quinta-feira, 30 de setembro de 2010
BRASIL SEM ABORTO
NOTA DO MOVIMENTO NACIONAL DA CIDADANIA PELA VIDA – BRASIL SEM ABORTO SOBRE AS ELEIÇÕES 2010 E A QUESTÃO DO ABORTO
O Movimento Nacional da Cidadania pela vida – Brasil Sem Aborto, de natureza supra-partidária e supra-religiosa, com sede nacional em Brasília, neste momento extremamente importante para o futuro do nosso país, vem a público manifestar sua preocupação com o oportunismo político com que está sendo tratada a questão do aborto, nestas eleições.
É estarrecedor que algo tão importante como a defesa da vida, desde a concepção, seja tratado sem a devida explicitação do posicionamento de cada candidato à Presidência da República, aos governos de Estado, ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados. Entendemos que a coerência e a clareza de posicionamento, não só nesta conjuntura eleitoral, deva prevalecer junto aos eleitores brasileiros. Não podemos aceitar que candidatos que manifestaram publicamente, com palavras e ações, posicionamento pela descriminalização do aborto venham agora silenciar sobre suas posições ou declarar-se agora contra o aborto de maneira oportunista, ambígua e eleitoreira, visando confundir os eleitores. Quem efetivamente é contra o aborto não teme posicionar-se claramente contra a sua legalização ou descriminalização, por entender que o direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos humanos.
Para contribuir para essa clareza de posicionamento, o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto lançou desde o início desta campanha eleitoral a CAMPANHA NACIONAL GOVERNOS E PARLAMENTOS PELA VIDA com o slogan “A VIDA depende do seu VOTO” com o objetivo de identificar os candidatos e candidatas que tem posição contra a legalização do aborto em nosso país e que queiram assinar “Termo de Compromisso” com firma reconhecida em cartório tendo os seus nomes inscritos numa lista por Estado, no site www.brasilsemaborto.com.br
Entendemos que os eleitores brasileiros não podem ficar à mercê dos “lobos vestidos com pele de cordeiro” cuja intenção é GANHAR VOTOS para vencer as eleições e,depois de empossados, mostrar a sua verdadeira face no apoio à cultura de morte que tem como objetivo no governo federal, estadual ou no Congresso Nacional estabelecer políticas de incentivo à prática do aborto no SUS e na articulação para descriminalizá-lo e aprovar uma legislação que o legalize em nosso país, tal como consta no PNDH-3 e no recente acordo internacional assinado pelo governo brasileiro denominado de “consenso de Brasília”.
Por que LEGALIZAR a Morte quando queremos Vida?
Brasília, 30 de setembro de 2010.
MARIONETE DE CHÁVEZ BALANÇA NO EQUADOR
É nisso que dá votar em marionetes com o discurso fácil da esquerda atrasada. Caos, bagunça e desgoverno!
Em meio a protestos que espalharam o caos pelo Equador, o presidente Rafael Correa acusou nesta quinta-feira a oposição de tentar derrubá-lo com um golpe de Estado e declarou estado de exceção no país por cinco dias.
Correa também confirmou que está estudando a possibilidade de dissolver a Assembleia Nacional. De manhã, o aeroporto internacional de Quito foi fechado após um grupo de cerca de 500 policiais e militares tomar a pista em manifestação contra uma lei de corte de benefícios, proposta pelo presidente.
Instalações militares foram ocupadas e o acesso a algumas localidades foi fechado por pneus em chamas. Há relatos de saques em diferentes cidades, entre elas Guayaquil. O Peru fechou sua fronteira com o país.
As atividades na Assembleia Nacional foram suspensas, trabalhadores foram mandados para casa, e escolas e lojas foram fechadas devido ao tumulto.
Após discursar em um quartel em Quito e pedir "calma" aos manifestantes, o presidente afirmou que foi ferido em meio aos protestos e precisou de atendimento médico. Ao deixar o local, ele teve usar uma máscara de gás. Segundo ele, manifestantes foram procurá-lo no hospital onde estava e tentaram sequestrá-lo.
- É uma tentativa de golpe de Estado da oposição - disse o presidente, acrescentando que se sente traído, "mas não por todos", horas depois de insultar os manifestantes. - Eles são um bando de bandidos ingratos.
A foto, mostra o momento que Correa desafiava a população a matá-lo, querendo bancar o herói. Nesse momento alguém pegou uma bomba de gás lacrimogênio, da própria polícia de Correa e devolveu, esta caiu debaixo do presidente, como mostra a imagem. Bastou isso para o herói se refugiar num hospital, alegando ferimentos. Corajooooso!
DE TODO JEITO O PT PERDE COM A DECISÃO DO SUPREMO
A decisão está suspensa, por conta de um pedido de vistas do ministro Gilmar Mendes, mas ao que tudo indica não mudará o resultado.
Mas do jeito que está, será um tiro no pé do PT. O PT contrariando todo o movimento feito anteriormente a favor da apresentação de 2 documentos, entrou com essa ação, voltando atrás, na tentativa de salvar 20 milhões de votos, principalmente bolsistas da família, que teriam dificuldade de apresentar 2 documentos e serem impedidos de votar.
Mas essa decisão do Supremo, descartando o título de eleitor em nome de um documento com foto, cria um problema maior para o PT. É justamente um documento com foto que esses 20 milhões de eleitores não têm. Na certa todos tem o título de eleitor, porque esse, os políticos regionais sempre facilitam para eles, mas o mesmo não acontece com o documento de identidade, por exemplo. E o pior, é que nem com um mutirão dá tempo de providenciar isso até domingo.
Do jeito que está, se o eleitor chegar na seção com o título de eleitor, mesmo comprovando os dados com a folha de votação, não poderá votar se não provar que se trata dele mesmo, o eleitor constante na folha de votação, ou seja, se não tiver um documento de identidade com foto.
Bastará então, se o presidente da seção não impedir o eleitor sem documento com foto de votar, que os fiscais de partido o impugnem com base na decisão do Supremo.
Portanto, a vitória do PT no Supremo será vitória de Pirro, não impedirá essa sangria de 20 milhões de votos tão temida.
O documento mais frágil é o título de eleitor que por não possuir foto, propicia fraudes, existem histórias de defuntos que votam Brasil afora, porque qualquer pessoa com o título de um eleitor falecido poderia se passar por ele, já que a mesa de votação só se dava ao trabalho de conferir os dados do título com a folha de votação e não exigia comprovação de identidade.
Com essa decisão do Supremo, o título passa a ser supérfluo, o eleitor terá que se identificar corretamente, sob pena de não votar. Ficou pior PT!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
PEPINO INDIGESTO
de Ernesto Caruso, 27/09/2010
Sem levar em consideração o passado terrorista da candidata Dilma, mérito ou demérito de acordo com os sentimentos e propósitos de cada um, ter roubado ou não o cofre do Ademar, valores que alguns não consideram nos dias de hoje, nem os escândalos sucessivos tão próximos do presidente Lula que excretam da cúpula do seu governo, se aromatizam nas narinas das pesquisas e não sujam, como se tenta propagar, os panfletos pouco absorventes com suas faces sorridentes do dever cumprido. Verso e anverso límpidos e mãos sujas da “justificada” expropriação em nome da causa e da bolsa/do bolso.
Roubo, mortes, assassinatos se tornaram tão comuns que o justiçamento virou moda e não incomoda a não ser aos órfãos, viúvas e familiares que por medo fogem das favelas ou do país.
Mas, pepino, por quê?
A ex-ministra Dilma se apresentava sisuda, cara marrada (de marrar). Depois que foi indicada e bastante divulgada como candidata a presidente, antes de todos, em despudorada afronta à legislação eleitoral, teve um sorriso esculpido, delineado mais do que o da Mona Lisa para temperar a sisudez e torná-la simpática.
