sábado, 4 de junho de 2011

GOVERNO PARALISADO


A sensação é no mínimo de ausencia de governo. Presa numa crise que parece permanente e perene na casa Civil, desde o governo anterior, mudando apenas os nomes, a mulher que ocupa a cadeira no Palácio do Planalto, se desdobra tentando mudar de assunto. A primeira tentativa foi fazer uma viagem ao Uruguai para fechar um "acordo extremamente importante e estratégico" para o Brasil.Do qual, provávelmente, nunca mais ouviremos falar!

Agora corre para o Rio de Janeiro, onde o seu antecessor Lula, também corria, quando precisava de anunciar balelas sob a tutela do lacaio Sergio Cabral. Dilma anunciou liberação de verba para a tragédia serrana, 5 meses depois de outra promessa não cumprida. A foto mostra que nada foi feito lá, tudo permanece como se a tragédia tivesse acontecido ontem e não há cinco meses. Se esse dinheiro realmente for liberado, deverá ser pela mão de Cabral, que não terá escrúpulos de usá-lo como moeda de troca para reeleger seu irmãozinho prefeito, Eduardo Paes, na eleição do ano que vem.

Um governador que chama de coisa de "gatos pingados" uma rebelião de bombeiros, onde cerca de mil deles, foram às ruas pedir aumento salarial e receberam tratamento do BOPE, sem que o governo tivesse apresentado qualquer alternativa de acordo, é no mínimo despreparado.
Mas preparo é uma coisa abolida pela política petista, basta ver o ex-presidente, a atual presidente e esse governador do Rio de Janeiro. Quanto mais despreparado melhor!

As 500 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), prometidas durante a campanha pela então candidata Dilma Rousseff para garantir atendimento médico 24 horas por dia à população, ainda não começaram a sair do papel.

Balanço dos primeiros cinco meses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mostra que a promessa, com previsão de gastos de R$ 212,5 milhões em 2011, ficou paralisada entre janeiro e maio.

Entre as propostas destacadas durante a campanha eleitoral, as UPAs não são um caso isolado. Há uma lista de programas com gasto zero até o momento. Na área de saúde, essa também é a situação das Unidades Básicas de Saúde.

Na campanha, Dilma prometeu construir 8 mil unidades. O Orçamento de 2011 autorizou despesas de R$ 480,2 milhões, mas nada foi gasto.

Também se encontram paralisados os programas de implantação de postos de polícia comunitária (seriam criados 2.800 postos) e a construção de espaços integrados de esporte, cultura, lazer e serviços públicos, as chamadas Praças do PAC. O PAC prevê a instalação de 800 praças.

Os dois projetos têm autorizações para gastar neste ano, respectivamente, R$ 350 milhões e R$ 170 milhões.

Ambos foram estrelas da segunda fase do PAC, anunciada em conjunto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Dilma no ano passado.

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