segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ELEIÇÃO LIVRE!


O candidato de oposição a Zelaya, do Partido Nacional, Porfirio Lobo, se declarou o vencedor das eleições deste domingo em Honduras e prometeu um governo de unidade nacional. O presidente deposto, Manuel Zelaya, que havia convocado um boicote, chamou a votação de "mentira".

Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral, com 61,89% dos votos contados, Lobo tinha 55,9% dos votos, contra 38,6% do rival Elvin Santos, do Partido Liberal --que reconheceu a derrota.

Contrariando a alegação dos zelayistas de que houve um grande boicote de 70% dos eleitores, o TSE afirmou que a participação chega a 61,3% (quase 10% a mais que em 2005, na eleição de Zelaya).

"Hoje Honduras decidiu seu próprio futuro para terminar de uma vez por todas com a crise que tanto nos afeta e que tanto dano tem feito aos mais necessitados", declarou Lobo, em um hotel da capital para dezenas de seguidores.

Lobo ofereceu a "mão aberta franca e sincera para formar um governo de unidade nacional, de reconciliação". "Não é tempo de mais divisões, é hora de somar e multiplicar, deixemos para trás as diferenças, vamos adiante todos juntos por Honduras".

Segundo Lobo, as adesões estão começando a chegar. Segundo o candidato vencedor, Estados Unidos, Alemanha, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Japão, Itália, Suíça, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e França 'expressaram que vão aceitar o processo'.

Mas Argentina, Brasil, Venezuela, Nicarágua, Guatemala e Uruguai anunciaram que não reconhecerão as eleições realizadas sob o governo de fato de Roberto Micheletti.

Mas vão ter que engolir a eleição democrática e ordeira que aconteceu ontem na Nicarágua. Engraçado, Lula e companhia se dizem democratas mas contestam a vontade da maioria do povo nicaraguense.

Como é bom vê-los quebrar a cara!

domingo, 29 de novembro de 2009

O "MICO" DE LULA


As eleições deste domingo em Honduras devem dar nova cara à disputa diplomática regional. Caso as eleições sejam realizadas com liberdade e sem fraudes extensivas, o argumento do grupo que rejeita o resultado do pleito sem a restituição do presidente Manuel Zelaya perde força. E o Brasil, líder deste grupo e um dos principais defensores de Zelaya, se verá obrigado a ceder aos argumentos dos Estados Unidos e aceitar a votação como única solução viável à crise.
"O fato definidor da crise é esta eleição. Caso seja realizada razoavelmente sem fraude e de maneira livre, o assunto está resolvido. O país terá um novo presidente eleito, e a questão da restituição do Zelaya se tornará completamente secundária", afirma José Augusto Guilhon Albuquerque, fundador do Núcleo de Relações Internacionais da USP.
"Com o novo presidente eleito, ele [Zelaya] não é mais nada", afirma Albuquerque. Assim quem ganha é o governo interino de Roberto Micheletti, que há meses arrasta a crise na esperança de esvaziar o apoio a Zelaya.

"Zelaya virou um peso. Ele não tem grande apoio popular, nem da esquerda, que já afirmou que participará da eleição. Não há, na prática, nenhum empecilho para que os países reavaliem diplomaticamente a situação e decidam apoiar, mesmo com condições, o retorno de Zelaya", afirma Paulo Edgar Resende, professor de Relações Internacionais da PUC.

Caso Zelaya resista indefinidamente a um acordo, o Brasil poderia negociar um salvo conduto para que ele possa viajar livremente até solo brasileiro, onde viveria como asilado político. "Para o Brasil é uma questão de honra garantir o destino de Zelaya", afirma Albuquerque.

Bota esse malandro para trabalhar e pagar as despesas que acarretou sua permanencia na embaixada brasileira.

Que "mico", hein Lula?

sábado, 28 de novembro de 2009

PARA LER E REFLETIR


Os filhos do Brasil

CÉSAR BENJAMIN
ESPECIAL PARA A FOLHA

A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.

Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.

Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".

Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.

Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.

Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.

Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.

Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.
Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.

Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.

Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.

Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.

Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido muito quem eu era e o que era uma ditadura.

Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

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São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.

Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.

Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem b...".

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.

Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

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Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.

Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.

Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.

A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.

O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.

Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.

HOJE É DIA DE VACINAR CONTRA MENINGITE C


Crianças de 3 meses de vida a 23 meses e 29 dias devem ser vacinadas hoje, em todo o estado de Minas Gerais, contra a meningite meningocócica tipo C. Entre os vários tipos da doença, esse é o que tem maior prevalência em Minas e com maior taxa de letalidade: dos 380 casos anuais, em média, 34% dos pacientes morrem. Todos os postos de saúde dos 853 municípios estarão abertos para imunizar crianças de até 2 anos. Os pais devem levar o cartão de vacinação e comprovante de residência em Minas, caso o documento não seja do estado.

“A grande campanha neste sábado é para introduzir a vacina contra a meningite meningocócica tipo C na rede pública de saúde. A partir daí, o medicamento vai estar disponível e integrar o calendário de vacinação de rotina do estado”, explica a coordenadora estadual de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Tânia Brant. A enfermeira da SES explica que essa vacina é conjugada, por isso pode ser aplicada em crianças menores e tem proteção permanente. “Antes, usávamos a vacina polisacarídica, que tinha uma duração menor de proteção, algo em torno de três anos”, acrescenta.
A expectativa da secretaria é vacinar hoje 540 mil crianças. A estimativa do número de crianças de até 2 anos no estado é obtida nos registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Nacional de Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde. As crianças menores de 1 ano receberão duas doses (com intervalo de 60 dias). A partir de 1 ano de idade, a imunização é feita em dose única.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “loucura” o episódio narrado em um artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo segundo o qual ele próprio, quando esteve preso em 1980, teria tentado estuprar um colega de cela. Lula, que tomou conhecimento na manhã desta quinta-feira das declarações do autor do artigo, César Benjamin, está, conforme explicou seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, “triste, abatido e sem entender” o motivo do ataque.

“Isso é uma coisa de psicopata. Para nós é uma coisa que só pode ser explicada pela psicopatia. O presidente está triste e falou que isso é uma loucura”, disse Carvalho, ressaltando que não existe intenção de processar Benjamin, que foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).

“Não vamos dar a mínima importância (ao episódio). Vamos nos sujar se fizermos isso. Quando a coisa é séria a gente reage. Quando não é (ignoramos)”, disse.

O artigo de Benjamin, que militou no movimento estudantil, afirma que Lula disse ter tentado “subjugar” um colega de cela quando ficou preso por cerca de um mês. O texto narra uma conversa que o autor diz ter tido com o então candidato à Presidência da República, em 1994.

Benjamin afirma que Lula perguntou quanto tempo teria ficado preso durante a ditadura militar. Surpreendido com a resposta de que o autor passou “alguns anos na prisão”, o presidente teria dito: “Eu não aguentaria. Não vivo sem b…”.