Dilma não é só continuidade do governo é a essência desse governo na área interna, reforçada, realimentada e conjugada com os desígnios/projetos de Marco Aurélio Garcia na política externa.
Lula obcecado pelo poder deixou o cargo de presidente, abdicou das viagens ao exterior, e não vê outra maneira de manter o seu prestígio, primeiro junto ao PT, ao impor a candidatura de Dilma, etapa já superada, e agora agredindo as normas de boa conduta e a legislação, desrespeita a faixa presidencial e volta ao palanque para se auto-afirmar que é o todo poderoso. Presunçoso e ameaçador.
Dilma representa a continuidade do fracasso registrado no apoio a Zelaia que pretendia se perpetuar no poder ao arrepio da Lei Magna de Honduras; um fiasco da diplomacia dos trapalhões por meses e meses no picadeiro, sem o encantamento e a luz de um Cirque du Soleil.
Será a continuidade do escárnio aos opositores de Fidel Castro que se imolam nas greves de fome, clamando por liberdade em Cuba — Ilha Grande do Caribe. Se algum atleta cubano, como foi com os pugilistas, tentar obter asilo, será naturalmente devolvido com sorriso esculpido e brilho nos olhos. Mas, se outro terrorista condenado tipo Battisti (solução que aguarda o resultado das eleições) aportar neste Brasil, sublinhado de vermelho, será abrigado em colo largo e acolhedor.
Será a continuidade dos elogios à “democracia” de Hugo Chávez que amordaça a imprensa, fecha emissoras e prende seus proprietários e até juízes, como no caso da juíza Maria Lourdes Afiuni, presa em dezembro de 2009, meia hora depois de conceder liberdade ao banqueiro Eligio Cedeño, ex-aliado e acusado de fraude no sistema de câmbio. Chávez já declarou a sua solidariedade à candidata e “correligionária” Dilma. Lula confidencia a Chávez em 26/05/09, globo.com, Salvador/BA, "Se eu conseguir eleger a Dilma ... vou ser o presidente da Petrobrás”. Cheio de boas intenções e se manter na condução das marionetes.
Será a continuidade dos aconchegos a Evo Morales, por palavras, gestos e fotos, dele Morales e Lula com o colar de coca, que havia afrontado o Brasil pela ocupação de refinarias da Petrobras em território boliviano. Cocaína que mata e dilacera o ser humano
Será a repetição da patacoada e do papelão, aos olhos do mundo sério e desenvolvido, na tentativa de lhe impor um acordo com o Irã sobre o controle do seu projeto de uso da energia nuclear. Riram-se nas intimidades.
Será a continuidade do namoro com as FARC e do respeito aos ditames do Foro de São Paulo.
Será a continuidade da demarcação de terras indígenas descomunais, contínuas, na linha de fronteira, como da Reserva Raposa Serra do Sol em Roraima, estado imobilizado em mais de 50% do seu território que pudesse servir ao desenvolvimento.
Será a continuidade das relações espúrias com o MST; Lula e Dilma se exibiram com o boné da organização que invade propriedades e deixa a marca da violência no campo.
Será a continuidade da nomeação de ministros para o STF na gestão Lula mais prorrogação; sete nomeados por ele próprio.
Será a continuidade da rejeição aos valores da religiosidade, do cristianismo das tradições e dos costumes, já repudiada pelos católicos da CNBB, pelos evangélicos, como o Pastor Paschoal Piragine, com um vídeo assistido por mais de um milhão e meio de pessoas e reforçado pelo Pastor Silas Malafaya em resposta a evangélicos, candidatos pelo PT, onde externa: “O PT está na vanguarda da defesa do aborto e da PL 122. Estes são fatos reais, verdadeiros. Inclusive, no último dia antes do recesso parlamentar no senado no ano de 2009, se não fossem os senadores Magno Malta e Demóstenes Torres, a líder do PT teria aprovado na calada da noite, por voto de liderança, a PL 122. Isto é uma vergonha, e vocês querem que a liderança evangélica fique quieta!... O PNDH3 foi enviado ao congresso pelo Sr. Presidente da República no dia 21/12/2009,”
Será a continuidade da remessa de milhões de reais para o exterior, milhões, não. Segundo a revista Economist, calcula-se que os recursos para ajuda humanitária e desenvolvimento no exterior podem chegar a US$ 4 bilhões por ano para alimentar a ânsia de popularidade, insano narcisismo, culto da própria personalidade do que vai continuar chefe, impulsionado por sanguessugas, bajuladores, aproveitadores, parasitas, solitárias e candirus, e pouco atendimento aos desastres internos, no caudal das inundações.
Até o filme que vai representar o Brasil na disputa do Oscar é o que endeusa Lula, contrariando a pesquisa feita pelo próprio Ministério da Cultura, que o indicou, quando classificara o filme "Nosso Lar" (70,0%, 88.956 votos), favorito, e que é sucesso de bilheteria, seguido por "Chico Xavier" (12,0%, 14.888 votos), "Os Famosos e os Duendes da Morte", "O Grão" e "Antes que o mundo acabe". "Lula, o Filho do Brasil" ficou em sexto lugar (1,0%, 1.647 Votos).
Que falta está fazendo Yves Hublet, quando reproduziu as bengaladas sobre os vendilhões do templo personificados por José Dirceu no caso do mensalão nas costas e peito do alto escalão do PT. Dirceu era o Chefe da Casa Civil, agora personificada por mãe Erenice, unha e carne com a ex-ministra Dilma. Casa de pai Dirceu, virou casa de mãe Erenice. Dirceu já voltou; está na cúpula da Dilma. Erenice voltará?
O lado melhor da economia não vai superar o pior que é a ameaça à liberdade, nem retocar o retrato da corrupção.
Dilma é a certeza da continuidade do pior.
Um PEPINO indigesto.
ELES QUEREM DINHEIRO
de Miriam Leitão
A pergunta feita a um empresário, numa conversa com várias pessoas, foi: "É verdade que emissários do PT telefonam para empresas avisando que sabem quem não está fazendo doações para a campanha?"
O empresário respondeu: "Para mim, telefonaram e foram pessoalmente dizer que notaram que eu não tinha feito doação na última eleição nem tinha feito ainda nesta."
Eu ouvi essa conversa estarrecedora. Esse tipo de encaminhamento do pedido de doação, se estiver generalizado, é uma forma de ameaça.
A frase: "Notamos que você não fez doação na última eleição e ainda não fez nesta" pode ser entendida pelo que está embutido: estamos de olho em você.
O Estado, hoje, é quem concede a maioria do crédito; o BNDES aumentou de forma extravagante suas concessões de empréstimo subsidiado e a arbitrariedade de suas escolhas dos "campeões", que o faz negar créditos a alguns e conceder em excesso a outros que, na visão do banco, estão mais aptos a vencer a competição global.
A mistura é explosiva: de um lado, um Estado com poder de vida e morte sobre as empresas; de outro, emissários do partido do governo com uma ameaça embutida na formulação do pedido.
Hoje, um dos grandes riscos que a sociedade brasileira corre é exatamente esse poder excessivo do Estado, controlado como donataria pelo partido do governo. O Estado é o grande comprador, o grande financiador, o grande sócio em qualquer empreendimento. Como ficar contra ele?
Por outro lado: ficando a favor dele, que grandes vantagens se pode ter! Os empresários só falam mal do governo se seus nomes não aparecerem; todos eles estão sendo beneficiados por alguma grande obra, algum grande contrato, alguma licença; ou sonham ser beneficiados no futuro.
Um dos maiores empresários do país foi chamado para uma conversa cheia de ameaças indiretas por ele ter feito declarações contra uma das polêmicas obras que promete ser sorvedouro de dinheiro público.
O governo cooptou movimentos sociais, sindicalistas, parte do movimento cultural, através da distribuição de benesses, patrocínios, contratos e financiamentos. Mas a cooptação dos empresários é mais direta.
Algumas empresas não têm capacidade alguma de bancar os empréstimos que recebem, ou outras são viabilizadas por aderirem aos grandes projetos em que todo o risco é público.
Nas sombras de um Estado gigante, tudo viceja, como os intermediários de negócios, mesmo que eles não tenham delegação para entregar o que prometem. Com um Estado todo poderoso, qualquer espertalhão pode dizer que é a ligação direta com quem decide e pedir uma comissão para isso.
Mesmo que não houvesse casos de corrupção, comprovadamente ligados ao governo, ainda assim, seria o ambiente certo para a propagação dos casos nebulosos de pedidos de propina.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
LUTE, ORE, VOTE!
Já se distribui folhetos e cartilhas que contém pornografia e ensinam como ter relações homossexuais e como usar drogas tais como crack, cocaína e heroína, em nome de uma pseudo "educação" sexual e isso é pago pelos governos estaduais e municipais com verbas públicas.
Querem nos impedir de disciplinar os nossos filhos em nome de "direitos da criança e do adolescente", para que por falta de limites, disciplina e orientação venham a se tornar os futuros marginais desta nação.
Querem impor às igrejas que façam casamentos homossexuais.
Querem legalizar o assassinato de crianças inocentes através de abortos criminosos. Querem que seja proibida a pregação contra o aborto e o homossexualismo, amordaçando a igreja.
Você não acredita em política?
Está na hora de se envolver, pesquisar e escolher bons candidatos. Acredite, eles existem e estão a disposição para trabalhar pelo nosso País.
Escrito por Carlos Valença (Folhetim do Sal da Terra de 26/09/2010)
VAI TER SEGUNDO TURNO
A seis dias da eleição, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, já não tem mais garantida a vitória em primeiro turno, revela nova pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país.
Segundo o levantamento, Dilma agora perde votos ou oscila negativamente em todos os estratos da população.
Nos últimos cinco dias, Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos que decidirão o pleito. Ela recuou de 54% para 51% - e precisa de 50% mais um voto para ser eleita.
Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Dilma pode ter 49% dos votos válidos. Ou 53%, o que a levaria ao Planalto sem passar por um segundo turno eleitoral.
Ainda considerando os votos válidos, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, apenas oscilou positivamente, de 31% para 32%.
Marina Silva, do PV, também oscilou positivamente dentro da margem de erro. Passou para 16%, ante os 14% que tinha na última pesquisa, realizada entre os dias 21 e 22 de setembro.
Houve queda ou oscilação negativa para a candidata escolhida pelo presidente Lula para sucedê-lo em todos os estratos da população, nos cortes por sexo, região, renda, escolaridade e idade.
Uma das maiores baixas (queda de 5% nas intenções de voto) se deu entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (entre R$ 1.020,00 e R$ 2.550,00). Cerca de 33% da população brasileira se encaixa nessa faixa de renda.
Dilma vem perdendo votos desde a segunda semana de setembro. Foi quando o escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil levou ao pedido de demissão de sua ex-principal assessora, Erenice Guerra.
De lá para cá, o total das intenções de voto em Dilma caiu de 51% para 46%. Já a soma de seus adversários subiu de 39% para 44%.
Considerando somente os votos válidos, a diferença entre Dilma e os demais candidatos despencou de 14 pontos há duas semanas para dois pontos agora.
A pesquisa mostra também que houve forte "desembarque" da candidatura Dilma entre as mulheres (queda de 47% para 42%) e entre os eleitores mais escolarizados, com curso superior.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem da petista também caiu. No levantamento anterior, Dilma tinha 55% das intenções de voto. Agora, tem 52%. Serra, que antes tinha 38%, agora tem 39%.
Tem gente dançando cedo demais!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS" - REGIONAL SUL 1 - CNBB
A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua Reunião ordinária, tendo já dado orientações e critérios claros para “VOTAR BEM”, acolhem e recomendam a ampla difusão do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 que pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico “www.cnbbsul1.org.br”.
São Paulo, 26 de Agosto de 2010.
Presidente do CONSER-SUL 1
Dom Benedito Beni dos Santos
Vice-presidente do CONSER-SUL 1
Dom Airton José dos Santos
Secretário Geral do CONSER SUL 1
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
- considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
- considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
- considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
- considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
- considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
- considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
- considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
- considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
- considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
- considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
"COM DILMA, A CORRUPÇÃO CONTINUARÁ" - Hélio Bicudo
- A democracia está sob ameaça? Acho que sim, porque o presidente da República ignora a Constituição, se acha acima do bem e do mal, e, com uma vitória que está delineada em favor da sua candidata, concentrará todos os poderes da República em suas mãos, além do apoio da maioria dos Estados e da população em geral. Com uma pessoa com esse potencial, e que não vê no ordenamento jurídico do país a maneira de estabilizar as discussões e debates, o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, sem dúvida.
- Depois de 25 anos no PT, imaginou que isso pudesse acontecer? De início, não, mas no final, achava que aconteceria essa reviravolta. Foi marcante aquela carta aos brasileiros que Lula escreveu antes da sua primeira eleição, demarcando uma posição muito mais para o neoliberalismo do que para o socialismo.
- O PT indicava uma prática diferente? O PT fazia uma oposição bastante forte nos governos Sarney e Fernando Henrique. A partir do governo Lula, a unanimidade popular que ele foi conquistando afastou a oposição do seu caminho. E o que aconteceu? Sobre o mensalão e os outros atos de corrupção apontados, nada se fez. Quando Lula diz que é presidente da República até sexta-feira à noite, e depois fecha a gaveta e só volta na segunda-feira, pratica crime de responsabilidade. Afinal, como presidente ele jurou obedecer às leis do país. E a Constituição não permite que um presidente da República participe da campanha eleitoral como ele está participando. É crime que leva ao impeachment, mas nem os partidos políticos, nem a sociedade civil movem nenhuma pedra contra isso.
- O que esperar de Dilma? Quem continuará mandando no país vai ser Lula. Dilma diz que ela é o Lula. Então as coisas continuarão como estão, com a mesma corrupção, o mesmo manejo da coisa pública.
- Imaginava voltar às ruas em defesa da democracia? A gente fica frustrado, depois de uma longa luta em prol da democracia, ver o que estamos vendo. E acho que não temos democracia, até pela maneira pela qual se conduz a vida pública, onde um grupelho toma conta do governo, pondo nele seus parentes, seus amigos... Não é o governo do povo. Veja a própria constituição do Supremo Tribunal Federal, onde não se fez uma consulta maior para a escolha dos ministros. Ela foi pessoal, feita pelo próprio presidente. Leis passam na Câmara e no Senado, por atuação da presidência da República, que transformou o Legislativo em algo sem a menor expressão. [...] Quem manda no país, passa por cima das leis é ele, Lula. Vai eleger a presidenta que fará o que ele quiser.
- Como vê Lula? Um homem inteligente, que poderia usar essa inteligência para implementar e fortalecer a democracia no país, mas optou por incrementar o poder pessoal. [...] Ele sempre mandou no partido, afastou as lideranças que pudessem competir com ele. É o dono, sente-se acima do bem e do mal.
- Os escândalos e o ‘eu não sabia’: Ele sabia de tudo, deixou as coisas escaparem. A oposição não atuou e, hoje, chegamos onde estamos.
- Incompetência da oposição? Foi inexistência de oposição.
- A saída do PT, em 2005: Saí porque achei que o partido não estava trilhando a estrada que havia traçado no seu nascedouro. Ele deixou de representar o povo. Pode até ter o voto do povo, mas representa os interesses daqueles que o comandam.
