Depois de lutar com uma mosca varejeira, Dilma voltou a falar da quebra de sigilo da filha de Serra.
Continua negando participação de sua campanha e motivação para isso:
"Eu não era candidata, não era pré-candidata, não tinha candidatura nem pré-candidatura", disse.
De fato, não era candidata oficial em 2009. Mas Lula a expusera na vitrine da sucessão havia quase dois anos.
E para surpresa de todos, apresentou insinuação de que Aécio Neves é que estaria por trás das violações. Disse aos reporteres para procurarem informações no jornal O Estado de Minas, onde teria trabalhado Amaury Ribeiro Jr, autor de um suposto dossiê contra tucanos, que a revista Veja denunciou que estaria de posse da campanha de Dilma.
Parece totalmente absurdo, diante dos fatos até agora comprovados. O contador Atella que falsificou a procuração de Veronica, era filiado ao PT, em Mauá.
O analista tributário Gilberto Souza Amarante, que trabalha para Receita Federal no interior de Minas Gerais e acessou dez vez os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2001.De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Amarante é um dos 276 filiados do PT que votam na cidade de Arcos, vizinha ao município mineiro de Formiga, onde o analista acessou, no dia 3 de abril de 2009, o CPF de Eduardo Jorge dez vezes em menos de um minuto.
Por todo lado que se olhe, as pistas levam ao PT. Mas porque Dilma faz um insinuação como essa? Os petistas me parecem excessivamente nervosos e resolveram atirar para todos os lados. Essa insinuação de Dilma não é crível por nenhum angulo e agrava mais sua situação, pois agora, terá que provar isso, sob pena de cair em descrédito com a opinião pública, a menos de 30 dias da eleição.
Parece que a mosca não trazia bons agouros!
Nenhum comentário:
Postar um comentário