terça-feira, 26 de outubro de 2010

"DILMA NÃO DÁ CONTA!"

do jornalista Polibio Braga.

Não é só a lojinha que Dilma Roussef teve que fechar em Porto Alegre. O editor sucedeu Dilma na Secretaria Municipal da Fazenda, de onde ela saiu tres meses antes do final do mandato do então prefeito Alceu Collares, porque não aguentou o rojão. Deixou o caixa a zero, dívidas enormes, déficit terrível. Não tinha dinheiro nem para pagar o 13o salário de 1988. Ela disse: "Essa gente (Collares e Neuza) é irresponsável e louca". E foi embora. Nem relatório deixou. Ela entregou a prefeitura quebrada. Ao aceitar mudar da Smic para o lugar de Dilma, salvei Collares do desastre, em apenas tres meses. Foi o que me levou mais tarde à Casa Civil do governo do RS. Eu conto tudo isto em detalhes no livro "A Casa Civil".

Mais tarde, na Câmara de Vereadores, Dilma fugiu de novo: ela abandonou a Diretoria Geral, nomeada pelo então vereador Valdir Fraga, antes de terminar seu prazo de contratação, porque não deu no coro. Anos depois, na secretaria de Minas e Energia, meteu o pé pelas mãos ao incentivar a criação da Térmica Gaúcha, em Montenegro. Os sócios - CEEE, do governo estadual; Ipiranga; Petrobrás - quebraram a usina antes mesmo de começar e tomaram um prejuízo de R$ 100 milhões. Isto tudo a candidata do PT não conta na biografia edulcorada que vai para a TV, que omite também os anos de chumbo da violenta VAR Palmares, organização terrorista da qual fez parte, cuja ação mais conhecida foi o assalto aos cofres de Ademar de Barros, o avô dos atuais donos da Band TV.


Perfil : Políbio Braga (Jaraguá do Sul, 18 de junho de 1941) é um jornalista, escritor e político

Nascido em Santa Catarina, veio para o Rio Grande do Sul aos 20 anos. Foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas entre 1962 e 1963. Foi secretário da Indústria e Comércio e da Fazenda de Porto Alegre, além de secretário de Relações Internacionais e chefe da Casa Civil do governo de Alceu Collares.

Foi preso duas vezes durante o regime militar brasileiro, em 1962 e 1972. Publicou um livro sobre esta experiência, chamado Ahú, diário de uma prisão política.

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