Segundo o artigo, a vítima era conhecida por “menino do MEP”, em referência a uma extinta organização de esquerda. Benjamin afirma que Lula teria ficado surpreso com a resistência do menino, “que frustrara a investida com cotoveladas e socos”. Segundo o autor do artigo, estavam na mesa da conversa o publicitário Paulo de Tarso e o segurança de Lula.


GOVERNO LULA VAI MORRER ABRAÇADO COM ZELAYA


"Acho que estas eleições em Honduras significam também o enfraquecimento da OEA, e é por isso que temos que trabalhar com sistemas alternativos, como a Unasul", afirmou Amorim durante uma reunião dos ministros das Relações Exteriores e de Defesa do grupo regional em Quito.

O governo Lula e seu ministro do exterior já se preparam para 'micar" com Zelaya no colo. O que farão com Zelaya depois das eleições? O jeito vai ser arrumar um emprego para ele na embaixada brasileira. Bem feito, bem merecida a saia justa que o governo Lula vai vestir no final da história.

Os dirigentes do Peru avisaram que vão acatá-las, se forem transparentes.

"Se as eleições de Honduras forem transparentes e refletirem a vontade do povo, nós vamos reconhecê-las", afirmou o chanceler peruano, José Garcia Belaunde, em entrevista coletiva.

O governo americano anunciou apoio à votação, com auxilio técnico e envio de observadores, argumentando que as eleições haviam sido convocadas antes da deposição e seriam a melhor saída para a crise política. Além do Peru, países como Colômbia, Canadá e Panamá devem seguir a posição americana.

E é a melhor saída para a crise, um novo presidente eleito pela maioria e ponto final.

O grupo de países liderados por Chávez, incluído o governo Lula, não vão reconhecer o resultado das eleições. Dizem que são democráticos mas se recusam a reconhecer o resultado de uma eleição legítima.

Queiram essa turma ou não, vai ter novo presidente em Honduras eleito pelo povo e um ex-presidente frustrado na embaixada brasileira.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ONDE ISSO VAI PARAR?


Durante a aplicação de uma prova, terça-feira, Antônio Daniel Fernandes Coelho, de 42 anos, professor do curso de veterinária da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, levou um soco no rosto do estudante Silvério Geraldo França, de 28, de acordo com registro feito pela Polícia Militar. A agressão reforça dados da pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG). Intitulado Rede particular: vida de professor e violências na escola, o estudo mostra que ataques verbais e ameaças também fazem parte da realidade das escolas privadas, da educação infantil ao ensino superior.

São, geralmente, atos violentos praticados por jovens, aqueles mesmos donos da responsabilidade de ser o futuro da nação. Os mesmos jovens vítimas de violência, como o estudante da PUC Minas baleado segunda-feira depois de sair da faculdade. A vulnerabilidade dessas pessoas à violência também fora da escola é tão grave que foi foco de relatório divulgado terça-feira pelo Ministério da Justiça.

É a primeira vez que as portas de instituições particulares de ensino se abrem para o tema violência, comprovando que esse cenário não se restringe às escolas públicas. Sessenta e dois por cento dos professores entrevistados disseram ter presenciado agressão verbal em estabelecimentos de ensino. Quase um quarto revelou ter visto agressão física, como a do professor da Unipac. Mais de um terço deles já viu situações de intimidação e ameaças. Um quinto dos profissionais comprovaram a existência de tráfico de drogas nas escolas. Mais da metade já testemunhou episódios de danos ao patrimônio da escola e um quinto presenciou danos ao patrimônio pessoal.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

BATMAN FAZ 70 ANOS


Lá se vão 70 anos desde que os desenhistas americanos Bob Kane e Bill Finger se inspiraram nos morcegos para criar o herói dos quadrinhos Batman. No ano em que o personagem ganha série de homenagens em várias partes do mundo, alunos e professores da Casa dos Quadrinhos resolveram propor uma curiosa exposição, que será aberta nesta terça à noite, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em BH.

De forma livre, sem qualquer tipo de restrição, partiram do visual do herói mascarado para criar cartoons, pinturas, ilustrações digitais, desenhos realistas e esculturas. O que os levou a propor o tributo é a particularidade do personagem. Ao contrário dos outros heróis, que abusam de superpoderes para combater a criminalidade, Batman não tem nenhum dom especial. Somente a persistência e a inteligência. “É um cara determinado. Não desiste tão fácil”, explica Jean Paulo Lopes, um dos curadores da exposição, acrescentando que outras curiosidades serão apresentadas no evento.

Batman

Batman de Neal AdamsQuando o homem-morcego foi criado em 1939, os quadrinhos de heróis estavam entrando na sua fase de ouro. O surgimento do super-homem, em 1938, fundara uma nova época. A partir de então todos os heróis tinham que ser superpoderosos. Uma pena, pois o sombrio personagem de Bob Kane teve de sofrer uma longa metamorfose na qual foi se tornando o detetive mais inteligente da Terra. Tão genial que criou um megacomputador capaz de processar qualquer informação, um cinto de utilidades do qual tirava quase tantas engenhocas quanto o personagem Esqualidus (da Disney) conseguia tirar de seu minúsculo bolso. Ganhou também um carro beirando ao fantástico que, como todos os seus itens, ganhou o prenome “bat” (batmóvel).

Jerry Robinson, criador de Robin, Coringa e desenhista de BatmanPara criar uma identidade com o público adolescente surgiu um garoto como parceiro: Robin, o menino prodígio. Na década de 1960, com o terrível código de ética dos quadrinhos, o Batman perdeu também seu humor intempestivo e se tornou uma figura leve. Mas nos anos 1970, ele foi voltando ao seu formato original. Abandonou Dick Grayson (o Robin), voltou a trabalhar sozinho na noite sombria de Gotham City e – apesar de continuar sendo um detetive de grande capacidade dedutiva – aderiu ao uso da violência para resolver seus casos. Enfim, tornou-se novamente um psicótico alucinado pelo fantasma do assassinato de seus pais. O cinto de utilidades e o supercomputador permaneceram, mas passaram a ter uma participação mais tímida em suas histórias.

Cavaleiro das Trevas, Batman por Frank MillerEm 1987, Frank Miller pegou o personagem e criou a mais consagrada graphic novel de super-herói de todos os tempos: Cavaleiro das Trevas. Nela, Miller conta uma história no futuro, quando o milionário Bruce Wayne completa 60 anos e volta às ruas de Gotham City com a velha roupa do homem-morcego. No cenário de Miller, Gotham City está mais sombria do que nunca e o Batman, mesmo após uma aposentadoria de dez anos, permanece violento. Tão violento que deu a maior surra no homem de aço já descrita em qualquer história. A obra é maravilhosa e consagrou o apogeu da nova fase do homem-morcego.

