quinta-feira, 17 de março de 2011

SACRIFÍCIO PELO COLETIVO

Cento e oitenta técnicos trabalham em situação de emergência e extrema tensão no complexo nuclear Fukushima 1, no Japão. O intuito da operação é monitorar, limpar os detritos das explosões e principalmente resfriar 4, dos 6 reatores que estão superaquecidos em decorrência do terremoto e do tsunami que atingiram a região no dia 11 de março.

Esses funcionários, que estão sendo chamados de heróis devido à coragem e disposição que têm demonstrado, trabalham a partir de salas de comando, equipados com máscaras que cobrem o rosto com filtros, capacetes, luvas, macacões e as vezes reservatório de oxigênio, para evitar inalação de partículas radioativas que poderiam chegar a seus pulmões. Mesmo assim, a exposição a altos níveis de radiação é inevitável e isso poderia custar a vida desses homens.

Jean-Marie Lavigne, funcionário da usina nuclear de Orleans, na França, diz que se estivesse no lugar dos heróis japoneses agiria da mesma maneira pelo bem da comunidade. “Se escolhi esta profissão, tenho que arcar com minhas responsabilidades”, afirmou.

Segundo o jornal japonês “Yomiuri” um dos trabalhadores de Fukushima já teve que ser hospitalizado esta semana devido a uma radiação excessiva. Depois de horas lutando para abrir uma válvula de escape de pressão que permitiria a entrada de água nos reatores, ele ficou dez minutos exposto à radiação.

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