segunda-feira, 19 de julho de 2010

A SINA DO FILHO DO BRASIL

O filme "Lula, o Filho do Brasil" corre o risco de ficar de fora do circuito de salas de cinema nos Estados Unidos.

Segundo a produtora Paula Barreto, irmã do diretor Fábio Barreto, os planos de sucesso da cinebiografia no maior mercado de cinema do mundo teriam naufragado após o acordo nuclear negociado por Brasil e Turquia com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Imagens de Lula celebrando com o Ahmadinejad teriam vinculado demais o nome do presidente brasileiro ao regime islâmico.

Ahmadinejad é conhecido por negar o Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial e prometer a destruição de Israel.

A possibilidade de o Irã desenvolver uma bomba nuclear é hoje a principal preocupação da comunidade judaica nos Estados Unidos.

"O distribuidor é judeu e nos disse que era inviável exibir o filme num cinema onde a maioria do público é de judeus", afirmou Paula, que está em Nova York para o festival Premiere Brazil, organizado pelo Museu de Arte Moderna(MoMA).

Pobre família Barreto que foi se meter com essa história.

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