Na seqüência, Miller reescreveu a origem do herói numa outra saga consagrada: Batman ano um. O personagem teve uma grande leva de boas histórias depois disto - como A Morte do Robin, Asilo Arkhan e Piada Mortal - e foi parar na tela do cinema cinco vezes. Ele também se tornou duas maravilhosas séries de animação para TV.Batman e Superman

Mas com o passar do tempo se esgotou, principalmente durante os anos 1990, quando a editora americana Image imprimiu no mercado de quadrinhos uma prática de supervalorização do desenho em detrimento dos argumentos. Nesta fase, Bruce Wayne ficou tetraplégico e um novo Batman ainda mais violento surgiu em seu lugar. Depois, voltou a andar, fez amalgamas terríveis com Wolwerine; e ainda passou pela vexatória experiência de Cavaleiro das Trevas 2, em que Frank Miller errou completamente a mão e consagrou a fase ruim do herói.

CLUBE DE DOIDOS


Depois de conseguir o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao programa nuclear iraniano, o líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, inicia nesta terça-feira, a segunda etapa de seu giro pela América do Sul. Ahmadinejad visita a Bolívia e Venezuela, seus aliados na América Latina.

Em sua segunda visita à Bolívia, Ahmadinejad discutirá um plano de cooperação bilateral assinado em 2007 com o presidente boliviano, Evo Morales, para investimentos em agricultura, hidrocarbonetos e petroquímica. Além disso, durante a primeira viagem do iraniano ao país, surgiram informações não confirmadas do suposto interesse de Teerã no urânio boliviano.

Ahmadinejad terá um encontro reservado com Evo Morales. Está prevista ainda uma entrevista coletiva dos dois presidentes e a "assinatura de instrumentos bilaterais". O iraniano ainda entregará uma obra financiada pelo Irã na cidade de El Alto.

A última etapa da viagem de Ahmadinejad será a Venezuela. Segundo o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, o presidente iraniano, chegará a Caracas para uma "intensa" visita oficial "de dois dias" que tem o objetivo de fortalecer a "sólida" relação entre os dois países. "Somos dois povos decididos a construir nosso próprio caminho de independência e de desenvolvimento", disse Maduro, durante a instalação de um encontro entre empresários de ambos os países que participarão de seis mesas de trabalho.

Lula e seus amigos Morales e Chavez estão brincando com fogo. Chávez é maluco, Morales é boneco de Chávez e Lula quer ser o estadista do século à custa do prestígio do Brasil.

Vejam que democracias estranhas estamos vivendo na América Latina, à custa do voto dos ignorantes esses líderes tem se mantido no poder indefinidamente, inclusive Lula se quisesse seria presidente pela terceira vez. Milhões de brasileiros estão submetidos a outros milhões mais 1 de brasileiros que votam com a bolsa e a barriga. Graças a esses artifícios, Lula pode fazer a sucessora e voltar de novo em 2014.

É uma praga difícil de extirpar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LULA DÁ COTOVELADA EM OBAMA


Uma reportagem publicada nesta segunda-feira no jornal americano The New York Times afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "está dando cotoveladas" no seu colega americano, Barack Obama, ao receber o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em Brasília nesta segunda-feira.

"As ambições brasileiras de se tornar um ator importante no palco diplomático global batem de cabeça nos esforços dos Estados Unidos e outras potências mundiais de controlar o programa de armas nucleares do Irã", afirma o NYT.

Para os críticos do encontro entre Lula e Ahmadinejad, a visita "pode enfraquecer os esforços para pressionar o Irã no seu programa nuclear, e consequentemente esfriar as relações do Brasil com os Estados Unidos e arranhar sua crescente reputação como potência global".

Da Espanha, o jornal El País escreve que a chegada de Ahmadinejad a Brasília é "uma arriscada operação diplomática" de Lula, que "tenta reforçar seu papel como protagonista internacional (…), mas pode ficar em uma posição difícil se a visita acabar em fiasco". Em meio a uma "busca desesperada por apoio internacional", diz o jornal, "a América Latina se tornou cenário de um importante esforço de penetração diplomática iraniana".

Para o britânico Financial Times, a visita de Ahmadinejad é um "sério teste diplomático" para o "status do Brasil como uma potência mundial emergente". O jornal acredita que a recepção será um "reconhecimento" do regime iraniano por parte do maior país da região.

Isso é resultado do imenso ego do operário presidente, aquele que acha que diploma é bobagem e que qualquer um pode ser presidente desse país!

domingo, 22 de novembro de 2009

DILMA CONTA COM OS MENSALEIROS


Pré-candidata do PT à sucessão presidencial, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) minimizou neste domingo o possível retorno ao comando do partido de envolvidos no escândalo do mensalão, a maior crise do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao votar no PED (Processo de Eleições Diretas), a ministra afirmou que a volta de petistas envolvidos no suposto esquema de compra de votos faz parte do processo democrático.

Esse fato já dá para pesar o conceito moral da candidata Dilma. Por certo ela espera contar no seu virtual governo com a sapiencia de José Dirceu, Delúbio Soares, Genoíno, etc e quem sabe o carequinha Marcos Valério, afinal foi uma equipe eficiente no governo Lula no que se refere a alianças. Enfim, no Brasil, nem Judas governaria sem alianças, como diria o "professor" Lula.

sábado, 21 de novembro de 2009

SURTO DE MENINGITE


Dois dias depois da segunda morte por suspeita de meningite em Araguari, no Triângulo Mineiro, em menos de 20 dias, a enfermeira Marcela Maria da Costa, de 26 anos, foi internada às pressas no Hospital São Sebastião na noite de sexta-feira e faleceu durante a madrugada.A suspeita da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é que o contágio tenha se dado por meio do contato como universitário Diogo Guimarães, de 22, morto quarta-feira.
Mais um paciente está em tratamento na cidade. As outras duas vítimas são estudantes da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac). Na quarta-feira, o aluno do 9º período de medicina morreu com sintomas semelhantes ao da doença. Quinze dias antes, Thuana Garcia Ribeiro, de 18, morreu nove dias depois de apresentar os primeiros aspectos de meningite.

Por esse motivo, a faculdade suspendeu as aulas. Segundo a enfermeira da Gerência Regional de Saúde de Uberlandia, órgão ligado à SES, Waldênia Rodrigues Gomes, nos próximos dias, laudo laboratorial da Fundação Ezequiel Dias (Funed) deve confirmar, ou não, a contaminação. "A secretaria apura se há vínculo social entre a vítima de sexta-feira e as demais. As primeiras informações dizem que ela era amiga de Diogo", afirma.

TEM GENTE QUE NÃO APRENDE


O candidato favorito a vencer o PED (Processo de Eleições Diretas) do PT, amanhã, José Eduardo Dutra, e seu principal adversário, José Eduardo Cardozo, afirmam que, se eleitos, não colocarão obstáculo à volta ao comando da sigla de petistas envolvidos no escândalo do mensalão (transferência de recursos a parlamentares em 2005), a maior crise do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-ministro José Dirceu e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha integram a chapa de Dutra, requisito para que eles possam ocupar cargos de direção, o que não acontece desde a primeira eleição do PT após o escândalo.

Os três são réus no processo do caso no STF (Supremo Tribunal Federal). Outros cinco petistas ligados ao escândalo estão na chapa de Dutra.