- Lula e a imprensa: Olha, Lula vive dizendo que a imprensa o prejudica. Eu acho que é o contrário. [...] A imprensa tem ajudado Lula e seus candidatos. Você não pega um jornal, um programa de televisão, que não exiba um retrato dele. O povo não vê o que está escrito além dá manchete. Funciona como propaganda.
- Lula e a popularidade: Mis-en-scène... Pergunto: com tudo isso, o que o Brasil conseguiu, do ponto de vista internacional? Zero. A questão da popularidade não tem relação com a eficiência. Olha o caso do Irã. Tem maior vergonha do que isso? Nossa política externa é péssima. O Brasil não conseguiu colocar uma pessoa em cargo relevante no conceito internacional. Em matéria de Direitos Humanos, botaram lá em Genebra uma pessoa que jejuna nessa área. E onde estão os direitos humanos no Brasil, onde o presidente aceita que a Lei de Anistia contemple também torturadores? E a compra de 36 aviões de caça? Uma brincadeira, desperdício de dinheiro público...
- O ‘ato contra o golpismo midiático’, com CUT, UNE, movimentos sociais e políticos governistas: Lula sempre diz que há uma revolução midiática para retirá-lo do poder. Os pelegos dele é que fizeram o movimento em contrário ao nosso.
- O manifesto pró-liberdade de expressão: Ontem, mais de 20 mil pessoas já tinham assinado o nosso documento. A semente foi plantada, e agora depende da sociedade. Porque o problema é também de pós-eleição. Repetindo o que já foi dito: se você não vigia, não tem democracia. Deve-se vigiar permanentemente quem governa o país, para que não haja desvios. Seja quem for eleito, independentemente do partido político.
- Vê méritos neste governo? A questão é: o que o governo pretende com sua atuação? Para mim, só autoritarismo.
- O convívio com Lula: Sim, mas os tempos mudaram completamente. Ele acabou com as lideranças do partido, e lançou uma pessoa que nem era do partido, tradicionalmente, à presidente. Hoje o PT não tem diferença nenhuma dos outros partidos.
domingo, 26 de setembro de 2010
PETROBRÁS, MÃE GENTIL
O privilegiado Conselho de administração da Petrobrás, composto de 6 membros, sendo:
Dilma Vana Rousseff, Guido Mantega, Silas Rondeau Cavalcante Silva, José Sergio Gabrielli de Azevedo, Francisco Roberto de Albuquerque e Luciano Galvão Coutinho, receberam como remuneração de abril de 2009 a março de 2010, R$ 8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), para ser dividido entre os membros. A informação vem da ata da Assembléia Ordinária da Petrobrás, como se vê abaixo:
Assembleia realizada às 15 horas do dia 8 de abril de 2009, na sede social, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, na Avenida República do Chile, no 65.
Item IV:
Foram reeleitos como membros do Conselho de Administração da Companhia , na forma do voto da União, com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição, a Senhora Dilma Vana Rousseff, brasileira, natural da cidade de Belo Horizonte (MG), divorciada, economista, com domicílio na Casa Civil da Presidência da República - Praça dos Três Poderes - Palácio do Planalto - 4º andar - salas 57 e 58, Brasília (DF), CEP: 70150-900, portadora da carteira de identidade nº 9017158222, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul - SSP/RS, e do CIC/CPF nº 133267246-91 e os Senhores Guido Mantega, brasileiro, natural de Gênova, Itália, casado, economista, com domicílio no Ministério da Fazenda - Esplanada dos Ministérios - Bloco P - 5º andar - Brasília (DF), CEP: 70048-900, portador da carteira de identidade nº 4135647-0, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 676840768-68; Silas Rondeau Cavalcante Silva, brasileiro, natural da cidade de Barra da Corda (MA), casado , engenheiro, com domicílio na S..A.U.S. - quadra 3 ? lote 2 - Bloco C ? Ed. Business Point - salas 308/309, Brasília (DF), CEP: 70070-934, portador da carteira de identidade nº 2040478, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco - SSP/PE, e do CIC/CPF nº 044.004.963- 68; José Sergio Gabrielli de Azevedo, brasileiro, natural da cidade de Salvador (BA), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chile, 65, 23º andar - Rio de Janeiro (RJ), CEP: 20031-912, portador da carteira de identidade nº 00693342-42, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia - SSP/BA, e do CIC/CPF nº 042750395-72; Francisco Roberto de Albuquerque, brasileiro, natural da cidade de São Paulo , casado, General de Exército Reformado, com domicílio na Alameda Carolina nº 594, Itu (SP), CEP: 13306-410, portador da carteira de identidade nº 022954940-7, expedida pelo Ministério do Exército e do CIC/CPF nº 351786808-63; e Luciano Galvão Coutinho, brasileiro, natural da cidade de Recife (PE), divorciado, economista, com domicílio na Av. República do Chil e nº 100, 19º andar, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20031-917, portador da carteira de identidade nº 8925795, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº 636831808-20.
Item VII: Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da Petrobras em R$ 8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia, nos termos do Decreto nº 3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009.
Essas pessoas tem outras atividades remuneradas no governo, além desta, porisso a vida próxima ao poder é mais fácil do que a dos brasileiros que delegam esse poder, ou seja, nós que votamos e os colocamos lá.
Veja a ata completa aqui: http://www2. petrobras. com.br/ri/ port/Informacoes Acionistas/ pdf/ATA_AGO_ 08abr09_port. pdf
O INÍCIO DA QUEDA: TUMULTO NO RIO ENCERRA VISITA DE DILMA
Cercada por assessores e seguranças, pelo governador do Rio e candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB), pelos postulantes ao Senado Lindberg Farias (PT) e Jorge Picciani (PMDB), e por candidatos a deputado de partidos aliados, a presidenciável petista circulou com dificuldade, cumprimentou poucos eleitores e conseguiu ficar apenas 7 minutos no local.
O objetivo original do passeio era conversar com visitantes e sentar à mesa de um restaurante para comer pratos típicos, mas a passagem pelos corredores estreitos da Feira foi dificultada por dezenas de militantes que tentavam se aproximar dos candidatos. Aliados atribuíram o tumulto ao sucesso das candidaturas de Dilma e de Cabral.
Se o tumulto fosse pelo sucesso, teriam saboreado e explorado midiáticamente o acontecimento para jogar as cenas no horário eleitoral gratuito e não encerrar rápidamente a incursão no meio do povo como foi feito. A verdade é que os "braços do povo" não se mostram simpáticos a essa senhora que ninguém conhece e que na reta final da campanha está perdendo votos e caminhando para um segundo turno incerto para ela.sábado, 25 de setembro de 2010
O jornal "O ESTADO DE SÃO PAULO" DECLARA APOIO A SERRA
A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.
Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.
Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.
Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.
Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.
A GUERRA CIVIL DA CASA
Diego Escosteguy e Rodrigo Rangel, da revista Veja
Olhando nervosamente para os lados, Marco Antônio de Oliveira, ex-diretor dos Correios e discreto lobista do grupo que tomou de assalto a Presidência da República, inclina-se na cadeira, aproxima-se do interlocutor e sentencia a meia voz: “A Casa Civil virou uma roubalheira”.
Marco Antônio é tio de Vinícius Castro, o ex-assessor da Casa Civil que, ao encontrar 200 mil reais em propina em sua gaveta na Presidência, exclamou: “Caraca! Que dinheiro é esse?”.
Embora desconhecido do grande público, trata-se de um personagem influente no governo Lula. Já foi diretor da Infraero no primeiro mandato do petista, quando a estatal reluzia no noticiário policial, e, desde 2008, ocupava a estratégica Diretoria de Operações dos Correios. Em ambos os cargos, sempre conviveu com acusações de malfeitorias.
A relativa má fama nunca foi obstáculo para que ele mantivesse uma inexplicável proximidade com a cúpula do governo Lula – proximidade que se revelava em conversas freqüentes com próceres da administração petista, como o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Também eram recorrentes os encontros no apartamento funcional de Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, quando ela era braço-direito da candidata petista Dilma Rousseff.
