Ao chegar no final da rua, o candidato entrou em um carro preto e interrompeu a caminhada. Poucos perceberam a ausência do presidenciável e a caminhada continou. Na rua Nova, muitos ainda esperavam pela passagem de Serra. O presidente estadual do PSDB, Evandro Avelar, era um deles. Ao ser questionado pelo Diario sobre onde estava o candidato, respondeu: “Não sei. Estou esperando ele passar por aqui.”
Segundo a assessoria do candidato, a interrupção da caminhada aconteceu porque Serra tinha viagem marcada para as 17h30. Ele seguiu para São Paulo, onde grava programa eleitoral. Na quinta-feira (27) vai a Minas Gerais e, na sexta (28), volta para São Paulo, para participar de um debate televisivo. No sábado (29), retorna ao estado mineiro.
Entrevistas
O presidenciável José Serra dedicou a parte da manhã para falar com os jornalistas. Ele participou de duas entrevistas em rádios locais e concedeu uma coletiva à imprensa. Foram várias as críticas ao PT, partido que, de acordo com ele, “tem uma central de mentiras”.
Ao falar da economia, Serra disse que, ao contrário do que se anuncia, o país tem problemas que serão acentuados no futuro. “Nosso déficit é o maior da história. Estamos pegando (dinheiro) furiosamente do exterior. Isso não é nada seguro”, disse.
A popularidade do presidente Lula e do governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também foram mencionadas. No caso presidente, Lula estaria usando a popularidade e extrapolando os limites para eleger Dilma Rousseff “a qualquer custo”. Quanto a Eduardo, para Serra, o socialista só não está do lado tucano, por pressões do PT. “Eu acho que no fundo da alma ele sabe que sim, que estaria melhor do meu lado”, falou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário