"Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México", afirmou Lula nesta quarta-feira na Bahia, em sua última viagem oficial como presidente.
A afirmação acima, se compara àquela piada em que o sujeito foi cortar o galho da árvore e se sentou na ponta do galho. Total desequilíbrio!
O seu programa "Minha Casa, Minha Vida" que prometia 1 milhão de casas, fez pouco mais de 200 mil unidades em todo o país. E já tem leilão de casa desse programa na Caixa Econômica Federal por inadimplencia!
Lula fez o oposto do óbvio em boa parte de sua gestão. Na educação, deu prioridade à multiplicação de faculdades e à ampliação de matrículas em cursos universitários. Fez muito barulho com esse tipo de ação, realizável sem esforço e muito rentável politicamente.
Mas deixou em plano inferior questões muito mais urgentes. A educação fundamental continua muito ruim, a taxa de analfabetismo funcional pouco variou (cerca de um quinto dos brasileiros com 15 anos ou mais) e o acesso ao nível médio permanece afunilado. Tudo isso tem sido confirmado pelo IBGE e pelo fracasso dos estudantes brasileiros nos testes internacionais.
Lula também não fez o óbvio em relação ao sistema político. A liberdade de imprensa é obviamente essencial à democracia, mas o governo petista várias vezes tentou restringi-la. No primeiro mandato, o presidente mandou ao Congresso um projeto de censura (essa palavra resume bem o propósito). A tentativa foi repelida e ele negou sua responsabilidade. O Executivo, segundo ele, apenas enviou ao Legislativo um projeto concebido fora do governo. Não haveria uma desculpa menos grotesca?
"Eu saio da presidência, mas não pensem que vão se livrar de mim, porque vou estar nas ruas desses país para ajudar a resolver os problemas do Brasil."- disse Lula.Apesar das pesquisas dizerem que Lula tem aprovação recorde. Não se vê a correspondencia disso nas ruas. Ninguém está preocupado com a saída dele e muito menos se encontrará gente disposta a derramar uma lágrima sequer!
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