Mas até Cardozo, que chegou a pregar a "refundação" do PT, diz agora que aceita o retorno do grupo ao comando do partido. "O estatuto do PT define a composição proporcional. Não cabe a nenhum membro de uma chapa estabelecer qualquer tipo de veto a um militante que está no exercício de seus direitos", afirma o deputado.

Dutra usa o mesmo argumento para defender a volta dos mensaleiros. "Todos estão em pleno gozo de seus direitos como filiados ao partido. São companheiros importantes, de tradição e história no partido. Eu não sinto nenhum incômodo em tê-los na minha chapa."

Para eles, erros não são lições a serem apendidas, erros são para se cometer de novo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

CONHECE O ALHO-NEGRO?


O alho-negro é o ingrediente do momento entre chefs europeus e americanos --no Brasil, também é usado em restaurantes. Seu dente, de cor marrom intensa, consistência cremosa e sabor levemente adocicado, permite usufruir das propriedades medicinais do alho sem os característicos amargor e cheiro forte.

As alterações são resultado da fermentação e da maturação do Allium sativum, que ocorrem em estufa e levam até 40 dias. "O excesso de umidade amolece o alho e induz a proliferação de fungos, que transformam amido em açúcar", diz a cozinheira Marisa Tiemi Ono, 44, que já produziu dois lotes experimentais.

"O cheiro fica sutil e, na boca, a primeira impressão é um adocicado que tende ao ácido, deixando um amargor de alho tostado só no final", descreve Ono, que sugere usar o alho em receitas de massas e arroz.

Para o chef do restaurante Emiliano, José Barattino, o sabor lembra o de frutas passas. "Acho muito parecido com ameixa", compara ele, para quem esse alho é um produto de finalização, que combina com sabores "potentes" como o de bacalhau, atum e porco.

O chef do restaurante Kinoshita, Tsuyoshi Murakami, testou e aprovou o alho-negro marinado no missoshiru (sopa) e fatiado em um carpaccio de atum. "No Japão, o alho é usado como remédio", diz. "O alho é um alimento funcional. Ajuda a reduzir pressão e glicemia e é um potente antioxidante", atesta a mestranda em nutrição pela Unifesp Juliana de Oliveira.

No Japão e na Coreia do Sul, o alho-negro é consumido na forma de pasta. Aqui, ela está à venda em mercearias coreanas.

Bacalhau com alho-negro

Calorias: 612 por porção*

Ingredientes
(para quatro pessoas)

Bacalhau
:: 2 lombos dessalgados de bacalhau
:: 1 colher (sopa) de azeite extravirgem

Caldo de peixe
:: 1/2 kg de espinhas de peixe branco
:: 2 folhas de louro
:: cebola, salsão e alho-poró

Molho
:: 1 xícara (chá) de caldo de peixe
:: 1 colher (sopa) de azeite
:: 1 dente de alho-negro**
:: salsinha picada a gosto

Modo de preparo

- Para o caldo, coloque as espinhas em uma panela e adicione água até cobri-las. Acrescente os demais ingredientes e leve ao fogo.

- Quando levantar fervura, abaixe o fogo e deixe por mais 30 minutos. Coe.

- Asse o bacalhau em forno preaquecido a 180ºC com um fio de azeite.

- Para o molho, leve o caldo de peixe ao fogo para reduzir um pouco.

- Acrescente o azeite e o alho-negro, bata com um mixer de mão e finalize com a salsinha.

O DRAMA DE ELISSON


O motorista mineiro Elisson Alain Miranda, de 40 anos, que ficou nacionalmente conhecido por ter sido detido embriagado de pijama e assumido que "bebeu, bebeu, bebeu" em frente as câmeras de televisão, ganhou uma composição sertaneja para contar sua história.

O condutor, detido nessa quinta-feira, dia 19 de novembro, pela terceira vez por suspeita de embriaguez, serviu de inspiração para o cantor Gabriel, da dupla mineira Marcos Paulo e Gabriel, compor a música "Bebi... bebi!", que acabou dando nome também ao primeiro CD dos sertanejos.

A letra da canção relata como foi a primeira vez em que Elisson foi preso, fala sobre a frustrada tentativa de fuga e por fim lembra a entrevista de pijama dada pelo motorista.

É uma pena o que a bebida alcóolica faz às pessoas. Não conheço Elisson, mas quando vi a entrevista dele tive a impressão de uma excelente pessoa, como tantos que conhecemos pela vida e que são prejudicadas pelo álcool. Vítimas dessa droga lícita, são explorados no seu drama até por duplas sertanejas de gosto duvidoso.

Torço pelo Elisson. Que ele tenha a oportunidade de sair dessa. Graças a Deus, até agora não machucou ninguém e parece ser gente boa. Que Deus o ajude!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

MINAS VAI PRODUZIR VACINA CONTRA MENINGITE C


Meio mililitro que pode salvar vidas. A partir do dia 28, uma simples picada de agulha vai imunizar crianças de até 2 anos contra um mal que deixa sequelas permanentes: a meningite tipo C. Numa parceria com um laboratório internacional, Minas vai ser o primeiro estado do país a produzir a vacina contra a doença, via Fundação Ezequiel Dias, e já no último sábado de novembro deve começar a aplicação de doses em 540 mil crianças.

Antes da assinatura do convênio, a medicação só era oferecida na rede privada , custando, em média, R$ 150 a dose. Em Minas, o investimento de R$ 16 milhões na compra da tecnologia e construção de uma fábrica, no Bairro Gameleira, Oeste de BH, vai permitir a autossuficiência na produção. A expectativa é de que, a partir do segundo semestre de 2010, esteja pronto o primeiro lote de 1 milhão de doses, para atender o calendário de imunização. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual, Luiz Felipe Caram, primeiro será imunizada a faixa etária de maior risco. “É uma garantia de qualidade de vida para as crianças, que não correm o risco de ter sequelas que muitas vezes dificultam a fala, a audição e a locomoção.”

Antes da vacinação maciça, a imunização só era ofertada em casos emergenciais de surto. Com os investimentos em Minas, a expectativa é fornecê-la para outros estados e até para outros países a custo reduzido. A estimativa é de que a dose custe até cinco vezes menos do que o valor cobrado por laboratórios. “Os recursos da comercialização podem ser reinvestidos na área da saúde, o que permite novas pesquisas em outras vacinas”, diz Caram. Além de proteger contra a meningite C, a Funed deve produzir remédios para o tratamento da hepatite C, de doentes renais crônicos e transplantados.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LULA NUNCA SABE DE NADA


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que não foi informado sobre todas as variantes envolvidas na concessão de refúgio a Cesare Battisti, como a situação que se desenha no julgamento da extradição em curso no STF.

A concessão de refúgio, decidida pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, contrariou entendimento do Conare (Comitê Nacional para Refugiados).

Avalia-se que Tarso entrou de forma equivocada no mérito das decisões das Justiças italiana e francesa e da própria Corte Europeia de Direitos Humanos, quando afirmou, por exemplo, que Battisti não pôde exercer o seu direito a ampla defesa.

