O tucano considerou que Índio da Costa disse uma "banalidade" ao fazer a associação e afirmou que há evidências abundantes de que os integrantes das Farc são "sequestradores, cortam a cabeça de gente de gente, são terroristas e fazem narcotráfico" para, na sequência, afirmar que eles "vieram ao Brasil e (foram) aqui abrigados" e acusar o governo federal de ter nomeado a mulher de um deles para um cargo público. "O próprio principal assessor da presidência de relações exteriores os trata como não terroristas, no fundo companheiros meio equivocados", prosseguiu, sem citar nomes, mas numa referência a declarações do assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
Em meio às respostas, Serra ressalvou duas vezes que não estava qualificando os petistas de narcotraficantes, deixando implícito que as vinculações que vê e que não considera explicadas são de outra ordem. "Que os petistas sejam narcotraficantes isso o Índio nunca pensou e nem eu", reiterou, sustentando que seu vice disse é que "o PT é aliado a uma força que pratica narcotráfico". Depois, passou às cobranças. "Curiosamente ninguém do PT veio (explicar), e estão devendo essa explicação, inclusive a Dilma Rousseff, para dizer que eles não tinham nada com as Farc", emendou. "Você viu algum petista, inclusive a Dilma, explicando porque o PT é ligado às Farc, ou negando isso?", perguntou.
Em outra parte da pregação contra o tráfico de drogas, o tucano avisou que, se eleito, vai fazer pressão diplomática sobre países que exportam drogas para o Brasil. Serra também afirmou que o Brasil pode usar as obras de infraestrutura que faz na Bolívia para pedir que o governo daquele país deixe de fazer "corpo mole" e tome "maior atitude" no combate ao tráfico.
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