De acordo com a revista, após receber Cesar Asfor, então presidente do Superior Tribunal de Justiça, em audiência, e comunicar que o havia escolhido para a vaga que seria aberta no STF, o presidente Lula teria sido informado de que o ministro havia pedido propina para decidir no STJ em favor de determinada empresa. A informação teria sido passada por Roberto Teixeira, advogado e compadre do ex-presidente.
- Nós temos que buscar esclarecimentos, até porque isso envolve um ex-presidente da República. É espantoso, se o fato for verdadeiro, saber que o presidente da república, ao tomar conhecimento dele, não tomou nenhuma providência - declarou Alvaro Dias, dizendo acreditar na inocência de Cesar Asfor.
Em aparte, o senador Pedro Taques (PDT-MT), membro da CCJ, afirmou que o fato é realmente grave e concordou com a necessidade de apuração.
- No Brasil, infelizmente os escândalos se sucedem e nada ocorre para resolvê-los. O fato é grave. Não sei da veracidade do fato, mas nós, aqui no Senado, temos uma responsabilidade para com a sociedade e essa responsabilidade é revelar se esse fato ocorreu ou não ocorreu - disse Taques.
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