O uso político do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já começou em Minas Gerais, Estado onde nasceu a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nome mais forte do Planalto para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Campanha publicitária no rádio e na tv vão dizer que é o maior investimento do governo federal da história do Brasil em Minas. De novo o mote de Lula: "Nunca antes na história desse país..."
Isso faz parte da "mineirização" da candidata Dilma, que apesar de mineira de nascimento é gaúcha por escolha própria. E é também uma ofensiva contra Aécio Neves que tem a preferencia do eleitor mineiro e compõe o segundo colégio eleitoral do país.
Ante a ameaça de parte do PMDB de apoiar Serra, Lula se movimenta para fazer união com o PMDB. "Isso é um processo, é que nem casamento. Se o noivo é precipitado, ele vai de forma muito afoita para tentar conquistar, mas pode quebrar a cara e perder."
Parece que o governo Lula acabou, agora é só campanha política.
Imagine as barbaridades que podem acontecer nessa união Lula e PMDB. O que Sarney, Jader Barbalho, Renam Calheiros e companhia vão exigir? E certamente Lula atenderá.
Não podemos esquecer que a situação de negociação entre o governo Lula e outros partidos é que levou ao escandalo do mensalão. O que virá agora?
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