Marco Antônio, o tio, e Vinícius Castro, o sobrinho, integram, numa rentável associação com outra família, a Guerra, a turma que, até recentemente, fazia e acontecia na Casa Civil.
Conforme revelou VEJA em suas duas últimas edições, esse grupo – cujo poder de barganha provinha da força política da agora ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e de sua ex-chefe, Dilma Rousseff – montou uma central de negócios dentro do Palácio do Planalto, com atuação conhecida nos Correios, no BNDES, na ANAC, na Anatel e na Infraero.
Participavam também Israel Guerra, um dos filhos da ex-ministra, familiares dela e Stevan Knezevic, outro assessor da Casa Civil. Todos caíram – ou quase todos. Marcelo Moreto, um soldado-raso da turma, continua com um carguinho na Presidência.
“Essa roubalheira levou minha família à ruína”, admite Marco Antônio, em conversas gravadas com a reportagem no Rio de Janeiro e em Brasília. O lobista Marco Antônio, como se nota, é um homem amargurado, disposto, talvez, a usar as informações que dispõe para se vingar das tais pessoas que levaram sua família à ruína.
Ele guarda muitos segredos -- alguns já revelados e confirmados pelos fatos, como a participação da ex-ministra Erenice Guerra e seu filho em achaques a empresários que pretendiam ganhar contratos no governo.
Marco Antônio também é um personagem-chave para esclarecer uma grande interrogação que ainda existe desde o início do escândalo: a suspeita de que os dividendos resultantes das traficâncias da Casa Civil também abasteciam o caixa da campanha do PT.
Todos os episódios de lobby conhecidos até o momento tiveram o ex-diretor dos Correios, um confesso “prospectador de clientes”, como facilitador.
Em todos eles também surgiram versões segundo as quais parte do dinheiro captado pela família Guerra e seus sócios serviria ora para saldar “compromissos políticos”, ora “para a campanha de Dilma Rousseff”.
Ao menos foi isso o que afirmaram os empresários Fábio Baracat e Rubnei Quícoli. Baracat, em entrevista a VEJA e em depoimento à Polícia Federal na última quinta-feira, contou que pagou propina ao grupo para resolver pendências da MTA Linhas Aéreas junto a ANAC e a Infraero – e também para conseguir mais contratos dessa empresa com os Correios, sempre sob os cuidados da diretoria comandada precisamente por Marco Antônio.
Quícoli, por sua vez, ainda vai depor. Sua história embute uma acusação extremamente grave. Ele agia em favor da empresa ERDB, que contratou o grupo da Casa Civil para tentar obter um financiamento no BNDES.
Na semana passada, em entrevista a VEJA, Quícoli voltou a acusar Erenice, seu filho e o lobista Marco Antônio de exigirem 5 milhões de reais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff e de Hélio Costa, candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais.
Na semana passada, VEJA investigou as circunstâncias dessas tratativas – e descobriu que elas não se restringiram a um simples, isolado e despretensioso pedido de doação para campanha. Em entrevistas gravadas com os principais personagens desse episódio, a reportagem confirmou que houve reuniões sigilosas entre as partes envolvidas, viagens internacionais para tratar dos acertos e até mesmo trocas de emails com detalhes financeiros da negociata. Ou seja: foram cumpridas todas as etapas comuns a esse tipo de negociata.
O caso começa em outubro do ano passado, quando o lobista Rubnei Quícoli aproximou-se da turma de Erenice Guerra, em busca do “apoio político” para assegurar a liberação de um empréstimo no BNDES. Marco Antônio confirmou a aproximação.
Após as primeiras conversas, conta Quícoli, surgiu a fatura. As duas famílias exigiam o pagamento de 40. 000 mensais, uma taxa de sucesso e, de quebra, o tal bônus antecipado de 5 milhões de reais: “O Marco Antônio disse que tinha que entregar o dinheiro na mão da Erenice, pois ela precisava pagar umas contas da Dilma e também pretendia também ajudar o Hélio Costa”. Quícoli afirma que Marco Antonio não precisou que espécie de “contas” Dilma precisaria quitar.
Naquele momento, em meados de maio deste ano, as negociações emperraram, em razão de divergências quanto ao modo de pagamento dos 5 milhões. Primeiro, os lobistas queriam receber em dinheiro vivo – ou na conta da empresa Sinergy no Banco do Brasil. A Sinergy é uma das engrenagens financeiras da turma. Está em nome de um primo de Marco Antônio.
Temeroso de que um depósito numa pequena firma de consultoria fosse chamar demasiada atenção, Quícoli pediu uma alternativa. Marco Antonio ofereceu uma opção mais discreta: a propina deveria ser depositada diretamente em contas no exterior – e indicou duas em Hong Kong, ambas pertencentes ao empresário Roberto Ribeiro.
Dono de uma locadora de carros e de uma fábrica de cigarros, Roberto Ribeiro é genro do lobista Marco Antônio e mora em Miami, nos Estados Unidos. Para convencer Quícoli de que a transação era segura, Marco Antônio fez o genro vir ao Brasil.
Os três reuniram-se no hotel Intercontinental da Alameda Santos, em São Paulo, na tarde do último dia 12 de junho, um sábado. Em uma hora e meia de negociação, Marco Antônio e o genro acalmaram Quícoli: “Eles tentaram me convencer de que não haveria problema em usar aquelas contas”.
Procurado por VEJA, o empresário Roberto Ribeiro confirmou que veio ao Brasil e se encontrou no hotel com o sogro e o lobista Quícoli. Mas apresentou uma versão para lá de estranha: “Quícoli me foi apresentado pelo Marco Antonio. Ele disse que Quícoli possuía dinheiro no exterior e poderia investir nas minhas empresas. Nada se falou sobre dinheiro de campanha”.
E por que diabos ele enviara os dados das contas antes mesmo do encontro? “Quícoli disse que tinha dinheiro em contas na Ásia, e que precisava me pagar por lá. As contas pertencem a parceiros comerciais meus”.
Fica evidente, portanto, que alguém está mentindo. Ou as contas seriam efetivamente o canal para o pagamento da propina, como acusa o lobista Quícoli, ou serviriam para uma transação sem qualquer nexo financeiro. Todas as evidências convergem para a primeira alternativa.
O pagamento, aparentemente, acabou não sendo feito – e ninguém apresenta explicações razoáveis para isso. Quícoli se limita a afirmar que “não quis pagar propina”, mas assegura: “Marco Antônio disse que era só depositar o dinheiro que tudo daria certo”.
Marco Antônio, é claro, diz que nem cobrou. Ao fim, seria mais um caso de negociata que não deu certo? É cedo para saber. Quícoli está longe de ser um sujeito probo – já foi condenado por receptação de moeda falsa e por ocultar carga roubada.
Todos os elementos que ele apresentou até o momento, porém, confirmaram-se. Frise-se também que ainda não se sabe se o lobista Marco Antônio usava o nome de Dilma e de Erenice com o consentimento delas. Ambas negam.
Reconheça-se que existe a hipótese de que ele tenha vendido o nome delas para fazer negócios próprios. Caberá às autoridades averiguar isso.
É inegável, contudo, que o ex-diretor dos Correios detinha estatura política e proximidade com o governo para fazer esse tipo de pedido heterodoxo sem se passar por louco.
Além dos importantes cargos que ocupou, Marco Antônio era de tal modo próximo à Presidência que, logo após deixar os Correios, em maio deste ano, foi levado pelo ministro Paulo Bernardo ao Palácio da Alvorada, para conversar com o presidente Lula. No encontro, segundo Marco Antônio, Lula discutiu a possibilidade de que o leal funcionário viesse a ocupar a presidência da Infraero num possível governo Dilma.
