Num momento em que a população brasileira, a julgar pelas pesquisas e se estas foram reais, vive um momento de catarse, indiferente aos escandalos que pipocaram e pipocam no governo Lula, a candidata que lidera se dá ao luxo de também dar de ombros ao lamaçal.
A pivô desse recente escândalo, nomeada ministra por insistencia de Dilma Rousseff, caiu do cargo de ministra, mas continua mamando no governo. Como diz Roberto Jefferson, os que caíram defendendo esse governo, são reconhecidos e vão descansar no "vale dos esquecidos", porém, nunca sem deixar de ganhar algum.
Com salário de R$ 5.122 mensais para participar de uma reunião a cada três meses, Erenice Guerra ocupa uma das onze vagas no Conselho de Administração do BNDES, sob indicação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandado por Miguel Jorge.
Mesmo depois da demissão da Casa Civil, Erenice Guerra também aparece como conselheira de administração da Eletrobras e da Chesf, com gratificação de R$ 3,8 mil para participar de uma reunião mensal. Na Chesf, as reuniões também ocorrem mensalmente.
As pessoas que trabalham 30 dias por mes, devem pensar o que, sobre isso?
Só aí, Erenice está a anos luz da classe média do Ipea, que considera ganhos pessoais deR$ 188,00 até R$ 465,00, como parâmetros da classe média do país de Lula. No país real, até os integrantes do governo "em desgraça", passam ao largo dessa estranha piramide social artificial.
- Dilma anda pelo Brasil inteiro se dizendo uma pessoa preparada para governar o país. Agora, pense: dá para acreditar numa candidata que deixou os assessores transformarem o Palácio do Planalto num escritório de recebimento de propina? Dá para deixar o Brasil, a sua vida, a vida dos seus filhos, nas mãos de uma candidata que não sabe ou finge que não sabe dos crimes e irregularidades cometidos por seus assessores? Esse dinheiro que enche as gavetas do Palácio do Planalto é dinheiro dos impostos que todos nós pagamos. Não acredito que a política é isso que Dilma e os aliados dela fazem" - disse um indignado Jarbas Vasconcelos, ex-senador e candidato ao governo de Pernambuco.
Mas parte dessa indignação tem que ser dirigida a uma parcela da população brasileira! O que está acontecendo com esse povo? Será que de tanto assistir a escândalos, já assimilou de tal maneira, que isso já parece correto? Que nada disso importa e tudo que se dane? Será que parte dos brasileiros já não se importa tanto com o certo ou errado, o honesto ou desonesto, como antes?
Hoje vi uma cena bizarra no Amapá. Vi dois sujeitos, recentemente, presos pela Polícia Federal, que vão responder um processo de desvio de verba pública, serem recebidos como heróis, carregados nos braços do povo, com direito a fogos e rojões!
É isso que restou a essa bela nação? Festejar a iniquidade com alegria e sem pudores?
Será que esse parâmetro moral do Amapá é que vai servir para todo o país?
Será, que nós brasileiros, perdemos, definitivamente, a vergonha na cara?
Eu tenho esperança que não!
Hoje mesmo, procurei meu velho título de eleitor, guardado dentro de uma carteira plástica, abarrotada de comprovantes de votação, porque sim, tenho todos os comprovantes de votação das eleições que participei! Como se amolasse a lâmina de uma espada, verifiquei todos os dados do documento, relembrei o número da seção de votação, a 50ª!
Essa vai ser a espada que vou usar na batalha de 03 de outubro, está pronta, só esperando o momento! Não vou só votar num candidato, vou combater a corrupção, a iniquidade e a falta de vergonha na cara de uns e outros, pela dignidade e soberania dessa pátria amada!
Amém!
Moro fora do Brasil, mas pelo que ví na internet desde o começo teve o mensalão (JDirceu) e o presidente disse que não sabia de nada....e agora no fim o lamaçal da casa civil?
ResponderExcluirComo é que botaram o Collor para fora?
Que façam o mesmo!
Fora P.I.G. (partido da imprensa golpista) e burguesia cansadinha da provincia de sao paulo. Agora é Dilma!!!
ResponderExcluirTem certeza pig petista!
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