sexta-feira, 29 de maio de 2009

UMA NO CRAVO, OUTRA NA FERRADURA


A oposição vem aplicando golpes inteligentes contra o governo. Depois de instalar a CPI da Petrobrás num cochilo da tropa do governo, agora passa a perna de novo nos governistas, desta vez na CPI das Ongs.
Como ficou difícil para a oposição conseguir investigar na CPI da Petrobrás, por ser minoria e não ter possibilidade de ocupar nem a relatoria e nem a presidencia, aproveitaram um brecha aberta e emplacaram o senador Artur Virgílio(PSDB-AM) na relatoria da CPI das Ongs que vai poder investigar a nebulosa relação das ongs com a Petrobrás. E o presidente é o senador Héraclito Fortes(DEM-PI).

No comando dessa CPI, DEM e PSDB já se preparam para colocar na pauta a convocação do assessor especial da presidência da Petrobras, Rosemberg Pinto, responsável pelo repasse de R$ 1,4 milhão para ONG ligada ao PT que organizou festas de São João na Bahia.

Será a primeira estratégia casada com a CPI da Petrobras, onde a oposição terá dificuldade para enfrentar a tropa de choque governista.

O tucano assumiu a vaga de Inácio Arruda (PC do B-CE) na relatoria da CPI das ONGs após um erro dos governistas. Como o regimento exige que os senadores sejam titulares só de uma CPI, Arruda precisou assumir como suplente na CPI das ONGs para defender a Petrobras e a ANP (Agência Nacional de Petróleo) na outra comissão.

"O regimento é claro. Um suplente não pode ser relator, a não ser que haja acúmulo de trabalho. Não é o caso da CPI. Assim que ele [Arruda] passou a ser suplente, perdeu a função", argumentou Heráclito, que usou a prerrogativa de presidente para nomear Virgílio.

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