E o presidente Lula, como sempre, invoca a falta de informação para se livrar da responsabilidade e colocar um subalterno na fria.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

PT RESGATA MENSALEIROS














A chapa do candidato favorito para vencer as eleições no PT domingo que vem, o ex-diretor da BR Distribuidora José Eduardo Dutra (SE), abriga oito petistas envolvidos, direta ou indiretamente, no escândalo do mensalão em 2005, o maior da história do partido.

Isso significa que uma vitória expressiva de Dutra já no primeiro turno abre espaço para que eles assumam cargos na direção do PT que terá a missão de eleger a ministra Dilma Rousseff presidente em 2010.

Fazem parte da chapa da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), de Dutra, o ex-ministro José Dirceu, os deputados José Genoino, José Mentor, José Nobre Guimarães e João Paulo Cunha, os ex-deputados Angela Guadagnin e Josias Gomes, e Mônica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares, que saiu do PT e é apontado como pivô do caso.

Dirceu, Genoino, João Paulo e Mentor (todos de SP), réus na ação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o mensalão --esquema de desvio de dinheiro a parlamentares da base de Lula--, participam da campanha de Dutra e são cotados para ocupar um assento no Diretório Nacional ou na Executiva.

Mônica, Gomes e Guimarães, que é irmão de Genoino, já têm assento no atual Diretório Nacional e trabalham para permanecer com três das 84 vagas. Guimarães (CE) ficou famoso após seu ex-assessor Adalberto Vieira ter sido preso em 2005 com US$ 100 mil na cueca. Guadagnin se notabilizou ao dançar no plenário da Câmara após João Magno ter escapado de ação de cassação por conta do mensalão. Mentor já tem assento na Executiva.

Quando a árvore é torta, até a cinza entorta.

domingo, 15 de novembro de 2009

COMO ELEGER UMA PÉSSIMA CANDIDATA?


O governo tem pronto um pacote de bondades destinado a neutralizar os efeitos do apagão e dar musculatura à candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). As medidas sairão do papel entre dezembro deste ano e julho de 2010, três meses antes das eleições. Bancadas pelo Tesouro Nacional, a maioria delas resultará em mais recursos no bolso dos eleitores, sejam beneficiários de programas sociais, sejam servidores da burocracia federal.

O presidente se irritou com a falta de luz que atingiu 18 estados brasileiros. E, como ficou claro na sexta-feira, considerou insatisfatórias as explicações dadas por seus auxiliares, incluindo Dilma. De olho nas urnas, exigiu atenção redobrada aos investimentos no setor elétrico a fim de evitar a repetição do problema, que afetou cerca de 60 milhões de brasileiros entre terça e quarta-feira.

O pacote de bondades serviria para azeitar a pré-campanha de Dilma. Implantado de forma gradual, ajudaria ainda a neutralizar eventuais obstáculos surgidos no processo eleitoral.

O primeiro afago na população sairá no mês que vem. Por determinação do presidente, a Receita liberará outro megalote de restituição do Imposto de Renda. A ideia é injetar dinheiro na economia e garantir o “melhor Natal de todos os tempos”, conforme promessa do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em janeiro, o governo dará um aumento acima da inflação a cerca de 8 milhões de aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo por mês. Haverá ainda correções salariais para setores do funcionalismo. Além da construção de moradias populares por meio do programa Minha casa, minha vida. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), pelo menos 600 mil unidades estarão em construção em meados de 2010.

É a tentativa de comprar a eleição de uma candidata inviável com o meu, o seu, o nosso dinheiro.

sábado, 14 de novembro de 2009

A MÁSCARA ESTÁ CAINDO


O governo já sabia, desde 2004, do risco de apagão nas regiões onde o incidente ocorreu na última terça-feira, mas nada foi feito para impedir o blecaute. E não foi por falta de aviso. O Tribunal de Contas da União (TCU) e o próprio Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alertaram, reiteradas vezes, que as linhas de transmissão que levam a energia elétrica gerada pela usina de Itaipu até São Paulo — mais especificamente os trechos de Ivaiporã (PR) a Itaberá (SP) e Itaberá a Tijuco Preto (SP), que são exatamente os mesmos que originaram o apagão que acabou atingindo 18 estados brasileiros — precisavam de investimentos urgentes. Caso contrário, não suportariam o aumento de sobrecarga se duas das três torres que fazem a transmissão de energia nos locais fossem afetadas por ventos fortes e tornados, comuns naquela região. As informações estão disponíveis nos sites do TCU e do ONS.

Agora começa a fazer sentido por que o governo insiste em culpar só o "santo do tempo" pelo apagão que deixou uma conta de R$ 334 milhões, calculando apenas o custo da interrupção da geração de energia. A explicação dada na última quarta-feira de que fenômenos atmosféricos — como “descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá” — seriam os únicos vilões do apagão, como fez questão de frisar o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na quarta-feira, com o respaldo do diretor de operações do ONS, Eduardo Barata, que replicou a versão diversas vezes, fica cada vez mais frágil.

Desde que veio a público, a explicação oficial do governo para o apagão não convenceu especialistas do setor elétrico, que argumentaram que se um raio é capaz de derrubar o Sistema Interligado Nacional (SIN), estamos em apuros. Há descrédito também dentro do próprio governo, a exemplo do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que reconheceu que falta uma “explicação cabal” para a pane nas linhas de transmissão.

Como é que fica a ministra candidata Dilma, que deu o "caso por encerrado"? Ô povinho sem vergonha, esse do PT.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESCORREGANDO NO MEIO AMBIENTE


Em mais uma tentativa de se aproximar dos assuntos ligados ao Meio Ambiente, a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata petista ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, anunciou hoje, ao lado do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o compromisso brasileiro para a redução da emissão de gases causadores do estufa, entre 36% e 39%, que será levado à Conferência de Copenhague, em dezembro. O plano pareceu ter sido ensaiado: em diversas ocasiões, Dilma sorriu para Minc e tentou mostrar domínio dos temas ambientais. Ao deixar a coletiva, para acompanhar o presidente Lula em viagem à Europa, Dilma se despediu de Minc com um beijo no rosto.

Mas o descompasso entre os ministros ficou claro em diversas ocasiões. Por mais de uma vez, Minc sussurrou ao ouvido da ministra complementos às perguntas feitas pelos jornalistas sobre a proposta brasileira. Com seu jeito despojado, o ministro interrompeu por mais de uma vez a fala da ministra para acrescentar informações e esclarecer dúvidas mais técnicas, relacionadas à sua pasta. Dilma se segurou para não demonstrar contrariedade, mas deu sinais de que não gostou das interrupções.

A tentativa de familiarizar a ministra com temas relacionados ao Meio Ambiente faz parte da estratégia do Planalto de fortalecer Dilma, que será posta à prova sobre o assunto nas eleições de 2010 - durante os debates com a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora, Marina Silva (PV-AC).

