sexta-feira, 4 de junho de 2010

A SELEÇÃO DO LULA


O presidente Lula tem a mania de querer ser mais notícia que a própria notícia. E não é só por vaidade, sempre procura fazer uso político em tudo que dá seus pitacos.

A bola da vez é a seleção brasileira, ou melhor, a seleção da CBF, que todos aqui no Brasil teimam em confundi-la com os símbolos nacionais, principalmente os políticos, para usarem como circo para o povo.
O "cara" quer ser dono do circo.

Lula, torcedor do Corinthians, emplacou para chefiar a delegação da CBF à Copa do Mundo, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez. Coincidência ou não, a seleção apareceu em Brasília para despedir do presidente torcedor com um esdrúxulo uniforme preto, cor do Corinhthians, em detrimento das cores verde e amarelo.

Lula também influiu na escolha do Zimbábue para um dos amistosos da seleção antes da Copa. O Zimbábue é governado por Roberto Mugabe, um dos ditadores mais sanguinários da África, mas também amigo de Lula. Também ali naquela ditadura, se oferece futebol como circo ao povo.

O presidente pretende continuar dando seus pitacos no futebol.
No início da semana, deu uma entrevista ao site Esporte Interativo. Daqui a pouco, fala novamente sobre Copa e futebol em entrevistas exclusivas para a Rede TV!(Bola na Rede) e Globo (Esporte Espetacular).

No Esporte Interativo já se meteu a vidente, prevendo que Robinho será o craque da Copa. Diante, disso, acho melhor Robinho se cuidar porque o homem tem fama de pé frio. A intenção é de uso político da seleção, principalmente nessa eleição, criando um elo entre o presidente e o time, uma espécie de identificação indissolúvel que caso a seleção vença a Copa, ele possa alinhar isso também como uma realização própria e no seu ego imenso, querer brilhar mais que os jogadores.

Já antecipou que se o time voltar vitorioso, vai imitar Vampeta da Copa de 2002, que deu cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto, visivelmente alcoolizado. Não duvido, ele já fez besteiras piores.

Por tudo isso, nessa Copa não torcerei pelo time da CBF, que aliás é uma entidade privada com fins lucrativos e nem sempre transparente, portanto nada tem a ver com o país. Ainda mais agora, passa a representar uma facção política diante de uma eleição que promete dividir o eleitorado brasileiro.

Vou ficar com Portugal!

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