terça-feira, 30 de agosto de 2011

UMA VERGONHA!


Por 265 votos contra 166 e 20 abstenções, a Câmara decidiu não cassar o mandato da deputada Jaquieline Roriz (PMN-DF), que havia sido acusada de quebras de decoro parlamentar por ter recebido R$ 50 mil do mensalão do DEM do Distrito Federal.

Os partidos que apóiam o governo Dilma liberaram seus deputados para votar como quiser. Os partidos da oposição recomendaram o voto pela cassação do mandato. A votação foi secreta.

Para que houvesse a cassação eram necessários 257 votos a favor, o que representa a maioria absoluta do plenário.

Confiante do resultado, Jaqueline deixou o plenário cerca de 20 minutos antes da contagem.

O processo foi aberto na Câmara pelo Psol após virem a público imagens de um vídeo onde a deputada aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa, pivô do mensalão do DEM do DF.

O dinheiro de origem de caixa 2, como a própria Jaqueline assumiu em nota, foi entregue em 2006, época em que ela disputava uma vaga na Câmara Legislativa do DF. Ou seja, o fato ocorreu antes de ela tomar posse como deputada federal no início deste ano.

Argumento dado por um parlamentar em conversa informais com colegas resume bem o espírito que prevaleceu no plenário:

- Votei contra. Aconteceu antes de ela ser deputada. Então se descobrirem que ela colou na escola ela perde o mandato? Isso é um absurdo.

No seu discurso de defesa, Jaqueline atacou a imprensa e apelou para o emocional.

“Em 2006 eu era uma cidadã comum. Não era deputada, não era funcionária pública, não tinha parentes no primeiro escalão do governo. Portanto não estava submetida ao Código de Ética do Parlamento”, ressaltou.

- Vossas Excelências já rasgaram um papel, lançaram ao vento e tentaram resgatar todos os p

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