Em algum momento, em sua evolução, o homem descobriu que podia tirar da terra o seu alimento. Desde o século XIX, quando se estabeleceram hipóteses de como teria sido o seu desenvolvimento, foram estabelecidas quatro fases: na primeira fase, o homem foi selvagem; na segunda, nômade (sem habitação fixa) e domesticador; na terceira, agricultor e somente na quarta, se civilizou. O momento da passagem de caçador para pastor e agricultor nunca ficou muito preciso, não se concluiu exatamente qual foi, ou onde foi.
O fato é que no Brasil de hoje, a agro-pecuária tem uma importancia economica muito grande e em contra-partida, recebe do poder executivo, sinais de insegurança jurídica que deixam o setor sempre sobressaltado e desmotivado de comemorar os crescentes aumentos de produtividade.
O desenvolvimento econômico e os níveis de investimentos produtivos estão diretamente relacionados ao grau de segurança jurídica oferecido.
No setor agropecuário, o foco de insegurança jurídica está, principalmente, no tratamento dado aos casos de invasão de propriedades rurais.
E já que o crescimento do setor está vinculado às garantias jurídicas relativas ao domínio da terra, outra preocupação é a instabilidade do marco regulatório. A definição dos índices de produtividade da terra - critério utilizado para fins da reforma agrária – é uma ação exclusiva do Poder Executivo.
Seria tranquilizador o combate efetivo às invasões, com agilidade no cumprimento das ordens judiciais de reintegração de terra, manutenção de posse das propriedades e punição para os responsáveis.
E que as discussões sobre mudanças dos índices de produtividade sejam tratadas em debate amplo e democrático, no Congresso Nacional.
Mas o que se vê é o presidente e sua candidata colocar boné do MST na cabeça e posar para fotografia. O MST não produz nada, só dificuldades para o desenvolvimento do país.
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