quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A ESQUERDA QUER REVANCHE


Os comandantes do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, ameaçaram pedir demissão caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não revogue alguns trechos do Plano Nacional de Direitos Humanos 3, que cria a "Comissão da Verdade" para apurar torturas e desaparecimentos durante o regime militar (1964-1985).

Em reunião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, no dia 23, às vésperas do Natal, os dois classificaram o documento como "excessivamente insultuoso, agressivo e revanchista" às Forças Armadas e disseram que os seus comandados se sentiram diretamente ofendidos. O comandante da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto, não estava em Brasília.

Na versão militar, Jobim teria se solidarizado com os comandantes e dito que pediria demissão se não houvesse um recuo do governo.

Na reunião, Jobim disse que não tinha sido consultado sobre os termos do plano, que não concordava com tentativas de revanchismo e iria falar com Lula a respeito. Com isso, acabou colocando o presidente entre dois polos de pressão: militares, de um lado, e o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, do outro.

Esse assunto não pode ser tratado com dois pesos e duas medidas.

Se houve excesso por parte dos militares, como serão julgadas as ações da tal "luta armada" da esquerda, que assaltou bancos, sequestrou e matou pessoas?

A turma da esquerda é homenageada, recebem pensões vultosas do governo e são tratados como heróis pelos seus pares do governo Lula, como recentemente fez a ministra Dilma com alguns ex-militantes, ela própria uma ex-guerrilheira que se diz que pegou em armas para libertar o Brasil da ditadura dos militares e impor outra ditadura nos moldes da Cuba de Fidel Castro. Ainda bem que deu errado!

As urnas são nossa única defesa contra esse devaneio esquerdista ultrapassado!

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