Dilma e Marina já entraram em conflito por diversas vezes durante o governo federal, principalmente em relação à demora na liberação de licenças ambientais em obras de infraestrutura pelo Ibama, especialmente no caso das usinas que estão sendo construídas no Rio Madeira. Uma das brigas em relação ao projeto culminou na saída de Marina da pasta. Desde então, Dilma é tachada como alguém que prioriza o desenvolvimento sem levar em conta os impactos ambientais.

APAGÃO: "É UM PROBLEMA DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO"


Primeiro diretor de Gás e Energia da Petrobrás do governo Lula, cargo que ocupou por quatro anos, Ildo Sauer, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, deixou o cargo por discordar da política energética do governo. Ele vê com ceticismo a probabilidade de uma tempestade ter causado o apagão e credita o transtorno a um "problema de gestão".

A seguir, a entrevista à Agência Estado:

É provável que o apagão tenha sido provocado por tempestade?

O raio de Bauru (a causa oficial para o apagão de 1999, que atingiu 10 Estados), que deu o Prêmio Pinóquio aos ministros da ocasião, agora talvez vire o Prêmio Rolando Lero, porque estão nos enrolando. O que causa perplexidade é que, tanto tempo depois, ainda não se tenha clareza do que aconteceu. Eventos que podem ser causadores de uma catástrofe dessa monta são de cinco categorias. A primeira é formada por eventos intrínsecos ao sistema, tipo um curto-circuito, um desligamento não programado por causa da proteção do sistema, quando algum parâmetro de temperatura ou algo do tipo foi atingido e ele desliga sozinho, ou quando alguém, em manobra acidental, provoca o desligamento dos sistemas. Você pode ter a perda de uma usina, uma subestação ou outro equipamento.

E as outras causas?

As outras quatro categorias são externas: eventos de força maior, como terremoto e furacão; atos de vandalismo ou terrorismo; tecnologia da informação, com hackers entrando no sistema operativo e mudando o software; ou acidentes graves com choques de veículos, aviões, helicópteros.

O que parece mais evidente?

O que posso dizer agora é que nitidamente estamos diante de um problema de gestão do sistema. Porque se um evento desses acontece, pelo critério de confiabilidade se precisaria desligar aquele equipamento ou sistema e o restante continuaria operando. A perda de um equipamento não pode prejudicar o sistema como um todo. Neste momento, aparentemente temos investimentos suficientes em geração e transmissão.

Se há investimentos, o que justifica a fragilidade?

Isso é que é mais surpreendente: os investimentos aparentemente foram feitos e o sistema não funciona. Se temos os recursos físicos operacionais disponíveis e eles não estão dando resposta, é um problema de gestão e organização do sistema em nível de responsabilidades, é o pessoal batendo cabeça, botando a culpa um no outro, como aconteceu.

Como assim?

Estamos diante de algo circunscrito a duas esferas. Uma é o nível de organização do sistema, o que indicaria que as reformas feitas em 2003 e 2004 ou foram inadequadas ou insuficientes. Mesmo com investimentos e capacidade de sobra, o sistema não opera adequadamente. A segunda é que quando um evento desse tipo acontece, não se sabe dizer qual foi a causa e se demora para fazer o diagnóstico, também temos um problema de gestão e organização.

Fonte: Agencia Estado

METRALHADORA GIRATÓRIA


Depois de montar uma operação para blindar a ministra Dilma Rousseff logo após o blecaute ocorrido na terça-feira à noite, o governo quer agora que sua candidata ao Palácio do Planalto assuma aos poucos a linha de frente nas respostas às críticas da oposição. A estratégia, acertada pelo Planalto e pelo núcleo encarregado de montar a campanha da chefe da Casa Civil, é aproveitar a experiência dela na área para tentar desconstruir a tese de que o Brasil estaria à beira de uma nova crise energética.

No dia seguinte ao blecaute, Dilma reuniu-se com membros do governo e dirigentes petistas para definir como reagiria ao noticiário. Ela concordou com a proposta de submergir por alguns dias, para aguardar os esclarecimentos sobre os motivos do apagão e a análise sobre as condições em que se encontra o sistema de energia do País. Ela passou o resto do dia em casa, estudando as condições da rede e recebendo informações sobre os acontecimentos minuto a minuto.

Após o blecaute, o Planalto achou mais prudente deixar que outros membros do governo filtrassem os primeiros ataques da oposição.

Quem esperava explicações sinceras do governo para o apagão, pode esquecer! Querem transformar o blecaute em assunto eleitoral, como se fosse simplesmente uma briga com a oposição. Os 60 milhões de brasileiros prejudicados que se danem! O que não pode é a Dilma ficar sem resposta. Aí, vale tudo! Todo e qualquer disparate, menos a verdade.

Aliás, a senhora Dilma está ficando famosa justamente por não ser sincera nos debates, deve manter essa coerencia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

QUE "CASO ENCERRADO"?


A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) falou na tarde desta quinta-feira pela primeira vez sobre o apagão que atingiu a maior parte do Brasil entre a noite de terça (10) e a madrugada de quarta (11). Assim como o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), Dilma também afirmou que o apagão é um "caso encerrado" para o governo e atribuiu o problema a "ventos, raios e chuvas".

A ministra da Casa Civil repetiu o que foi dito por Lobão um dia antes, que também atribuiu o blecaute nacional a problemas climáticos. Ex-ministra de Minas e Energia, ela ocupou a pasta de 2003 a junho de 2005.

Ontem, deputados e senadores de oposição pressionaram para ouvir o ministro de Minas e Energia, para que ele explique no Congresso os motivos do apagão. Já Dilma foi criticada pela oposição por não ter se pronunciado antes.

Problemas climáticas é muito vago e uma desculpa vergonhosa para quem se dizia infalível e agora ao invés de reconhecer o problema, ainda fica tentando dividir a culpa com governos passados. Isso é típico de quem não tem argumentos e fica naquela: "sou incompetente mas os outros também são."

A ministra candidata está doida para empurrar a sujeira para debaixo do tapete. Que "caso encerrado"? Cadê as explicações decentes para a população prejudicada? Num eventual governo de Dilma as coisas serão assim? Ao invés de explicar as coisas ela vai decretar "caso encerrado" para tudo? É muito conveniente para quem não é democrático!

O Ministério Público Federal não concorda com o "caso encerrado" e deu um prazo de 72 horas para que o governo Lula dê explicações sobre o apagão.





CAINDO NA REAL


Lula reclamou anteontem com assessores, logo após ser informado do apagão, que sempre ouviu de sua equipe que o setor elétrico era seguro e dotado de sistema de emergência para casos de panes ou acidentes.

Nas conversas, o presidente disse que o apagão mostrava que o sistema elétrico não é tão perfeito assim e que era necessário checar por que ele não estava protegido. Avaliou ainda que ele demorou muito para voltar ao normal.

'Vocês vivem dizendo que se uma linha cair, outra entra em funcionamento, que o sistema é seguro. O que aconteceu?'", reclamou Lula.

Desde o início do governo, Lula sempre procurou dar uma atenção especial ao setor elétrico, diante do temor de repetir em seu mandato o racionamento de energia elétrica no período tucano.

