2012 é puro efeito especial com uma dose exagerada de heroísmo americano. Se acham infalíveis, matam o marido da ex do herói para que ele fique com a mocinha e o herói não morre de jeito nenhum. Muito clichê.
Destaques: Distrito 9, pela metáfora social sobre intolerância; Star Trek, pela reciclada eficiente e empolgante que o J.J. Abrams ofereceu a uma franquia desgastada, que agora tem fôlego para seguir adiante; Substitutos, com o Bruce Willys, um longa onde a ação também deixa espaço para alguma reflexão sobre vidas virtuais paralelas, algo que quem navega na internet precisa parar pra pensar de vez em quando; e a bela adaptação de Watchmen, um trabalho que não deixou a dever em nada para os quadrinhos originais.
A história do velhinho ranzinza e seus balões confirmou o excelente momento técnico da animação
Animações excelentes deste ano, 9 - a salvação e de Monstros Vs Alienígenas. O 3D mostra que tem potencial como linguagem, mas ainda está restrito ao espetáculo visual. É uma experiência muito interessante essa da ilusão tridimensional, coisa que a indústria tenta emplacar desde os anos 1950 e que, só agora, o milagre digital consegue transformar em dinheiro. E o melhor foi Up - Altas aventuras, da Pixar.
Esse barbudo safado sacaneou até o bebezinho
Se beber, não case,surpreendeu, um tema batido como uma farra de amigos pudesse render ainda situações inusitadas. As escolhas do roteiro foram muito felizes, entre elas resgatar do ostracismo a fera Mike Tyson, que faz uma participação. Muito bom, apesar de algumas brincadeiras de pura grosseria. As namoradas vão achar o fim, mas a rapaziada vai se divertir.
A história real de uma chef americana na telona em 2009
Funny People esbarra na dualidade natural da gente, ora alegre, ora triste, porque a vida é isso mesmo.Um filme que se equilibrou bem nessas duas coisas. Julie & Julia, uma sessão da tarde de luxo com Meryl Streep dando outro show de interpretação.
Destaque vai para À deriva, mais um filme interessante de Heitor Dhalia, que fugiu do clichê nacional da temática policialesca. Um drama com certa densidade que não rendeu bilheteria, mas merece cada aplauso; já em A mulher invisível, com Selton Mello e Luana Piovani, encontramos uma comédia sem maiores pretensões, mas eficiente - boa demais; as vedetes do ano foram mesmo os documentários, que estão cada vez mais elaborados e mergulhando na brasilidade melhor do que a ficção. Destaque para o maravilhoso Simonal - Ninguém sabe o duro que eu dei e Titãs - A vida até parece uma festa.
Críticos apontam seus favoritos aos prêmios da temporada 2009
Dois filmes já são os queridinhos dos críticos americanos: Up in the air (Amor sem escalas), com George Clooney, e The hurt locker (Guerra ao terror), com Ralph Fiennes.
O jornal The Hollywood Reporter trouxe artigo recente sobre as preferências de 21 grupos especializados em cinema dos Estados Unidos que colocaram os dois longas como principais candidatos aos mais influentes prêmios internacionais deste ano, incluindo melhor filme e melhor direção. Amor sem escalas também é apontado como favorito na categoria roteiro adaptado. Para melhor roteiro original. Quentin Tarantino com seu Bastardos Inglórios está ampatado tecnicamente com (500) Dias com ela, de Scott Neustadter e Michael Webber.
Outros filmes menos cotados também figuram entre os melhores de 2009. Invictus, de Clint Eastwood, as animações Up - Altas aventuras, de Pete Docter, e O Fantástico Sr. Raposo, de Wes Anderson, além de Um homem sério, dos irmãos Coen, e Onde vivem os monstros, de Spike Jonze, constam da lista. Não podem ficar de fora de qualquer bolsa de apostas sucessos de bilheteria como a ficção Avatar.
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