De novo não há dúvidas sobre o melhor desempenho de Serra. Dilma foi mecanica outra vez, o artificialismo do seu adestramento é patente demais, erra palavras, erra o tempo, hesita nas preposições, não sabe quando usa da ou do, começa uma frase no feminino e termina no masculino, imagino que para quem torce prá ela seja extremamente aflitivo ver sua performance.
Erraram quando mandaram-na ficar andando atrás de Serra. Se contrapôs a imagem tranquila de Serra com uma figura perambulante atrás, incomodada, com uma expressão de "sargentona" dando a impressão que a qualquer momento daria um encontrão em Serra. Ficou a imagem do queixo empinado, mãos para trás, só faltou o bigodinho de Hitler. Se Nixon perdeu a eleição por causa de uma barba por fazer no debate, Dilma hoje perdeu alguns milhões de votos. Acho que o resultado domingo será favorável a Serra, os indecisos hoje penderam para o tucano!
O primeiro bloco foi o mais quente. "O exemplo tem que vim de cima. O chefe de governo tem que começar dando exemplo escolhendo bem as equipes e punindo quando há alguma irregularidade", afirmou o tucano, ao ser questionado sobre a corrupção.
Ele ainda falou dos ataques aos órgãos de controle como o TCU (Tribunal de Contas da União), criticado diversas vezes por Lula.
Serra citou o caso dos aloprados do PT nas eleições de 2006. "Tem casos que estão insepultos que não foram feitos nada", disse.
"A corrupção no Brasil chegou a níveis insuportáveis", completou.
Também no primeiro bloco, Dilma citou o escândalo dos Sanguessugas de 2006. "Foi na área da saúde, tanto é que chamou de sanguessugas", disse. Interessante ela lembrar de um dos primeiros escandalos do governo Lula, ao invés de atacar Serra. Foi tiro no pé.O tucano afirmou que o governo encolheu "em seis ou sete" pontos percentuais as verbas para a saúde. A candidata petista disse que o Brasil tem "um problema sério de qualidade da saúde".
Quando o tema foi a educação, Serra também cutucou o governo federal, quando afirmou que "muitos Estados e municípios não estão pagando nem o piso" para os professores da rede pública porque o "governo federal havia se comprometido a pagar a diferença e não está pagando".
O presidenciável tucano voltou a propor um pacto nacional pela educação, "acima das disputas políticas e eleitorais".
"Temos que ter um entendimento que passe por cima dos partidos, de sindicatos", afirmou.
Após as considerações finais, Serra foi intensamente aplaudido, principalmente pela platéia de indecisos, que é um termometro do reflexo nas ruas.
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