A decisão do STF, acatando a ação do PT, suprimindo o título de eleitor e exigindo um documento de identidade com foto, começa a mostrar ao PT e aliados, a enrascada em que se meteram.
média nacional de 16%. O temor é que haja um considerável aumento nas
abstenções. Ninguém tem o cálculo exato, mas a avaliação generalizada é
que não é pequeno o contingente do eleitorado que não possui documentos
com foto ou que terá dificuldades para obtê-lo até a data da eleição.
Além da dificuldade de colocar para votar o eleitorado mais fiel a Lula, que são os mais pobres dos grotões desse país, a medida veio acabar também com algumas fraudes costumeiramente cometidas no interiorzão do Brasil. Os caciques municipais usavam e abusavam do fato do título de eleitor não ter foto, praticando os mais variados golpes.
em sua fidelidade dentro da cabine de votação era reunir vários títulos
e encarregar seus empregados de percorrerem as seções eleitorais
votando cada vez em nome de um eleitor diferente”, comentou Marlon
Reis, presidente da Associação Brasileira dos Magistrados e Promotores
Eleitorais e juiz eleitoral em João Lisboa (MA).
abo
eleitoral no dia da eleição. A terceira era a clonagem de um documento
autêntico, mediante falsificação. Neste caso, o alvo era os eleitores
que migraram para outros Estados e rotineiramente não aparecem para
votar. Na primeira e na última modalidade, era necessária a
cumplicidade de funcionários da justiça eleitoral.
o juiz
Douglas de Mello Martins, ocorrido em Fortuna do Maranhão.
os onze municípios mais atingidos por enchentes: Água Preta, Barra de Guabiraba, Barreiros, Catende,Correntes, Cortês, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão e São Benedito do Sul. A alegação é que essa população perdeu os documentos na enchente.
Evidente que o TRE não tem poder de decisão numa questão definida pelo STF, é um pepino difícil de torcer.
Cada Estado emite um documento, sem padrão nacional. Em muitos deles, o documento não é gratuito. Sua expedição não necessariamente é automática: às vezes, leva-se dias para se receber uma carteira de identidade. E a emissão é concentrada em poucos núcleos por Estado.
Para o primeiro turno é impossível corrigir a deficiencia de documento identidade para esses eleitores e no segundo turno, qualquer tentativa de de documentação em massa, através de partidos ou orgãos do governo deverão ser fiscalizadas e denunciadas como crime eleitoral. O cidadão tem todo direito de tirar o documento, mas desde que seja de sua própria iniciativa.
Esse fenômeno não será computado pelas pesquisas de boca de urna, mas mostrará toda sua força na apuração dos votos. Se os institutos de pesquisa relutavam em reconhecer que haverá segundo turno, com essa sangria de votos da Dilma, agora isso é uma realidade.
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