O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira decreto que acata resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que amplia as retaliações ao Irã. "O presidente fez isso de certa maneira contrariado quanto ao conteúdo, porque nós votamos contra a resolução da ONU. Não acreditamos que essa resolução que estabeleceu sanções contribui para resolver o problema", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Cadê a política "protagonista" de relações exteriores? Explodiu ou implodiu? Amorim falhou, Lula falhou! Não querem reconhecer? Não é preciso, os fatos falam sózinhos. E pior, não houve só falha, houve humilhação. Assinaram a resolução que votaram contra. E a amizade com Ahmadinejad onde ficou?
Durou muito pouco tempo, entre a euforia de Teerã, com Lula chorando e levantando os braços de Ahmadinejad e a capitulação diante da firmeza de Hillary Clinton, a força dos EUA e a resolução da ONU.
Parte da imprensa brasileira também embarcou na aventura quixotesca de Lula e Amorim. Comemoraram ao estilo ufanista: "Agora, vai! O Brasil fez o que nenhum país da ONU conseguiu, somos os "protagonistas" internacionais." Essa balela cantada à exaustão é mais ou menos igual ao barulho que se faz com a candidatura Dilma e a imprensa "vira-latas" tem pressa de reverberar.
Quem acreditou nesse barulho? Primeiro os petistas, depois cidadãos de boa fé levados a acreditar numa história que não era real. Aliás, esse governo termina, revelando uma característica marcante: a galinha canta mais do que bota ovo!
Não dá para enganar as pessoas para sempre, uma hora a casa cai!
Menos mal assim, porque se continuasse a balela, o Brasil poderia ficar pior, se Ahmadinejad acabasse por fazer a bomba.
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