domingo, 15 de novembro de 2009
COMO ELEGER UMA PÉSSIMA CANDIDATA?
O governo tem pronto um pacote de bondades destinado a neutralizar os efeitos do apagão e dar musculatura à candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). As medidas sairão do papel entre dezembro deste ano e julho de 2010, três meses antes das eleições. Bancadas pelo Tesouro Nacional, a maioria delas resultará em mais recursos no bolso dos eleitores, sejam beneficiários de programas sociais, sejam servidores da burocracia federal.
O presidente se irritou com a falta de luz que atingiu 18 estados brasileiros. E, como ficou claro na sexta-feira, considerou insatisfatórias as explicações dadas por seus auxiliares, incluindo Dilma. De olho nas urnas, exigiu atenção redobrada aos investimentos no setor elétrico a fim de evitar a repetição do problema, que afetou cerca de 60 milhões de brasileiros entre terça e quarta-feira.
O pacote de bondades serviria para azeitar a pré-campanha de Dilma. Implantado de forma gradual, ajudaria ainda a neutralizar eventuais obstáculos surgidos no processo eleitoral.
O primeiro afago na população sairá no mês que vem. Por determinação do presidente, a Receita liberará outro megalote de restituição do Imposto de Renda. A ideia é injetar dinheiro na economia e garantir o “melhor Natal de todos os tempos”, conforme promessa do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em janeiro, o governo dará um aumento acima da inflação a cerca de 8 milhões de aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo por mês. Haverá ainda correções salariais para setores do funcionalismo. Além da construção de moradias populares por meio do programa Minha casa, minha vida. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), pelo menos 600 mil unidades estarão em construção em meados de 2010.
É a tentativa de comprar a eleição de uma candidata inviável com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
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