quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

REUNIÃO TENSA NO PLANALTO


Após quase três horas de tensa reunião no gabinete da presidente Dilma Rousseff na noite desta terça-feira, em que ouviram cobranças duras a respeito do apagão de sexta-feira (4) no Nordeste, a cúpula do setor elétrico brasileiro saiu do encontro evitando qualquer tipo de relato da reunião.

Participaram da reunião, que tinha o objetivo de esclarecer a causa do apagão, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), os presidentes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Nelson Hubner, da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), Dilton da Conti Oliveira, do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp, e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim.

Na saída do Palácio do Planalto, apenas Hubner e Conti Oliveira tiveram algum contato com a imprensa, mas se recusaram a responder perguntas. Visivelmente tensos, eles não responderam nem mesmo se a presidente havia determinado demissões na área. Hubner disse apenas que "o processo não está concluído".

Enquanto Dilma tenta acender as lâmpadas, um tenso Guido Mantega tenta apagar as chamas de uma inflação que caminha para romper a barreira dos 6% ao ano e alçar vôo imprevisível. O ministro Mantega teme uma queda de confiança popular no controle inflacionário.

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