A candidata, aliás, pediu a ele que, informalmente, fizesse estudos para acompanhar a viabilidade do projeto do trem-bala. Erenice é amiga da esposa do ex-diretor, a ponto de visitá-la frequentemente.
À PF, Marco Antonio também pode fornecer preciosas pistas sobre a compra do remédio Tamiflu. Conforme revelou VEJA na semana passada, Vinícius Castro admitiu ter recebido 200 mil reais de propina, dentro da Presidência, em razão dos contratos fechados pelo governo sem licitação com o laboratório Roche, que fabrica o remédio.
Vinícius narrou ao tio que a malfeitoria estava na quantidade de Tamiflu que o governo adquiriu. Diz Marco Antônio: “Compraram Tamiflu demais. Ninguém compra milhões em remédio sem contrapartida. Houve rolo. O Vinícius me contou: ‘Eu vi ‘A’ recebendo, ‘B’ recebendo, ‘C’ recebendo”. Ele viu a distribuição, um entregando envelope para o outro”.
Para quem ainda se assombra com desfaçatez, o ex-diretor dos Correios explica o sentido do ato: “É preciso entender como funciona corrupção em repartição pública. Se o camarada que está perto de você recebe, você tem que receber também. Essa é a regra”.
Segundo o tio, Vinícius cedeu gostosamente à chantagem, embora tenha manifestado alguma preocupação. “Uma vez o Vinícius veio me pedir conselhos, temendo que a compra do Tamiflu desse problema. Descobri depois que esse dinheiro do Tamiflu foi operado pelo marido da Erenice (o engenheiro José Roberto Camargo Campos). Lá atrás eu alertei o Vinícius que esse Tamiflu iria dar m... Disse a ele: ‘É melhor você sair desse assunto’”, afirma o ex-diretor.
Na semana passada, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, indicado pelo PMDB, negou saber de qualquer irregularidade, cuja possibilidade de ocorrer, segundo ele, seria nula, pois o Tamiflu é o único medicamento disponível no mundo para o tratamento da gripe suína. Sendo assim, não haveria brechas para interessados em fazer lobby. A compra se daria de qualquer maneira.
Caberá ao lobista Marco Antonio esclarecer os limites do que qualifica de “roubalheira”, seja a da Casa Civil, a da família Guerra ou algum elo comum entre elas.
DILMA ESTÁ BEM?
A saúde da presidenciável petista Dilma Rousseff voltou a ser tema de discussões em circuitos reservados da capital paulista, especialmente no meio médico. Na edição de 19 de julho, o
ucho.info publicou matéria em que revelou a preocupação de alguns médicos em relação à
saúde da candidata do PT ao Palácio do Planalto. Dias antes, em um conhecido hospital da cidade de São Paulo, o editor do site ouviu de um médico a seguinte pergunta: “Quer dizer então que o nosso próximo presidente será o Michel Temer?” E sem titubear diante da própria afirmação, o tal médico citou como fonte o nome de dois profissionais que participaram da equipe que atendeu Dilma Rousseff durante o tratamento contra um câncer linfático.
Quem acompanha com atenção o enfadonho horário eleitoral gratuito já percebeu que algo estranho ocorre com Dilma Rousseff. Contrariando as afirmações da própria candidata, que durante o debate Folha/UOL, realizado em 18 de agosto, disse estar curada e que cumpriu todos os protocolos do tratamento, as imagens da presidenciável mostram exatamente o contrário. Dilma Rousseff está inchada, o que na opinião de médicos consultados pelo ucho.info pode ser consequência do uso de medicamentos a base de cortisona, comum em pacientes que passaram por processos quimioterápicos por conta de linfoma. É sabido que nenhuma mulher gosta de saber que está acima das medidas, mas Dilma está com o rosto, os pulsos e o abdômen
visivelmente inchados. Ademais, dois detalhes devem ser considerados nessa história que foi mal
contada aos brasileiros. Normalmente, de acordo com os registros da história, todo candidato perde peso durante uma campanha eleitoral, o que não tem acontecido com Dilma Rousseff. No contraponto, situações de estresse excessivo não são recomendáveis para pessoas que se submeteram a recente tratamento contra o câncer, pois a possibilidade de recidiva aumenta assustadoramente.
Alguém certamente surgirá para afirmar que se trata de uma conspiração dos jornalistas deste site, mas a abordagem do tema serve para explicar o repentino ingresso de Luiz Inácio da Silva na campanha de companheiros e aliados que concorrem ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, em todo o Brasil.
Considerando que uma campanha presidencial vitoriosa custa muito dinheiro (perto de US$ 300 milhões) e exige dedicação extremada, o PT também trabalha com a possibilidade de Dilma Rousseff não suportar fisicamente a empreitada pós-eleição e já se prepara para a hipótese de o peemedebista Michel Temer assumir o poder, estratégia que batizamos de “Plano B”.
Para não ficar refém dos velhos e conhecidos caciques do PMDB (José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, entre outros), Lula e seus mais próximos companheiros trabalham para, a partir de 2011, dominar as duas Casas legislativas que compõem o Congresso Nacional. Desta forma, os petistas teriam nas mãos o presidente de um eventual governo do PMDB, pois nenhuma matéria seria aprovada no Senado e na Câmara sem passar pelo crivo do PT, no caso de o PMDB não cumprir o combinado.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
DILMA SE ENROLA COM A FICHA
No debate organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) nesta quinta-feira (23), os presidenciáveis baixaram o tom das críticas das últimas semanas e evocaram valores cristãos diante do público católico.
Na morna discussão, o destaque dos blocos iniciais se deu quando a líder nas pesquisas, Dilma Rousseff (PT), foi perguntada por um aluno de faculdade católica se ela levaria políticos ficha suja para seu governo. Dilma fechou a expressão, incomodada, e ao que se preparava para responder, o mediador do debate a interrompeu para repetir a pergunta, sob pretexto de que o microfone do aluno estava baixo.
Depois de refeita a pergunta e diante de uma manifestação da platéia, Dilma mostrou-se nervosa e engasgou com a palavra ficha, que teimava em não sair de sua boca, numa situação constrangedora, que foi notada e de novo a platéia se manifestou.
Foi possível notar na expressão facial de Dilma, seu desconforto com a pergunta e com a manifestação do público.“Não, eu não permitirei. Além disso, eu considero que essa questão é muito séria. Principalmente neste momento, porque sei que as entidades que participam aqui são responsáveis pelo projeto”, respondeu ela.
Em outra pergunta Plínio aproveitou para alfinetar Dilma. Falando sobre corrupção Plínio disse que Dilma se encontrava numa situação difícil porque quando o partido se desvia dos seus princípios, a ética vai junto. Ela negou que estivesse em situação dificil. Podia-se ouvir a respiração de Dima, quase ofegante, parecia não estar bem.
Mesmo nos temas espinhosos, como aborto, os presidenciáveis se limitaram a repetir posições declaradas anteriormente, condenando a prática pessoalmente, mas admitindo a hipótese por “questão de saúde pública”. Marina, que defende um plebiscito sobre o assunto, voltou a discordar de Serra. Dilma repetiu que o “aborto é uma violência final”. O ela quer dizer com isso?
Na entrada do auditório onde foi realizado o debate, um grupo de cristãos católicos e evangélicos estendeu uma faixa com a inscrição "Dilma anticristo, nós cristãos não matamos". Segundo as 15 pessoas que comandaram o protesto, Dilma seria a favor do aborto.quinta-feira, 23 de setembro de 2010
TENHA PACIENCIA
A gente quem cara-pálida? Voce que come e bebe do bom e do melhor à custa de um cartão corporativo? Ou será que pensa que engana tentando vestir a pele dos pobres? Lula do alto do seu ego, pensa que só ele pode fazer promessas. Quem está chamando o bolsa família de esmola é ele, no seu preconceito recôndito. Agora não tente falar sobre mentiras, depois dos últimos acontecimentos na Casa Civil, ao lado do gabinete presidencial, é muita redundancia.
