segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A POUCA VERGONHA VAI COMEÇAR


Vai valer tudo para a construção de uma candidatura que não se sustenta.

O governo se prepara para tentar transformar a área de energia no grande portfólio de campanha presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

A intenção do governo é dar aos brasileiros este ano a sensação de que, na área de origem da ministra Dilma, as obras deslancharam. Parlamentares que participam diretamente do planejamento das ações governamentais com vista a 2010 disseram que a ordem é jogar luz sobre esse setor para dar discurso da gestora eficiente num tema sobre o qual Dilma discorre com toda a segurança, sem muitos perigos de tropeços no debate – apesar dos apagões de energia, um nacional em novembro e outro na sexta-feira, que atingiu Rondônia e Acre.

Enquanto Dilma visitará as obras por todo o país, conquistando imagens para seu horário eleitoral gratuito a partir de agosto, os aliados tratam de neutralizar alguns setores que, em tese, podem dar dor de cabeça no meio da campanha. Para o funcionalismo, por exemplo, além dos planos de carreira em curso no Congresso, o relator do Orçamento, deputado Geraldo Magela (PT-DF), sugeriu e o governo acatou o aumento do tíquete alimentação dos 540 mil servidores em mais de 100%, em média. A correção renderá benefícios de até R$ 330 por mês – a medida terá um impacto de quase R$ 1 bilhão.

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