domingo, 12 de setembro de 2010

AS SAIAS JUSTAS DE LULA

Com quem anda o presidente? Se fizermos um levantamento desde Waldomiro Diniz, passando pelos multipartidários 40 mensaleiros teremos um corolário de mal feitos impressionante.

As companias de Lula vivem fazendo o presidente passar por saias justas, tanto no passado quanto no presente.

Enquanto Lula se dedicava a rebater os mal feitos na Receita Federal, eis que outros companheiros aprontam e sobra para o presidente.

Na tentativa de ir à forra com o senado, Lula apoiou novos candidatos àquela casa, entre eles, no Amapá, Waldez Góes. Gravou mensagem eleitoral de apoio a Waldez, de repente, é surpreendido com a prisão do candidato pela Polícia Federal, acusado de desviar verba enviada pelo governo Lula para o ensino fundamental. Coisa da ordem de R$ 800 milhões!

A prisão Waldez e mais 2 dezenas de políticos e autoridades do Amapá chegou a formar uma carreata de carros a caminho da sede da Polícia Federal. Todos os presos são apoiadores da candidata do presidente. Mas Waldez, mesmo na prisão, continua usando a gravação de Lula no horário político na televisão!

Quando Lula já se preparava para ter que rebater isso, vem outra rebanada! E essa, bem de pertinho, ali da Casa Civil, de onde já lhe vieram as maiores dores de cabeça no governo. Essa, parece, ser uma grande dor de cabeça.

A revista Veja publica denúncia de que o filho de Erenice Guerra, ministra da Casa Civil, estaria utilizando a influencia da mãe para cobrar propina de fornecedores. Erenice Guerra sempre foi o braço direito de Dilma Rousseff, substituindo-a na Casa Civil, em razão da candidatura e com certeza um nome forte num eventual governo Dilma.

Desdobramentos vão surgir dessa denúncia, ramificações que atingem outros orgãos começaram a surgir, por exemplo, envolvendo a ANAC e seus fornecedores.

Segundo reportagem publicada pela revista "Veja" neste sábado, o filho de Erenice Guerra atuou como lobista da MTA junto aos Correios. Com sua influência no governo, segundo a revista, ele teria sido o responsável pelo contrato da cargueira com a estatal, no valor de R$ 84 milhões.

Ainda de acordo com a "Veja", a Capital Assessoria e Consultoria teria recebido comissão de R$ 5 milhões pelos trabalhos, como "taxa de êxito" - ou, o resultado positivo do lobby. Segundo a revista, a ministra, que sucedeu Dilma na Casa Civil, também teria participado da intermediação.

A oposição cobrou uma explicação da ex-ministra e candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

- Eu não tenho como avaliar. A Erenice irá se defender, se não já se defendeu. Eu não tenho como fazer avaliação de valor sobre uma matéria que tá no jornal e eu não escutei os lados. Até hoje ela tem minha confiança - disse Dilma.

"No caso do mensalão, na época do José Dirceu, o centro foi a Casa Civil. Depois, esteve Dilma e deixou lá o seu braço direito, uma pessoa muito próxima. E hoje, de novo, no centro de maracutaia é a Casa Civil", afirmou Serra.

Lula ainda não se pronunciou.

Segundo a Folha, informada de que a nova edição da revista "Veja" traria acusações contra Erenice Guerra, Dilma Rousseff, embora "em recesso" pelo nascimento do neto, disparou pessoalmente, entre quinta e sexta, alguns telefonemas na tentativa de aferir o grau de encrenca a envolver sua sucessora na Casa Civil.

Hoje há um debate na Rede TV, nos últimos debates Dilma não compareceu, mas hoje se comparecer terá oportunidade de se explicar, porém é certo que também será o alvo preferido de todos. Comparecer ou não, eis a questão!

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