quinta-feira, 9 de setembro de 2010

TODO PODEROSO


Um Lula cada vez mais nervoso e vociferante, berrou em altos decibéis, em Ribeirão Preto, contra seus antecessores tucanos.

Lula disse que "eles demonstram que não têm competência para governar, porque a única coisa que aprenderam a fazer foi vender o que não era deles; bem público, estradas, ferrovias". E emendou: "quando eu entrei, em 2003, eles queriam vender a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa". O que é uma mentira, Fernando Henrique sempre deixou claro que as 3 instituições citadas por Lula, nunca estiveram dentro do programa de privatizações.

"São Paulo não pode ficar na mão de tucano a vida inteira. O Século 21 merece coisa melhor, merece mais arrojo, por isso a gente não tem que vacilar", disse Lula. Arrojo com Mercadante? Faz-me rir!

"Essa gente que era metida a sabida ficava de quatro para o FMI e quem mandou o FMI embora fomos nós; hoje eles (FMI) nos devem US$ 14 bilhões". Os participantes do FMI, que nada mais é que um fundo financeiro, fazem aportes financeiros para que o Fundo possa financiar países em dificuldades. Foi o que Lula fez, aproveitando a boa maré que pegou, fez um aporte financeiro no FMI, portanto é credor como qualquer outro país que fez. O que se discute é isso, porque preferiu fazer um aporte no Fundo, ao invés de aplicar esses recursos no Brasil? Para fazer um campanha internacional de auto-prestígio e usar o argumento em campanhas eleitorais? Junto com essa meia-verdade, Lula divulgou na época que tinha pago a dívida externa brasileira, outra mentira. A dívida externa do Brasil está hoje, em pleno governo Lula, em U$ 221.000.000.000,00( duzentos e vinte e um bilhões de dólares).

Para justificar o apoio a Dilma, Lula lembrou do período em que a candidata foi presa e torturada na época da ditadura militar. "Sei o que aquela mulher sofreu, porque foi presa, torturada. Não porque ela era bandida, ela era uma heroína que lutava pela democracia e liberdade", afirmou.

Heroína de quem cara-pálida? Se fosse heroína, certamente o povo brasileiro a conheceria e não uma certa "mulé de Lula", como é mais conhecida o pseudônimo eleitoral do presidente. Seus processos da época da ditadura estão trancados a sete chaves no STM. Se fosse um histórico de heroína, certamente Lula já teria providenciado sua divulgação, quiçá, não teria incluído no currículo escolar de História do Brasil.

Lembrou da oposição que enfrentou no senado durante seu governo. "Não podemos deixar a Dilma na mão de senadores como eu fiquei", afirmou Lula, que não esconde sua mágoa com os senadores de oposição, muitos dos quais tem enfrentado a fúria de Lula na tentativa de impedi-los de se reeleger.

E para passar a régua, todos no comício usaram o neto de Dilma para fazer campanha: "Gabriel é nome de anjo que anuncia boas novas. Tenho a impressão que Gabriel veio para anunciar a vitória de Dilma Rousseff", apostou o deputado federal Michel Temer (PMDB), candidato a vice de Dilma.

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