- Está em jogo dois projetos. Um que é o desenvolver o país e o outro que é de privatizar tudo. Eles privatizaram estradas, portos, bancos e queriam até privatizar a Petrobras. Queriam criar a Petrobrax, mas não conseguiram. Eles ganharam eleição mas não souberam governar. Achavam que o mercado resolveria os problemas. O que está em jogo é o nosso projeto de soberania nacional. Quando eles governaram, deixaram uma dívida imensa com o FMI e hoje nós temos em caixa US$ 271 milhões - disse Lula.
Se tem US$ 271 bilhões( como sempre ele se confunde na hora de se expressar, fala milhões quando deve falar bilhões, vamos dar uma ajudazinha) em caixa, a dívida externa no governo Lula subiu para US$ 221 bilhões e o PT tem a coragem de divulgar a mentira de terem pago a dívida externa. Essa conversa de privatização é eleitoreira e palanqueira. As privatizações necessárias já foram feitas no passado, para sanear o estado e criar condições de sucesso para o Plano Real. Todas as privatizações feitas, foram bem realizadas e contribuíram para o progresso da economia. Não há mais nada que necessite de privatização.
- Agora estão inventando que nós ameaçamos a democracia. Eles são democratas como os donos do engenho e diziam que os moradores da senzala eram contra a democracia, porque para eles a democracia era boa quando a gente só podia se reunir na praça pública quando estava com fome. Mas para nós democracia é comer, estudar, ter acesso à cultura e lazer. E é isso que os incomoda.
Quem que vai ao microfone vociferando e pede a extirpação de um partido político? Quem é que toda semana ataca a imprensa de maneira raivosa? De tanto instigar, as centrais sindicais criaram coragem para fazer manifesto contra a liberdade de imprensa. Obra de quem essa instigação? Quem é que se mostra tão simpático às ditaduras que existem no mundo de hoje, não importando se são de direita ou de esquerda? Quem é que controla os votos dos mais pobres através de uma política de bolsas tal qual os coronéis do início da república?
Tenha a paciencia!
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Foi um privilégio presenciar hoje, mais uma vez, o Dr. Hélio Bicudo protagonizar, o mais importante evento político dos últimos anos no Brasil. Sua fragilidade física, acentuada pelos seus 88 anos, não o impediu de escalar o monumento instalado na frente da Faculdade de Direito do Largo São Francisco como se fosse um garoto de 18 e ler, acompanhado por mais de uma centena de pessoas, o MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA, de fundamental importância na luta pela preservação dos direitos democráticos.
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo. Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático. É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais. É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos. É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle. É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade. É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia, mas um inimigo que tem de ser eliminado. É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses. É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras, que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo. É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário. Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo. Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade. Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.
Voce pode assinar também no link: http://www.ipetitions.com/petition/manifestoemdefesadademocracia/
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
BORNHAUSEN RESPONDE A LULA
O ex-senador Jorge Bornhausen (SC), presidente de honra do Democratas,
escreve um artigo em resposta ao presidente Lula, que defendeu ontem,
num comício em Joinville, a necessidade de extirpar o DEM da vida
pública. Também fez um ataque pessoal a Bornhausen e à sua família.
Segue o artigo:
Espero que não seja um grito da 25ª hora, quando tudo está perdido. De
qualquer forma, antes que se cumpra a promessa de eliminação anunciada
em praça pública pelo presidente da República, peço a palavra. E
espero que me seja concedida a mesma audiência dada à agressão nominal
que me atingiu junto com milhões de companheiros de partido espalhados
pelas 27 unidades da Federação.
Quero dispor da expectativa democrática a que, mal nos acostumamos,
nos querem tirar, e reagir com legítima indignação à ameaça estúpida e
que se cumprirá, sem dúvida, quando for efetivada a prometida
transformação deste pais em república bolivariana à moda do tão
estimado companheiro Chávez. Então, a intolerância já terá sufocado os
jornais e eliminado as redes de televisão que transmitem novelas,
conforme prometeram os oradores na inauguração da primeira TV
sindical, no ABC.
Por enquanto, porém, os cidadãos ainda podem reagir a agressões e
provocações. Mesmo que venham do presidente República e apesar de
proferidas em momento de explosão de ódio político para constranger o
povo de Santa Catarina. Ela são inaceitáveis num chefe de estado no
exercício do mandato e que, portanto, não pode e não deve discriminar
uma parcela dos seus cidadãos, prometendo fazê-los desaparecer como
expressão política legítima de uma parcela da população.
Na última segunda feira, 13 de setembro, em Santa Catarina o
presidente abandonou o triunfalismo absolutista de que tem usado e
abusado como se fosse um ditador anedótico de republiqueta para
favorecer o PT e aliados e foi além. Especificamente, deixou de
atender a recomendações que o bom senso aconselha a quem quer que se
apresente ao povo de Santa Catarina. No seu discurso em Joinville, ele
incidiu em quatro preceitos que, de nenhuma maneira, poderia ter
violado:
1º - Não faltar à verdade;
2º - Não reinaugurar obras;
3º - Não desrespeitar as famílias catarinenses, pois, terra de
emigrantes, todos sabem quem são de onde vieram e como construíram
suas vidas:
4º - Não ingerir excessivamente bebidas alcoólicas antes dos discursos
em comícios
Por que faço política com idéias respeito com rigor quem pensa
diferente e até me honro de ter amigos entre eles , não me envolvo com
a violência, com corrupção nem contemporizo com ladrões públicos.
Orgulho-me de haver participado da fundação da Nova República, em
1985, com o reconhecimento dos que a criaram de fato, como Tancredo
Neves e Ulysses Guimarães, quando muitos a renegaram para depois dela
usufruir. Pouco me importa não contar com a simpatia de presidente.
Estamos em campos diametralmente opostos, do ideológico ao ético, e
nunca estivemos juntos em coligações ou projetos. Acho que tal
divergência é legítima, democrática, e a República é suficientemente
tolerante para que convivamos civilizadamente. E não há nada que a
Constituição, a Justiça e eleições livres e periódicas não dirimam. O
respeito, porém, é essencial e indispensável, e não é conferido aos
presidentes da República o direito de explosões grosseiras,
difamatórias, ameaçando cidadãos e partidos adversários de eliminação.
Finalmente, quando disse, em Santa Catarina, que conhece os
Bornhausen, sugerindo ter a chave de segredos privilegiados e
suspeitas ignominiosas, o presidente cometeu um ato de extrema
presunção. Raro será o catarinense, em todos os partidos, regiões e
classes, que não conheça os Bornhausen, uma família que, através de
gerações, não renega o passado de trabalho dos seus fundadores,
emigrantes como meus avós. E sempre contei com respeito de todos,
retribuindo-o.
Mais do que o protesto, de que tomo a iniciativa por considerá-lo
indispensável, já que a agressão foi pública e insolente, quero
lamentar profundamente a falta de compostura e civilidade de quem
deveria se orgulhar de ser o presidente de todos os brasileiros, mas
que optou por se tornar um raivoso chefe de facção, mesmo que
eventualmente majoritária, pois, em termos democráticos, os mandatos
têm tempo e atribuições limitadas. Por exemplo, não lhe confere o
direito de eliminar os adversários e extinguir partidos.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
"SEMELHANÇAS ASSUSTADORAS"
Em 2003, o Bom Dia Brasil me enviou para Caracas. Era um momento decisivo da fratura da sociedade venezuelana. Conversei com muita gente, vi imagens fortes, acompanhei passeatas e entrevistei Chávez.
Diversas vezes ouvi, de um lado e de outro, que Lula era igual a Chávez. Sempre reagi, ofendida, falando das convicções democráticas de Lula para acentuar a diferença.
