De acordo com a assessoria, neste momento o presidente Lula tem uma demanda doméstica grande, em função das eleições, o que pesou na decisão.
Desde que assumiu o governo, em 2003, esta é a primeira vez que Lula deixa de comparecer à reunião, realizada todos os anos em Nova York, sede do organismo. Esta seria a última de seu mandato.
"Em nome da minha honra e da honra do meu país, não vou perder esta eleição, a troco de mentira e de safadeza, para quem quer que seja. Estou fazendo agora aqui o que fiz em 2005: vou às ruas para derrotá-los" , afirmou Lula.Então, pode-se concluir, que como muitos brasileiros, Lula também não acredita no que as pesquisas tem divulgado com relação à eleição presidencial. Sua disposição de correr até às ruas não se coaduna com a previsão de vitória para Dilma no primeiro turno como apregoam as desacreditadas pesquisas.
Se Lula, amedrontado com o resultado que pode sair das urnas, invoca defesa de sua honra, isso é compreensível. Mas Lula não tem o direito de invocar a honra do país, porque o país não está sendo ameaçado por nenhuma das candidaturas da oposição e seu desejo pessoal não pode ser impingido à nação toda. Milhões de brasileiros sairão para votar em 03 de outubro, contra a candidata de Lula e contra seu projeto de continuidade.
Inflado pelas pesquisas, que hora, Lula se trai, mostrando que não acredita, a levar pelas atitudes que tem tomado, parece um tanto desesperado e o presidente precisa entender que não é uma unanimidade. Aprovar seu governo em bom/ótimo não significa dar carta branca para fazer o que quiser.
O brasileiro mesmo quando não gosta de uma coisa, para se livrar do incômodo da pergunta, costuma dizer que está "bom". Portanto, essa resposta "bom" não deve ser levada ao pé da letra. Gostaria que separassem o "bom" do "ótimo", porque quem aprova realmente Lula são os que respondem "ótimo", quem responde "bom" não é nenhum pouco fanático pelo timoneiro.
Quando falou em extirpar o DEM da política brasileira, cometeu um ato grave contra a democracia. Extirpar é sinônimo de destruir, exterminar, extinguir.É um verbo digno de ser usado por Stálin ou Benito Mussolini, que aliás, fizeram exatamente isso em seus países, extirparam a democracia.
O fato, mereceu um alerta de do ex-presidente Fernando Henrique que lembrando Mussolini, disse que faltou quem o freasse e quem iria parar Lula a tempo?
Quem fala o que não deve, escuta o que não quer. Depois de ofendido por Lula, o presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, retrucou: "Aconselho o presidente Lula a não faltar com a verdade, a não inaugurar obras inacabadas e a não ingerir bebida alcoólica antes dos comícios.”
Se Lula for realmente às ruas, pode ouvir coisa igual ou pior e passar por sufoco, é bom não abusar!
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