quarta-feira, 3 de junho de 2009

DESCONFIANÇA ENTRE PT E PMDB NA CPI


A CPI da Petrobras não foi instalada ontem de acordo com o cronograma normal. A base do governo usou a tática da ausencia para que isso acontecesse porque não está havendo entendimento entre a tropa do governo.

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se desentendeu com o líder petista Aloizio Mercadante (SP) e não aceita a indicação do Planalto de nomear Romero Jucá (PMDB-RR) para a relatoria.

Sem consenso, um aguarda a indicação do outro para a CPI. Se Renan vetar Jucá na relatoria, Mercadante pode indicar Ideli Salvatti para a presidência. Mas se Renan aceitar Jucá, Mercadante indicaria João Pedro (PT-AM) ou Inácio Arruda (PC do B)-CE) para a presidência.

Renan quer reduzir o poder do PT na CPI porque acredita que os petistas jogarão o foco da investigação sobre os setores da Petrobras comandados pelo PMDB.

Os petistas também temem ser expostos na CPI. O partido teme especialmente por Wilson Santarosa, gerente de Comunicação Institucional da Petrobras.
A oposição continua pressionando para que a instalação da CPI ocorra.

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