domingo, 11 de outubro de 2009

CASA INTELIGENTE


O lar agora é inteligente. As residências estão integradas a redes que fazem todos os equipamentos conversarem, a partir de um sistema central, trazendo mais conforto, segurança e diversão. "Nos últimos cinco anos, o setor da automação residencial tem crescido em média entre 30% e 35% ao ano no Brasil", informa o engenheiro diretor-executivo da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), Thales Cavalcanti.

"Tudo em uma casa pode ser integrado e controlado. Entre tecnologias importadas e nacionais, com ou sem fio, você pode controlar desde equipamentos de áudio e vídeo, a iluminação, as persinas, até sistemas de climatização, refrigeração e aquecimento, hidráulicos, e muitas outras coisas", continua o diretor da Aureside. Como ressalta, a preocupação é estar em sintonia com os elementos arquitetônicos e de decoração, além de adequar o sonho ao orçamento de cada um.

Há pouco tempo, o valor dos equipamentos ficava no mínimo em R$ 50 mil, e atualmente você pode ter acesso a sistemas inteligentes a partir de R$ 4 mil. Se antes o máximo que se tinha era um dimer, hoje toda a iluminação está automatizada, além de todos os aparelhos eletrônicos.

Imagine chegar em casa à noite e programar, no percurso, todo o caminho de luz para a entrada, os jardins, a garagem, ou, em um dia de sol, ligar a piscina, a sauna, a banheira, de dentro do carro. Isso é pouco diante das possibilidades dos campos envolvidos na automação residencial. Elas compreendem soluções para o entretenimento (som ambiente, home-theater, home cinema), comodidade (controle da casa pelo celular, controle pelo computador, computador de bolso, persianas elétricas, cortinas motorizadas, aspiração central), conforto (climatização de ambientes, piso aquecido, reconhecimento por biometria digital), acessibilidade (elevadores residenciais, controle remoto total da casa), segurança (alarmes, barreiras de infra-vermelho, botão de pânico), eficiência (iluminação inteligente com cenários dimerizados e sensores de luminosidade, controle de picos de corrente, telemetria no uso de água, gás e eletricidade).

Quando o morador está fora, existe um sistema que faz com que as luzes de alguns ambientes apaguem e acendam alternadamente, simulando alguém em casa. Há também os controles ecológicos. Sensores de movimento, ruídos e calor integrados à iluminação fazem com que as luzes diminuam de intensidade até apagar se não chega ninguém, o que também pode acontecer quando entra a luminosidade solar. Você pode também ter o controle do consumo de energia de cada ambiente da casa, com gráficos diários. A automação das cortinas permite programá-las para abrir e fechar em horários determinados, evitando o desgaste do mobiliário e dos revestimentos com os raios ultravioletas. O botão do pânico é um dispositivo que, quando acionado se o morador está em perigo, acende e apaga todas as luzes como sinal de alerta para vizinhos. Entre os itens de segurança, também está a opção em receber à distância um torpedo que avisa se alguém entrou no imóvel. Se você recebe uma mensagem assim, aciona a câmera de segurança pelo celular e consegue ver o que está acontecendo.

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