de Lúcia Hippolito
A porta se abriu, e os esqueletos do PT estão saindo do armário.
Vários envolvidos em escândalos cabeludíssimos começam a voltar ao cenário político.
O primeiro foi Antonio Palocci. Acusado de formação de quadrilha, falsificação de documento público, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, prevaricação, quebras de sigilo bancário e funcional, além de denunciação caluniosa, foi se livrando de todas as acusações e hoje é o poderosíssimo chefe da Casa Civil da Presidência da República.
Manda mais do José Dirceu quando ocupava o mesmo cargo, antes de ser cassado por corrupção e acusação de chefiar a quadrilha do mensalão.
O seguinte na fila é João Paulo Cunha. Réu no STF, acusado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato – apropriação de recursos por funcionário público –, o nobre parlamentar, mensaleiro confesso, tentou voltar à presidência da Câmara.
Não conseguiu, mas não saiu perdendo. Foi escolhido para presidir a mais importante comissão permanente da Câmara dos Deputados: a Comissão de Constituição e Justiça, que já foi presidida por parlamentares da estirpe de Oliveira Brito.
Outros tempos, outra moral, outros costumes.
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