domingo, 25 de julho de 2010

GOVERNO LULA ESTUDA MUDANÇAS NA APOSENTADORIA


O governo Lula dá com uma mão e quer tirar com a outra. Depois de dar o aumento aos aposentados, inspirado nos números das pesquisas eleitorais, o governo Lula estuda medidas duras na previdencia.

Temas em pauta: aumento da idade mínima para aposentadoria, unificação dos regimes dos servidores públicos com o geral e continuação da contribuição previdenciária dos servidores inativos. Os itens mais recentes são o desconforto em relação ao acúmulo de benefícios, que praticamente só existe no Brasil, e as pensões herdadas por cônjuges.

No Brasil há 3,7 milhões de pessoas recebendo pensões por morte de cônjuge, companheiro ou ex-cônjuge. A maioria são mulheres, 3,4 milhões, em idade avançada, viúvas de aposentados, que tem na pensão sua única fonte de renda. O total de pagamentos previdenciários por morte - incluindo filhos, pais, irmãos, além do próprio cônjuge - é feita a 6,5 milhões de beneficiados.

A simples possibilidade de acabar o benefício por morte do conjuge é alarmante para milhões de brasileiros porque pode significar o desamparo de uma hora para outra. Ainda está na fase de estudos, mas conhecendo esse governo, é bom começar a protestar e botar a boca no trombone.

A outra preocupação é o aumento da idade mínima para aposentadoria por idade. A lenga, lenga agora, é que "brasileiro está vivendo mais', porisso é preciso aumentar a idade mínima! Ora, então, isso significa que querem aposentar o brasileiro sómente quando estiver à beira da morte.

Pode ser que Lula não implemente essas medidas agora, por causa da eleição, mas certamente Dilma o fará, se for eleita.

Enquanto se briga por uma aposentadoria ínfima, Lula recebe aposentadoria pela perda do dedo, outra pelos 30 dias que ficou preso pela ditadura e vai receber outra quando deixar a presidencia. Muito cômodo, não?

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