sexta-feira, 15 de maio de 2009

CPI DA PETROBRÁS


Após o bate-boca de ontem entre tucanos e o democrata Heráclito Fortes (PI), o Senado criou hoje uma CPI para investigar a Petrobrás. O vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO) atendeu o pedido da oposição e autorizou a leitura do requerimento que pede uma investigação para apurar indícios de irregularidades constatadas pela Polícia Federal na empresa.
"O presidente Sarney me telefonou dizendo que era regimental a leitura do requerimento", disse Perillo. Assim, o presidente do Senado, José sarney autorizou a quebra do acordo de líderes que suspendia a instalação da CPI.
A CPI vai apurar denúncias de sonegação fiscal e repasse de royalties a prefeituras. Na questão do repasse de royalties, a figura principal é o irmão do ministro Franklin Martins. Contra ele pesam indícios de repasses ilícitos. Como Franklin Martins é muito próximo a Lula, a oposição pretende explorar o assunto. Creio que esse fato será o foco principal.
Isso causa arrepios no governo, tanto que a segunda vice-presidente do Senado, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), foi chamada para encerrar a sessão. Mas, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM) e Sérgio Guerra (PSDB-PE), subiram à mesa e deram prosseguimento à sessão. A sessão de sexta-feira é marcada pela ausencia de senadores e foi perfeita para a estratégia da oposição de pegar o governo de calças curtas. E conseguiu.
Agora os 32 senadores que assinaram a CPI tem até meia noite de hoje para retirar assinaturas, se ficar no mínimo 27 assinaturas a CPI estará irremediálvelmente instalada.

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