domingo, 29 de novembro de 2009

O "MICO" DE LULA


As eleições deste domingo em Honduras devem dar nova cara à disputa diplomática regional. Caso as eleições sejam realizadas com liberdade e sem fraudes extensivas, o argumento do grupo que rejeita o resultado do pleito sem a restituição do presidente Manuel Zelaya perde força. E o Brasil, líder deste grupo e um dos principais defensores de Zelaya, se verá obrigado a ceder aos argumentos dos Estados Unidos e aceitar a votação como única solução viável à crise.
"O fato definidor da crise é esta eleição. Caso seja realizada razoavelmente sem fraude e de maneira livre, o assunto está resolvido. O país terá um novo presidente eleito, e a questão da restituição do Zelaya se tornará completamente secundária", afirma José Augusto Guilhon Albuquerque, fundador do Núcleo de Relações Internacionais da USP.
"Com o novo presidente eleito, ele [Zelaya] não é mais nada", afirma Albuquerque. Assim quem ganha é o governo interino de Roberto Micheletti, que há meses arrasta a crise na esperança de esvaziar o apoio a Zelaya.

"Zelaya virou um peso. Ele não tem grande apoio popular, nem da esquerda, que já afirmou que participará da eleição. Não há, na prática, nenhum empecilho para que os países reavaliem diplomaticamente a situação e decidam apoiar, mesmo com condições, o retorno de Zelaya", afirma Paulo Edgar Resende, professor de Relações Internacionais da PUC.

Caso Zelaya resista indefinidamente a um acordo, o Brasil poderia negociar um salvo conduto para que ele possa viajar livremente até solo brasileiro, onde viveria como asilado político. "Para o Brasil é uma questão de honra garantir o destino de Zelaya", afirma Albuquerque.

Bota esse malandro para trabalhar e pagar as despesas que acarretou sua permanencia na embaixada brasileira.

Que "mico", hein Lula?

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