quarta-feira, 14 de outubro de 2009

TONY BENNETT, 83 ANOS E CANTANDO


Os números impressionam: são 70 discos, 50 milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos e 15 Grammys em quase 60 anos de carreira. Mais impressionante ainda é Tony Bennett, aos 83 anos, manter-se na ativa, em plena forma, fazendo turnês e planos. Agora, pouco antes de embarcar para mais uma turnê brasileira, o único remanescente da geração Sinatra prepara o repertório de um próximo álbum, que vai gravar com outro ícone da canção norte-americana, Stevie Wonder. Nesta passagem pelo Brasil, Bennett vai se apresentar em seis cidades a partir da próxima quarta-feira. Em Belo Horizonte, canta no Chevrolet Hall no dia 24.

Com uma trajetória iniciada no final dos anos 1940 – na época, contou com o auxílio de Bob Hope, que inclusive criou seu nome artístico, já que, nascido Anthony Dominick Benedetto, o cantor se apresentava como Joe Bari –, Tony Bennett tornou-se eterno ao interpretar standards como Because of you, Rags to riches, I wanna be around, The good life e o maior deles, I left my heart in San Francisco. Com um histórico destes, bem poderia ter aposentado seu smoking e continuar se dedicando à pintura, sua principal atividade extramúsica.

Mas não, seguiu em frente. Em meados da década de 1980, diante de uma carreira que já havia visto tempos melhores, deu seu pulo do gato: aproximou-se do público jovem. Tornou-se queridinho da MTV ao gravar um Acústico, em 1994, mostrando que estilo, classe e boa música não têm idade. Mais recentemente, renovou seu repertório gravando ao lado de nomes como k.d.lang, Bono, Elton John, Sting, Astrud Gilberto e Juanes, entre vários outros.

É este Tony Bennett que chega ao país, quando vai se apresentar ao lado de seu quarteto, formado por Lee Musiker (piano), Gray Sargent (guitarra), Harold Jones (bateria) e Mashall Wood (baixo).

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