Os Estados Unidos criticaram o presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, por seu retorno "irresponsável e tolo" do exílio antes que fosse fechado um acordo para a crise política do país da América Central.
Lewis Anselem, embaixador dos EUA na OEA, também criticou Zelaya por alimentar a violência ao voltar a Honduras na semana passada e se abrigar na Embaixada do Brasil, de onde tem instado seus apoiadores para que tomem as ruas.
"O retorno de Zelaya sem um acordo é irresponsável e tolo (...) Ele deveria parar e desistir de fazer acusações enfurecidas e de agir como se estive estrelando em um filme antigo", disse Anselem.
Ele disse que os EUA pediram em diversas ocasiões para que Zelaya não voltasse a Honduras antes de um acordo político por causa da possibilidade de agitação.
"Tendo escolhido, sem ajuda externa, voltar sobre seus termos, o presidente Zelaya e aqueles que facilitaram a sua volta guardam responsabilidade particular pelas ações de seus apoiadores", afirmou a autoridade norte-americana.
Taí, o puxão de orelhas no governo Lula, um dos "que facilitaram a sua volta guardam responsabilidade particular".
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