Para evitar o desgaste provocado com a divulgação das duas versões de propostas da coligação, a coordenação de programa de governo conclui até 2 de agosto uma versão, com 13 pontos genéricos.
— Serão 13 ou 15 pontos secos, que possam ser mostrados na TV como programa da coligação. Não pode ser só a cara do PT — explicou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
— Serão 13 pontos que depois serão aprofundados em grupos temáticos. A grande referência é o próprio governo Lula — disse Moreira Franco, um dos coordenadores, pelo PMDB. Segundo o presidente do PSB, Roberto Amaral, serão retirados pontos polêmicos:
— A taxação das grandes fortunas, por exemplo, vamos continuar defendendo, mas fora do programa de TV.
Roberto Amaral cita taxação das grandes fortunas, porque isso induz a pensar em milionários, mas essa taxação na verdade pega patrimônios iguais ou acima de 2 milhões de reais, o que não é muito na classe média brasileira. Tem gente que fez sua aposentadoria em imóveis, trabalhando a vida inteira com esse objetivo e não serão poucos os atingidos pela taxação, que ao ser repetida ano a ano, consumirá todo o patrimonio.
Amaral deveria ter citado também, o controle da mídia, o controle da liberdade religiosa, a liberação do aborto, a redução de jornada de trabalho e movimentos sociais, etc, mas como ele diz, isso continuará sendo discutido entre eles, fora da vista do eleitor.
Em resumo, o eleitor da Dilma estará passando um cheque assinado para que ela preencha depois da eleição a seu bel-prazer. Isso está cheirando a confisco, não de ativos financeiros como fez Collor, mas pior, confisco de direitos!
Essa estratégia de negar tudo o que será feito, a gente já viu acontecer no Brasil e todos são pegos de calça curta. Dilma prepara uma carta aos brasileiros, igualzinho Lula fez para convencer a burguesia a votar nele. Só que, minha brava gente brasileira, Dilma não é Lula!
E é melhor se convencer disso agora, antes das eleições.
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