“Eu quero ganhar as eleições para cuidar do meu povo, para cuidar do meu povo como uma mãe cuida do seu filho, cuidando daqueles que mais necessitam”.
O cabo eleitoral de Dilma evocou o lema da campanha do presidente dos EUA: “O Obama disse: ‘Nós podemos’...”
“...E eu digo a vocês: Nós não apenas podemos como gostamos e como queremos continuar governando este país para melhorar o Nordeste e para melhorar o Brasil”.
Afirmou que divide as obras entre as unidades da federação “como uma mãe faz”.
“Na hora em que a mãe coloca o filho à mesa e vai sentar para fritar os bifinhos que tem, se tiver cinco bruguelos e tiver cinco bifes, é um bifinho para cada um...”
“...E que ninguém ouse roubar o bife do outro. O que nós estamos fazendo é distribuindo esse bife em igualdade de condições para que todo Estado tenha o direito de se desenvolver...”
“...Para que toda região possa crescer e para que, daqui a alguns anos, o Brasil seja mais igual, o Brasil seja mais justo”.
“Não pensem que é fácil fazer as coisas...”
“...Vocês sabem que a inveja é uma doença, não tem doença pior do que o olho gordo de alguém que não conseguiu fazer uma coisa, torcer contra o outro fazer...”
“...Não tem nada, nada mais desgraçado de doença do que o preconceito, do que as pessoas terem preconceito”.
Fez uma alusão indireta a FHC, contrapondo a sua formação precária aos canudos do antecessor:
“Eu tenho certeza que o grande legado que eu vou deixar é que vocês olham para mim e falam:...”
“...'É um de nós que chegou lá, é um de nós que chegou lá e que, ao chegar lá, provou que governar é muito mais do que ter um diploma universitário'.”
“Falo aqui, companheiros, sem presunção: podem pegar os últimos 30 anos para saber se teve um presidente que colocou no Nordeste a quantidade de dinheiro que eu coloquei em oito anos”.
“Na época da política, ninguém fala mal de pobre, só fala mal de rico. Você não sabe o quanto você é xingado; você não sabe como banqueiro é odiado...”
“...Mas, depois que passam as eleições, quem é que vai almoçar com os governantes? São os pobres ou são os que foram xingados?”.
É o caso de saber quem almoça no Palácio da Alvorada: banqueiro ou favelado?
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