sábado, 1 de maio de 2010
EVENTO PRÓ-DILMA?
O evento do 1º de Maio promovido pela Força Sindical em São Paulo começou com discursos em favor da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ou ao menos com menção à ex-ministra.
Cinco estatais do governo Lula (Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e Eletrobras) desembolsaram R$ 2 milhões para pagar os custos das comemorações do 1º de Maio, hoje em São Paulo, das principais centrais sindicais do país, a qual comparecerão o presidente e a pré-candidata, Dilma Rousseff (PT). A título de patrocínio, as cinco autarquias do governo, do qual Dilma foi ministra até o final de março, destinaram verbas para os festejos de CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical e UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Essa é a situação em que o público se mistura com o privado. O patrocínio das estatais para um evento de trabalhadores não é ilegal, mas e se esse evento se transforma numa peça de divulgação de determinado candidato? Os discursos apresentados até agora, direcionam para a candidata Dilma Rousseff, direito de quem o faz, mas o evento está sendo pago com dinheiro público, isso não fere a Lei Eleitoral e o princípio de igualdade?
Em relação à eleição, Lula fez apenas menção indireta à pré-candidata Dilma Rousseff ao afirmar ao público presente "vocês sabem quem eu quero".
Antes dele, a ex-ministra Dilma Rousseff discursou e reiterou que tem planos de expansão para a economia e para o país.
Julgue você se isso é ou não é misturar o público com o privado?
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