Continuo achando que Lula tem mais virtudes que Chávez, mas para quem viu aquele momento, as semelhanças com esse final de governo são assustadoras.
Uma das táticas do presidente venezuelano era atacar a imprensa. Dizia que ela abusava da liberdade que ele "concedia", tratava os jornalistas como inimigos, acusava os jornais de serem partidos políticos, gritava em comícios que havia uma unidade entre ele e a opinião pública, como se as pessoas fossem uma massa sem diversidade de pensamento.
Lula tem criticado a imprensa diariamente. Não é novidade. Mas no discurso de sábado, ele foi ainda mais fundo no modelo chavista, num ataque desconexo e impróprio aos órgãos de imprensa que, na opinião dele, são "uma vergonha" e "destilam ódio e mentira".
Prometeu "derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem um partido político" e firmou que esses órgãos "não são democratas e pensam que são democratas".
A democracia não pertence ao presidente. Pela sua natureza, ela é construção coletiva. Foi construída por uma luta coletiva e só por ela será preservada. O governante é apenas, por um tempo determinado, investido do poder de governar.
Isso não lhe dá poderes divinos, nem o direito de ofender com a acusação de não ser democrata qualquer pessoa que pensa de forma diferente, ou que diz ou escreve o que ele não considera conveniente.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
PÁTRIA, SOBERANIA E PUDOR
Num momento em que a população brasileira, a julgar pelas pesquisas e se estas foram reais, vive um momento de catarse, indiferente aos escandalos que pipocaram e pipocam no governo Lula, a candidata que lidera se dá ao luxo de também dar de ombros ao lamaçal.
A pivô desse recente escândalo, nomeada ministra por insistencia de Dilma Rousseff, caiu do cargo de ministra, mas continua mamando no governo. Como diz Roberto Jefferson, os que caíram defendendo esse governo, são reconhecidos e vão descansar no "vale dos esquecidos", porém, nunca sem deixar de ganhar algum.
Com salário de R$ 5.122 mensais para participar de uma reunião a cada três meses, Erenice Guerra ocupa uma das onze vagas no Conselho de Administração do BNDES, sob indicação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandado por Miguel Jorge.
Mesmo depois da demissão da Casa Civil, Erenice Guerra também aparece como conselheira de administração da Eletrobras e da Chesf, com gratificação de R$ 3,8 mil para participar de uma reunião mensal. Na Chesf, as reuniões também ocorrem mensalmente.
As pessoas que trabalham 30 dias por mes, devem pensar o que, sobre isso?
Só aí, Erenice está a anos luz da classe média do Ipea, que considera ganhos pessoais deR$ 188,00 até R$ 465,00, como parâmetros da classe média do país de Lula. No país real, até os integrantes do governo "em desgraça", passam ao largo dessa estranha piramide social artificial.
- Dilma anda pelo Brasil inteiro se dizendo uma pessoa preparada para governar o país. Agora, pense: dá para acreditar numa candidata que deixou os assessores transformarem o Palácio do Planalto num escritório de recebimento de propina? Dá para deixar o Brasil, a sua vida, a vida dos seus filhos, nas mãos de uma candidata que não sabe ou finge que não sabe dos crimes e irregularidades cometidos por seus assessores? Esse dinheiro que enche as gavetas do Palácio do Planalto é dinheiro dos impostos que todos nós pagamos. Não acredito que a política é isso que Dilma e os aliados dela fazem" - disse um indignado Jarbas Vasconcelos, ex-senador e candidato ao governo de Pernambuco.
Mas parte dessa indignação tem que ser dirigida a uma parcela da população brasileira! O que está acontecendo com esse povo? Será que de tanto assistir a escândalos, já assimilou de tal maneira, que isso já parece correto? Que nada disso importa e tudo que se dane? Será que parte dos brasileiros já não se importa tanto com o certo ou errado, o honesto ou desonesto, como antes?
Hoje vi uma cena bizarra no Amapá. Vi dois sujeitos, recentemente, presos pela Polícia Federal, que vão responder um processo de desvio de verba pública, serem recebidos como heróis, carregados nos braços do povo, com direito a fogos e rojões!
É isso que restou a essa bela nação? Festejar a iniquidade com alegria e sem pudores?
Será que esse parâmetro moral do Amapá é que vai servir para todo o país?
Será, que nós brasileiros, perdemos, definitivamente, a vergonha na cara?
Eu tenho esperança que não!
Hoje mesmo, procurei meu velho título de eleitor, guardado dentro de uma carteira plástica, abarrotada de comprovantes de votação, porque sim, tenho todos os comprovantes de votação das eleições que participei! Como se amolasse a lâmina de uma espada, verifiquei todos os dados do documento, relembrei o número da seção de votação, a 50ª!
Essa vai ser a espada que vou usar na batalha de 03 de outubro, está pronta, só esperando o momento! Não vou só votar num candidato, vou combater a corrupção, a iniquidade e a falta de vergonha na cara de uns e outros, pela dignidade e soberania dessa pátria amada!
Amém!
domingo, 19 de setembro de 2010
CHEGA DE MENTIRA
Por mais que voce não goste de Lula, a manchete induz a um respeito pelo feito, ao mesmo tempo que nos trás dúvidas por não ser uma coisa palpável, algo que não se enxerga no dia a dia. Aí, voce prefere se calar, a fazer uma contestação, preferindo acreditar ser uma verdade, para o bem do povo e do país.
Apesar, de ver todo dia, as pessoas reclamarem da vida, das dificuldades, voce constrangido, prefere acreditar que pelo menos para os mais pobres esse governo está servindo para alguma coisa. Isso até consola.
A imagem de Lula, esbaforida nos microfones oficiais ou de campanha, agora mais misturados que nunca a bradar: "Um presidente analfabeto que levou não sei quantos milhões de brasileiros para a classe média, blá, blá, blá..." Você respeita e pensa, será que é verdade?
Pois vou te dizer com todas as letras: Não é! É mais uma mentira urdida, estudada, pensada e repetida para virar a verdade!
Já explico!
Havia dois caminhos para o PT:
-fazer crescer a renda do brasileiro e através do crescimento da renda provocar a ascenção social, gente migrando de uma classe social para outra acima.
-o segundo caminho, seria reduzir a classificação de renda correspondente a cada classe social, produzindo assim uma ascensão social, completamente artificial.
Adivinha qual a opção que o Lula populista escolheu? Isso mesmo, o segundo caminho! E como fez?
Através do Ipea, se criou uma classificação de renda, bem magrinha, para classificar as classes, baixa, média e alta. Veja como:
A metodologia usada pelo Ipea foi usar dados de 2001 para dividir a população em três grupos com o mesmo número de pessoas e verificar qual era a renda máxima em cada grupo.
Segundo a classificação, o primeiro grupo, da classe baixa, ficou com renda de até R$ 188 por pessoa (em valores de 2008, ou seja, atualizados pela inflação) por mês; o segundo grupo, ou classe média, tem renda de entre R$ 188 e R$ 465; e o terceiro grupo, a classe alta, com renda de mais de R$ 465 por pessoa.
O Ipea caracteriza renda individual de R$ 465 ao mês como 'classe alta'. No Brasil de Lula não precisa ganhar nem o salário mínimo de R$ 510,00 para ser considerado classe alta.Não se envergonham de um artificialismo tão pobre? Pelo jeito não, parlamentares estufam o peito para falar sobre esses números e Lula quase entra em transe para repeti-los. Eu considero isso falta de vergonha na cara!
Lula vai entrar na história sim, mas vai ser por coisas como essas e outras mais, que mexem com o pudor das pessoas de bem.
Fonte http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL1366774-9356,00-EM+TRES+ANOS+MILHOES+DE+BRASILEIROS+MUDAM+DE+CLASSE+SOCIAL+DIZ+IPEA.html