quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O QUE DIRÃO OS AMBIENTALISTA QUE NOS AMEAÇAM COM A EXTINÇÃO DA ÁGUA DO PLANETA?


A natureza quando se faz ouvir ‒ e é sempre pela via dos fatos e não das teorias ‒ em matérias relativas à ideologia verde, fala pesado.

E o fez de novo por ocasião de uma descoberta que nos enche de satisfação.

Por certo, não ouvimos dizer que esta nova riqueza natural tenha causado alegria nos arraias do ambientalismo catastrofista, ecolo-fanáticos ou comuno-missionários.

Trata-se de uma jazida fabulosa de água doce...

Mas, como? Esses “verdes” não estão preocupados sinceramente com a falta de água doce que segundo eles ameaça o futuro do planeta?

Não deveriam ser eles os primeiros a manifestar alivio e distensão de suas preocupações com a descoberta?

Silêncio incomodado, burburinhos ‒ tal vez a Terra seja uma “cética” ‒, e volta ao realejo: a Amazônia e o planeta vão desertificar, etc., etc.

Deixemos de lado esse pessimismo e vejamos a boa notícia:

Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), segundo informou Ultimo Segundo, descobriram o que seria o maior aqüífero do mundo. A imensa reserva subterrânea sob os Estados do Pará, Amazonas e Amapá tem o nome provisório de Aqüífero Alter do Chão ‒ em referência à cidade de mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.

“Temos estudos pontuais e vários dados coletados ao longo de mais de 30 anos que nos permitem dizer que se trata da maior reserva de água doce subterrânea do planeta. É maior em espessura que o Aqüífero Guarani, considerado pela comunidade científica o maior do mundo”, assegura Milton Matta, geólogo da UFPA.

A capacidade do aqüífero não foi ainda inteiramente estabelecida. Os dados preliminares indicam que ele possui uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. “É menor em extensão, mas maior em espessura do que o Guarani.”

Observamos nós que o maior lago do mundo é o Lago Superior na fronteira dos EUA e Canadá. Ele tem uma superfície de 82 mil quilômetros quadrados e uma profundidade média de 149 metros.

O novo aqüífero, portanto, é cinco vezes em superfície o maior lago de água doce do mundo tendo 3,65 vezes sua profundidade média.

O Mar Cáspio, considerado lago, porém de água salgada, com seus 371 mil quilômetros quadrados também fica atrás. Como também uma porção de outros mares de água salgada famosos e cheios de história.

Estima-se que o aqüífero Guarani contenha 45.000 quilômetros cúbicos de água. Ou 45 quatrilhões de litros (4512 litros). Porém o Aqüífero Alter do Chão, contém mais água ainda.

Matta, prossegue a informação, cita a porosidade da rocha em que a água está depositada como um dos indícios do potencial do reservatório.

“A rocha é muito porosa, o que indica grande capacidade de reserva de água. Além do mais, a permeabilidade ‒ a conexão entre os poros da rocha ‒ também é grande.”

Segundo ele, apesar de as dimensões da reserva não terem sido mapeadas, sai do aqüífero a água que abastece 100% de Santarém e quase toda Manaus. “A vazão dos poços perfurados na região do aqüífero é outro indício de que sua reserva é muito grande”, afirma Matta.

Para o geólogo Ricardo Hirata, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, a comparação com o Guarani é interessante como referência, mas complicada.

“O Guarani é um aqüífero extremamente importante para o Brasil e para a América Latina, mas não é o maior do mundo. Há pelo menos um aqüífero, na Austrália, que é maior que o Guarani”, contesta.


Se havia dúvidas sobre onde está o maior aqüífero do mundo, o novo achado as resolve verdadeiramente a disputa e pelo lado mais concreto.

Quererão os radicais do ecologismo pelo menos manifestar um pouco de agrado nesta ocasião?

Porão de lado, ainda que passageiramente, suas habituais profecias sombrias e seu ‒ ali sim ‒ ceticismo crônico sobre o futuro de nossa Terra e de nossa civilização?

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