O ex-presidente está desde ontem com a família no Forte dos Andradas, base do Exército no litoral sul paulista.
A reportagem alugou um barco e, à distância e em mar aberto, tirou fotos da praia frequentada pelo petista.
Na abordagem dos seguranças, um deles se apresentou como agente Mizael e questionou sobre a legalidade da ação da reportagem, uma vez que a embarcação teria supostamente invadido área militar.
Sem apresentar documento, Mizael e dois homens --identificados como sargento Frederico, do Exército, e agente Rodrigues-- apreenderam os equipamentos dos jornalistas e disseram que o material seria levado para a sede do 8º comando do Distrito Naval da Capitania dos Portos.
O barco alugado pela reportagem foi escoltado até a sede por uma lancha da Capitania dos Portos. Segundo um oficial da Marinha, a habilitação do condutor estava vencida. Ele também não portava o documento na hora da abordagem. Outras infrações também foram registradas, como a bandeira rasgada da embarcação.
À Folha, Mizael alertou, ainda em mar aberto: "Sabe que nós fazemos a segurança do chefe, e o chefe não gosta de ser incomodado quando ele está descansando".
Afirmou também que, familiarizado com os rostos, poderia "complicar a vida" dos jornalistas numa próxima agenda com Lula.
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