacionais e para os maiores jornais e revistas, oferecidas tanto no Brasil quanto no exterior.

Agora fica fácil entender o motivo de tantas homenagens diante uma crise mundial em que Lula aparecia como se tivesse reinventado Brasil.

“Os países que mais incensaram Lula foram os Estados Unidos da América, onde Obama o chamou de meu cara. A Espanha, cujo maior jornal elegeu o presidente brasileiro Homem do Ano, assim como a França, onde o periódico mais importante escolheu Lula como o personagem de 2009. E também teve a Inglaterra, onde o Financial Times identificou o brasileiro como um dos líderes que moldaram a década.”

EM termos práticos, o que o Brasil ganhou com isso? Os Estados Unidos compraram 45% menos produtos e serviços brasileiros no ano que passou. A Espanha reduziu as suas compras em 34%. A França importou menos 33%. E a Inglaterra cortou em 9% as compras do Brasil. O resultado final é que os países que transformaram Lula em sucesso global compraram U$ 15 bilhões a menos em 2009.

E no final, a amizade com Ahmadinejad, acabou levando Lula a um isolamento por parte dos seus incensadores(EUA e União Européia).

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