Tanto ou mais do que o acúmulo de inconveniências ditas por Jobim, contrariou Dilma o "timing" escolhido pelo ministro para fazer sua espetaculosa saída de cena. A presidente sabe bem que o Congresso retomou os trabalhos em clima conflagrado, não estando descartada a perspectiva de o semestre acabar com uma CPI instalada no Senado.
Para completar, o horizonte nebuloso da economia mundial inquieta o Planalto.
Ninguém dirá publicamente, mas a escolha de Amorim incendeia a já desgastada relação de Dilma com o PMDB.
Michel Temer foi aconselhado por vários líderes a não aceitar o cargo se lhe fosse oferecido, mas quem o conhece sabe que gostaria de ter sido lembrado. Além disso, Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) aspirava a vaga.
O ex-ministro Nelson Jobim não é o único peemedebista que gosta de falar mal do governo e dos ministros petistas. Outros integrantes do partido, ocupando importantes cargos federais, também praticam esse perigoso esporte.
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