O Irã tentou se esquivar da pressão de potências mundiais que defendem novas sanções contra o país devido ao seu programa nuclear quando fechou acordo de troca de combustível, disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, nesta terça-feira.
"Não acreditamos que tenha sido um acidente o Irã concordar com esse acordo enquanto nós avançamos em Nova York", disse Hillary, referindo-se aos esforços liderados pelos EUA por novas sanções do Conselho de Segurança.
"O fato de que tínhamos a Rússia e China a bordo e que estávamos nos movimentando nesta semana, inclusive hoje, para apresentar o texto da resolução, colocou pressão sobre o Irã, da qual eles (iranianos) estavam tentando se desviar de alguma forma", disse a secretária.
Anteriormente, Hillary havia dito que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU --Reino Unido, China, França, Rússia e EUA-- mais a Alemanha concordaram com uma resolução que seria apresentada hoje aos demais membros do CS.
O anúncio pode ser considerado como uma rejeição ao acordo fechado pelo Irã com mediação do Brasil e da Turquia, apesar de a China -- a principal potência relutante em aplicar sanções ao Irã -- ter saudado o acordo e solicitado mais negociações com Teerã.
A China e a Rússia que aparentemente apoiavam o acordo, parece que reveram sua posição.
Em briga de cachorro grande, vira-lata só leva mordida.
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