sábado, 7 de agosto de 2010

O HOMEM QUE DEU BENGALADAS EM ZÉ DIRCEU MORRE EM CIRCUNSTANCIAS ESTRANHAS

O escritor curitibano Yves Hublet ficou conhecido como o “Homem da Bengala”, por ter, em 2005, desferido bengaladas no então deputado José Dirceu, que estava sendo processado por envolvimento no mensalão.

Depois do episódio com o Zé Dirceu, Yves, que escrevia livros infanto-juvenis de fábulas ecológicas, começou a ter problemas aqui no Brasil e como tinha cidadania belga, se mudou para a Bélgica.

Yves foi fundador e presidente da Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes por duas gestões. Foi fundador da União Brasileira de Escritores (seção Paraná) e seu primeiro presidente. Sua primeira obra, “Artes & Manhas do Mico-Leão” foi um sucesso de público e crítica tendo sido adotada nas escolas de todo o País. “Grande Guerra de Dona Baleia” e “Planeta Água” foram livros de sucesso entre outros igualmente adotados pelas grandes redes de ensino de Curitiba e Brasília.

Ele voltou em maio para Curitiba para discutir a publicação de um livro, e antes de retornar à Bélgica foi até Brasília. Segundo o editor Airo zamoner, ao descer do avião, Huble foi preso em Brasília e ficou incomunicável. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta. Alegou-se que estava com câncer. Uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange foi quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves. O corpo teria sido cremado na capital federal.

O senador Álvaro Dias, desconfia das ciscunstancias da morte do escritor:
“A autoridade tem que esclarecer a sociedade. Por que foi preso? Qual a razão dessa prisão? Em que circunstâncias ele veio a falecer? Isso não foi divulgado. Os relatos do seu editor e amigo fraterno situam, sem deixar dúvidas, que as circunstâncias que envolvem a morte de Yves precisam ser melhor esclarecidas."

Isso me lembra a morte de Vladimir Herzog, jornalista, encontrado morto e vieram com uma história de "suicídio", desmentida depois. Só que naquela época vívíamos sob a ditadura militar, mas agora não vivemos sob uma democracia? Ou não? Pelo menos os métodos de "desaparecer" pessoas são parecidos com a ditadura militar, veja o caso Celso Daniel.

Se isso não for bem esclarecido, levantará dúvidas sobre gente dita importante e conforme o esclarecimento, terá efeito de uma bomba atômica!

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