Só que no período tucano, o racionamento ocorreu porque os reservatórios das hidrelétricas estavam vazios por causa de falta de chuvas naquele período. Ao contrário de hoje, quando os reservatórios estão todos com cota máxima, nenhuma torre de transmissão estava inoperante e mesmo assim ocorreu o apagão.

Incompetencia? Só o tempo dirá porque no momento as desculpas e despistamentos aparecerão aos borbotões. Rídiculo mostrarem supostas marcas de raios em isoladores das linhas de transmissão como causa do apagão.

Enfim, Lula começa a cair na real.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

GOVERNO PERDIDO NA ESCURIDÃO


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta quarta-feira que a falta de energia que atingiu 18 Estados na noite desta terça-feira tenha sido um apagão elétrico. Lula afirmou que o país não enfrentou problemas de geração de eletricidade, mas sim na transmissão. Para ele, houve um "incidente energético".

Segundo Lula, técnicos do governo ainda trabalham para identificar o local exato do problema. "Não tivemos falta de geração de energia. A energia começou e continuou sendo gerada, tivemos um problema na linha de transmissão, que ainda não identificamos o exato local. É importante que não se faça nenhuma tese sobre isso e esperarmos termos um fato para informar melhor a sociedade", disse.

Senhor presidente, se não foi apagão, foi o que?

Segundo o dicionário, apagão
é o corte ou colapso temporário do suprimento de energia elétrica em uma determinada área geográfica, que pode variar desde uma localidade ou bairro, até uma grande área metropolitana ou regiões inteiras de um ou mais países.

Foi isso, exatamente o que aconteceu ontem, quer queira, quer não queira Lula.

E o pior de tudo é que não sabem explicar as causas até agora, ficam enrolando com explicações sobre atividades atmosféricas. Papo de quem não sabe nada e pensa que o povo é trouxa.

ENADE VIRA PROPAGANDA DE LULA


Diversas questões na prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) mencionavam o governo Lula e a imprensa, o que provocou críticas de educadores. Algumas delas elogiavam programas do governo federal. A prova foi realizada no domingo pelo Ministério da Educação (MEC). Cerca de 1 milhão de calouros e formandos participaram do exame, que tem o objetivo de avaliar os cursos de ensino superior do País.

O MEC não quis comentar o conteúdo dos exames. Na prova de Comunicação Social, aplicada a universitários de seis carreiras, entre elas Jornalismo, a questão de número 19 trata diretamente do presidente Lula.

O enunciado começa dizendo que Lula foi criticado por “veículos de mídia” ao afirmar que a crise financeira mundial seria uma “marolinha” no Brasil. Na sequência, afirma que “agora é a imprensa internacional que lembra e confirma a previsão de Lula”.

Os estudantes de Jornalismo se depararam com críticas à atuação dos veículos de comunicação. Uma das questões dizia que os jornais “inventam fatos” e “manipulam notícias”. A prova pedia que os estudantes comparassem as linhas editoriais de jornais populares e os de grande porte.

A especialista em avaliação Maria Inês Fini, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), questiona que tipo de habilidade pode ser avaliada com as questões formuladas.“Qualquer bom elaborador tenta evitar questões de cunho político, religioso ou ideológico”, pondera

Alípio Casali, professor titular da Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), acha que a questão da “marolinha” não pode ser considerada efetivamente propaganda, mas que ela apresenta um tom favorável ao governo.

Seria melhor Lula instalar um grande espelho em todos os portos do país e nas entradas das cidades, daqueles espelhos que respondem à pergunta: "Espelho, espelho meu..."

terça-feira, 10 de novembro de 2009

CANDIDATA SEM VOTOS?


O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), reagiu nesta terça-feira às declarações da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) de que a oposição está "nervosa" diante do volume de realizações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Guerra chamou Dilma de "arrogante" ao afirmar que a sua candidatura ao Palácio do Planalto "não anda" --motivo que teria levado a ministra a disparar ataques à oposição.

"O problema da ministra é tentar mostrar que ela existe, por isso que ela [candidatura] não anda. Ainda bem, porque ela é arrogante e autoritária sem votos. Imagina se ela os tivesse", reagiu Guerra.

Segundo o tucano, a ministra vem adotando posturas orientadas pelos "marqueteiros" de sua campanha à Presidência da República com o objetivo de torná-la conhecida da população brasileira.

"Estamos tendo imensa dificuldade de polemizar com a ministra porque, até agora, não conhecemos nenhum ponto de vista dela. A ministra tem cumprido a tabela dos seus marqueteiros", afirmou.

A HISTÓRIA DO SANDUÍCHE BAURU



Tiras finas de rosbife frio, rodelas de pepino pequeno em conserva, fatias de tomate e pão francês sem miolo, em cuja cavidade vai uma mistura de três queijos preparados dentro de água quente. Sanduíche novo nas padarias? Não, essa é a receita do bauru original, criado em 1922 em São Paulo.


Criada em 1922, em São Paulo, a receira do bauru original (foto) é feita com rosbife, pepino, tomate, pão francês sem miolo e queijos

A suculenta combinação saiu da cabeça do radialista Casemiro Pinto Neto, que frequentava o Ponto Chic, no largo do Paissandu, na saída das aulas no largo São Francisco. Os ingredientes, inclusive o creme de três queijos, já existiam naquele que era ponto de encontro de políticos à época. Casemiro apenas montava o sanduíche.

A receita, tão pedida pelo radialista, caiu no gosto dos fregueses: "Me vê o sanduíche do Bauru", diziam os famintos, chamando o estudante de direito por seu apelido, adquirido por ter nascido na cidade do interior paulista.

Não demorou para a fama do bauru, o sanduíche, se espalhar pela cidade. O dono do local, Odílio Ceccini, era diretor de futebol do Palestra Itália. Todos os dias carregava técnicos e jogadores para comer lá. "Atrás dos jogadores, iam os jornalistas. E atrás deles, iam os políticos fazer campanha. Jânio Quadros, Adhemar de Barros", conta o atual dono da rede de três lojas, o engenheiro José Carlos Alves de Souza, 60.

Na década de 1930, a receita entrou no cardápio. Anos mais tarde, Casemiro, que morreu em 1983, escreveu sobre a criação que o tornou famoso. Ele conta que queria um sanduíche só com os queijos, mas decidiu incrementá-lo: "Falta um pouco de albumina e proteína. Bota umas fatias de rosbife. Falta vitamina, bota aí umas fatias de tomate." O pepino entrou depois, a pedido dos clientes, na década de 1970.

Ao longo dos anos, o sanduíche ganhou uma corruptela, que hoje faz fama em padarias e lanchonetes de qualquer canto do país, montada com ordinários queijo prato, presunto e tomate.

Uma das razões da simplificação da receita pode ser atribuída à complexidade do preparo do rosbife e ao segredo em torno da mistura de queijos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

COLETA DE ENERGIA EM ÓRBITA


A Jaxa, agência espacial japonesa, selecionou um grupo de empresas e pesquisadores para dar início a um projeto ambicioso: coletar energia solar em órbita da Terra e enviá-la ao planeta.

