- Negar, não. Ele tem que ser homem e assumir, falar que chamou de “macaco”. Quando a gente erra, tem que ser homem para assumir. Ele veio para o Brasil, é um jogador de fora e todo mundo respeita. Se fosse o contrário, a gente teria que assumir. Ninguém é menino, ninguém é mais do que ninguém. Isso é crime e todo mundo tem que pagar. Xinguei ele e falei que não aceito isso. Esse negócio de cor não se fala para ninguém – afirmou.
Uma parte significativa da torcida do Gremio parece estar ao lado do argentino Maxi López no momento em que o jogador é acusado de manifestação racista contra Elicarlos, do Cruzeiro. Em Belo Horizonte, no momento em que deixou o ônibus da equipe gaúcha após a derrota de 3 a 1 e foi até a delegacia do Mineirão, o centroavante teve o nome gritado pelos gremistas que ainda estavam presentes lá. A cena se repetiu nesta quinta-feira, no retorno do Grêmio a Porto Alegre.
O argentino foi o atleta mais aplaudido pelos torcedores que foram ao aeroporto recepcionar o time. Assim que pisou no saguão de desembarque, o atacante teve o nome gritado pelos torcedores. O jogador, protegido por seguranças, passou reto pelo local, sem dar entrevistas.
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