Dissidentes do Movimento dos Sem Terra (MST) invadiram há 40 dias o sítio do pequeno agricultor Antonio Aversa Neto, em Pederneiras (SP). A propriedade, de apenas 31 hectares, está encravada num assentamento do Incra. O agricultor afirma que a documentação está em ordem, mas o Incra alega que ele não é dono da terra.
O conflito começou em 2006, quando o Incra entrou com ação de desapropriação de uma área de 2 mil hectares do antigo horto florestal pertencente à Rede Ferroviária Federal. O imóvel tinha sido ocupado pelos sem-terra e a Justiça negou o pedido do Incra com base na lei que impede a desapropriação de terras invadidas.
O Incra entrou com apelação e pediu a imissão de posse nas terras. Com a licença concedida, o órgão assentou provisoriamente os sem-terra. O pequeno sítio de Aversa Neto não estava incluído nesse processo. Mesmo assim, foi invadido em abril de 2006. "Na época, a Justiça deu liminar e a polícia retirou os invasores." No mês passado, com a nova invasão, Aversa voltou a pedir a reintegração de posse, mas não conseguiu.
Sítios de 30 hectares como do Aversa são consideradas propriedade familiar, exatamente o que se pretende com a reforma agrária. O governo Lula está patrocinando através do MST a maior "zona" na reforma agrária. A valer esse critério, os próprios assentados do MST no futuro também poderão ser expropriados para assentar outros em cima.
O MST é uma vergonha para o Brasil e o Governo Lula também, porque dá guarida dentro de si próprio a agentes do MST que cuidam exatamente dos orgãos ligados à reforma agrária desequilibrando a situação em favor do MST e em prejuízo dos legítimos proprietários de terra desse país.
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