segunda-feira, 13 de setembro de 2010

GABEIRA FALANDO DA GUERRILHA


Nesse vídeo Fernando Gabeira fala, honestamente sobre sua atuação na guerrilha. Deixa claro, que tanto ele quanto os outros que pegaram em armas contra a ditadura militar, não podem dizer que lutavam pela democracia. Gabeira diz que muitas pessoas estavam fazendo resistencia pela democracia no Brasil, mas eles do movimento armado não. A orientação era pegar em armas para lutar pela ditadura do proletariado!

Ao contrário de Gabeira, Dilma sempre afirmou que lutava pela democracia e se julga uma heroína. Porém, no caso de Dilma, os documentos que podem esclarecer com detalhes sua atividade guerrilheira, estão indisponíveis, trancados num cofre do Supremo Tribunal Militar.

É inconstitucional a decisão do presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Carlos Alberto
Marques Soares, de colocar em um cofre o processo que levou Dilma Rousseff à cadeia. Segundo o procurador do Estado doRio de Janeiro e professor-adjunto de Direito Administrativo da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e de pós-graduação da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, Gustavo Binenbojm, o artigo 5º, inciso XIV, da Constituição, garante o acesso à informação. “Processos, salvo quando estão em segredo de Justiça, são públicos para qualquer
cidadão, portanto, a decisão do Superior Tribunal Militar fere esse direito”, comenta.

É inconcebível, o trancamento desses documentos, diante da iminente eleição de Dilma, pairando suspeitas em ações como: o cofre de Adhemar de Barros e a morte do soldado Mario Kosel, destacadas entre outras.

Segundo entrevista à Folha, de Silvio Carriço, ex-agente da ditadura militar acha que Dilma "nasceu para mandar, não para ser mandada" e acredita que "Lula vai se enganar com ela"
Não se pode dizer o mesmo de Sílvio Carriço Ribeiro, 69, ex-agente da chamada "comunidade de informações" na ditadura (1964-1985) e ex-coronel da Brigada Militar: continua morando perto da casa em que Dilma viveu, na Vila Assunção, na zona sul de Porto Alegre, região onde mantinha campana para investigar a "subversiva".
O bairro de Vila Assunção cresceu espremido entre o rio Guaíba e os vizinhos Cristal e Tristeza, na zona sul de Porto Alegre. É de lá que Ribeiro assiste a Dilma na propaganda eleitoral gratuita, sorridente, tranquila, sem óculos, cabelos arrumados e com um discurso suave.

O ex-coronel relembra a Dilma que vigiou: cabelos armados, óculos de lente grossa, com personalidade forte para intervir em discussões entre esquerdistas e fazer valer sua opinião.
"Pessoas desse tipo são duras, amargas. Ela é uma mulher amarga. Não é aquilo que está aparecendo na televisão. É lobo em pele de cordeiro", diz ele.
Em 1972, depois que Dilma saiu da prisão em São Paulo, onde foi torturada por agentes da repressão por pertencer a grupos clandestinos de resistência à ditadura, a hoje candidata do PT mudou-se para Porto Alegre, onde seu segundo marido, Carlos Araújo (dirigente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, que se definia como "organização marxista-leninista de guerra revolucionária") estava preso.
À época, fazia quatro anos que Ribeiro entrara para a "comunidade de informações", forma como seus integrantes se referem aos órgãos de espionagem do regime militar. Teve como missão manter Dilma sob vigilância.
"A informação que a gente tinha é que ela era contato, esse é o termo. Mantinha contatos com gente de Minas, São Paulo, Rio. Se a polícia estava em cima de fulano, eles decidiam mandá-lo para o Sul. "Baixar" o fulano era a expressão que usavam. A Dilma acolhia essas pessoas."
Lotado no Departamento Central de Informações (DCI), o serviço secreto da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Ribeiro afirma que Dilma começava àquela época a atuar "mais como militante política do que como guerrilheira", sendo este último o período que vai de 1965 a 1970, quando ela foi presa.

Mas todas essas informações só poderão ser confirmadas ou não com os documentos que estão no cofre do STM, sem isso, ficarão no território das lendas.

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