O plano, agendado para se tornar operacional em 2030, se baseia no fato de que a energia oriunda do Sol é pelo menos cinco vezes mais abundante no espaço.

Os cálculos da Jaxa indicam que seria possível obter energia solar a um sexto do preço atual dessa fonte energética, caso a ideia funcione.

A ideia é "retransmitir" a energia obtida em órbita na forma de lasers, que seriam captados por antenas parabólicas em alto-mar, por exemplo.

domingo, 8 de novembro de 2009

LIBERDADE DE IMPRENSA
























O jornal "O Estado de São Paulo" completou 100 dias sob censura. A situação da liberdade de imprensa na América Latina piora a cada dia.

Dos países latino-americanos, somente o Haiti subiu no ranking da Repórteres Sem Fronteiras entre o primeiro e o mais recente levantamento feito pela organização. Para atribuir a posição de cada país, a entidade leva em conta episódios de violência contra jornalistas (como ameaças, detenções, agressões físicas e assassinatos) e órgãos de imprensa (censura, assédio governamental, pressões econômicas). São levados em conta não apenas abusos atribuídos a agentes do Estado, mas também a milícias armadas, organizações clandestinas e grupos de pressão.

Cinco dos sete maiores tombos no ranking ocorreram em países marcados pela influência de Hugo Chávez, presidente da Venezuela, país que caiu 47 posições desde 2002.

"Não é nada bom o caminho que as Américas estão seguindo", disse Robert Rivard, presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), ao comentar o grau de tensão entre imprensa e governos. Rivard também citou países sob a órbita chavista, como Bolívia, Nicarágua e Equador, como focos de preocupação. A situação de Honduras, que já era vista pela SIP como problemática quando Manuel Zelaya - um aliado de Chávez - estava no poder, piorou após o golpe que derrubou o presidente.

Mas o dirigente da SIP também destaca o agravamento da situação no México, por conta da corrupção e da violência do crime organizado, e na Argentina, país-sede da assembleia que a SIP promove até a próxima terça-feira.

A relação entre o governo argentino e o grupo midiático Clarín é marcada por ataques mútuos desde 2008, quando o casal Cristina e Néstor Kirchner - presidente e ex-presidente, respectivamente -, acusou a imprensa de favorecer os fazendeiros que promoviam greve contra um aumento de impostos.

Na Bolívia e no Equador, como na Venezuela, o tom beligerante dos governantes em relação à imprensa é usual. O presidente equatoriano, Rafael Correa, já chamou uma jornalista de "gordinha horrorosa" durante um evento público. Correa também provocou polêmica ao propor uma lei para regulamentar a imprensa. Após protestos de entidades internacionais, o governo admitiu submeter o projeto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

O boliviano Evo Morales disse, no final do ano passado, que "só 10% dos jornalistas são dignos". Morales acusa a imprensa de estar a serviço das "oligarquias". Mas as reações a seus métodos não vêm apenas dos setores empresariais. "Depois de resistir a tentativas de controle por parte da direita, agora vemos com pesar que um partido que chegou ao poder encarnando as aspirações de setores populares utilize os mesmos métodos e argumentos do fascismo para tentar domesticar os trabalhadores da imprensa", declarou, em manifesto lançado em março, o principal sindicato de jornalistas da Bolívia.

sábado, 7 de novembro de 2009

CARROS PARA 2030











Concurso que será realizado no evento já conta com a participação de várias propostas de carro para 2030.

O Salão de Los Angeles, que será realizado a partir do dia 3 de dezembro, irá exibir além de modelos de produção e conceito, algumas propostas com maior imaginação. São os carros que os atuais jovens irão dirigir em 2030, estudos futuristas que irão participar do Concurso de Design do evento californiano, cujo tema esse ano será Youthmobile 2030, ou mobilidade da juventude. Os estúdios de design procuraram exibir que tipo de veículo essa geração criada com comunidades online e celulares irá dirigir em 21 anos.

Participaram os departamentos da Audi, General Motors, Honda, Mazda, Nissan e Toyota. As propostas são variadas. A mais curiosa é a da Honda, que criou um modelo que incorpora o DNA de seu proprietário e muda as suas formas, cores e materiais de acordo com o resultado. A GM se inspirou em um “hit” entre os jovens “gamers”, o jogo/simulador Guitar Hero, para criar um carro cujo uso seja semelhante a jogar videogame. O nome escolhido para o carro entrega a inspiração: Car Hero.

A Audi/Volkswagen irá exibir dois conceitos, o eOra e o eSpira. O urbano eOra se adapta aos movimentos do motorista e as suas intenções. O eSpira, com um toque mais esportivo inspirado nos Auto Union de competição, vai além e captura qualquer movimento do corpo do motorista, incluindo gestos, e sincroniza essas ações com as dos carros. De acordo com a marca alemã, isso dá ao veículo uma agilidade e capacidade de respostas inigualável.

A General Motors traz o Car Hero, uma espécie de carro “casulo” que desafia os motoristas/jogadores assim que o destino é estabelecido no navegador conectado a um smart phone. Isso permite que o condutor dispute contra o veículo em busca do controle completo sobre o sistema de bordo, o que irá lhe dar acesso a várias situações de direção e vias. Parece divertido demais para ruas reais.

General Motors/Divulgação
GM Car Hero promete mesclar a experiência de dirigir com a de jogar


A Honda foi além. O modelo Helix – hélice em homenagem as espirais de DNA – incorpora o material genético do condutor e, graças à polímeros adaptativos, consegue mudar elementos do próprio veículo, como a forma, as cores ou os materiais. Essas mudanças também podem ser acionadas pelo ambiente e pelos padrões de tráfego. A marca apresenta um desenho de três versões do veículo. Para o tráfego congestionado de Roma, o modelo torna-se capaz de voar, a melhor forma de se andar na “cidade eterna”.

Dentro do ideal de interatividade, algo prezado pela geração “web”, a Mazda criou o Souga. O veículo esporte pode ser modificado de acordo com as características determinadas pelo proprietário no Vmazda, um site que serve como ferramenta de design. Com isso a marca japonesa promete que cada um dos carros será puramente voltado para o motorista.

A Nissan criou o estudo V2G, um carro urbano que também pode ser personalizado pelo dono. O modelo parece um pequeno inseto, com carenagens dianteiras sobre as rodas que se assemelham a pinças. Essa inspiração biológica fica clara no material da carroceria, que pode ser decomposto por uma bactéria “criada” especialmente para isso.

Já o Toyota LINKZ “surfa” na onda da personalização e permite que o veículo se torne uma ferramenta social como o Orkut. Nas ruas esse modelo serviria como um perfil do usuário/dono. O LINKZ pode receber novos “skins”, disponíveis para download. Em vez de rodas, o veículo futurista utiliza esferas compostas por um material capaz de converter fricção em energia para alimentar as baterias. Ou seja, algumas coisas, como a ecologia ou a conectividade, não devem sair de voga em 2030, como apontam essas propostas.